Em férias pelo Rio Grande do Norte, a nossa amiga Denise perguntou, com veemência, quem havia sido Nísia Floresta e, sem querer, me inspirou e me induziu a ler as obras da escritora. Para poder responder, fiz da forma que mais gosto, busquei fotos dos livros publicados e artigos biográficos na Internet. É fácil gostar de Dionísia, a filha de um português de Portugal, chamado Dionísio e da brasileira Antônia Freire. Nísia era uma guerreira de “mão cheia”, valente em suas palavras.
Denise, é bom falar uma curiosamente sua, que nasceu em uma aldeia de indígenas, com a benção de um xamã, e assim, mais tarde, postarei sobre essa nossa experiência. Me deixa ver como consta a sua certidão de nascimento, você é uma indígena e não sabe. Quem sabe entenda o que é a lágrima do indígena potiguar, o indígena caeté, que teve seu território invadido por colonizadores. Toda aldeia de indígenas tem um cacique, e esses sábios líderes costumam dizer que as respostas de nossas perguntas surgem com o passar do tempo.
Quando acabar a pandemia, Denise, planejaremos uma viagem com o Jader. Sou de um lugar que as pessoas tem orgulho de ali morar e pertencer. E também guardamos a ideia de que para lá pretendemos retornar. O convite para conhecer Nísia Floresta, a escritora, ainda está de pé por agora. O fato é que procurei e encontrei muitas respostas. Quando estávamos no RN, você se aventurou no Litoral Norte junto a “Fatinha”, eu e “Lu” no Litoral Sul.
Historicamente falando, quando no Ensino Fundamental, o professor de História (no 8º ano, atual 9º ano), explicou que “naquele tempo” do Brasil colônia, tempo de exploração, foi decretado e executado o genocídio das etnias indígenas. Os colonizadores prendiam mulheres e filhos dos indígenas para conquistar a rendição e o território. Foi um cenário que Nísia observou e expôs para a Europa. Escute o podcast que adicionei sobre o poema “A Lágrima do Caeté”.
Sempre que falo do Rio Grande do Norte e faço propaganda gratuita do meu estado potiguar, está relacionado à perspectiva que temos dos lugares que visitamos. Decidi chamar a praia de BARRA DE TABATINGA de BAÍA DA POETA (numa referência à Nísia), por ser a região que foi berço da admirável escritora. O lugar que mais retornamos no Rio Grande do Norte foi o município de NÍSIA FLORESTA, que não só é apenas um destino turístico. Voltamos porque meus parentes e amigos por parte de mãe são radicados na cidade. Sabe que passamos 30 dias na Rua Monsenhor Antônio Barros, perto da beira mar. Lembro que conheci o padre que dá nome a rua. O Monsenhor Barros costumava passar na casa de vovó Lourdes, mas essa é outra história para se narrar. Sair da praia em Barra de Tabatinga rumo ao município de NÍSIA FLORESTA ou no sentido inverso, pegar a BR-101 em direção ao Litoral Sul do RN, é uma viagem encantadora, pelas paisagens, pelo turismo de aventura, pelas oportunidades de se banhar nas lagoas, cachoeiras, rios e por poder respirar o ar puro que vem do Oceano Atlântico.
Nesse percurso nós paramos para fotografar o túmulo de Nísia Floresta, que à beira da estrada, RN-063. As pessoas reclamam que no lugar não há estrutura adequada para a recepção dos turistas, e eu concordo. Paramos para respirar o mesmo ar que Nísia respirou, ação que também nos inspira a escrever este post. Talvez tenha acontecido comigo. Estou na fase de ler cinco páginas por dia, para dar conta de tanto conteúdo.
Reforço a dica para que leiam qualquer e-book aqui indicado, junto a fonte dos livros e dos artigos. Todo esse post não será válido se eu não sugerir que se leia alguma obra relacionada, eis então a minha missão. Fiz um favor aos que se debruçam por este post e deixei o link para download das obras que estão em domínio público. É emocionante ler as palavras de uma pessoa tão culta e assim perceber sua força literária, que é também a nossa força e nossa voz. É preciso e urgente engajar o Brasil na leitura das obras de Nísia e traçar um plano para formar grupos de leituras aos habitantes da região do Rio Grande do Norte para reforçar o reconhecimento do trabalho da autora. Nísia é inspiração para nós mulheres que lutamos socialmente, todos os dias, por uma vaga de emprego, contra uma estrutura patriarcal socioeconômica machista. Sempre na busca por esclarecimentos para que possamos, de alguma forma, vencer o machismo, o feminicídio e o patriarcado. Quando Nísia Floresta pediu o divórcio, somou mais um padrão social rompido.
Resumindo o curriculum vitae de Nísia, ela foi professora, diretora, esposa, divorciada, viúva, mãe, poeta, poliglota, escritora e por isso é considerada primeira feminista do Brasil. Sabemos que Nísia vivenciou tempos de perseguições, aos romper os padrões da época quando pediu divórcio e por engatar-se num segundo casamento. Foi a primeira mulher a publicar artigos em um jornal em Pernambuco e escreveu livros em vários idiomas. Se hoje há a perseguição por haters, penso que socialmente ela sofreu horrores daqueles que a tinham como forasteira. A herança aos florestenses ou nísia-florestenses, gentílico e homenagem do povo potiguar, são os livros que Nísia escreveu. Quais são esses livros? Quantos são os artigos? Irei adicionar pouco a pouco o que encontro ao longo da pesquisa, sejam reportagens, teses e livros.
Eu sou potiguar, a minha mãe é de São José de Mipibu, e mora em frente a uma linha do trem que passa entre os municípios de Nísia Floresta e São José de Mipibu. Faz um bem danado rever a “Floresta de Nísia Floresta”, um dos lugares mais lindos que apreciamos. Proponho um momento de reflexão. Os lugares que ocupamos hoje existem porque Nísia Floresta, com muitas outras corajosas mulheres, lá atrás, lutaram por seus ideais de progresso, muitas mulheres comuns também fizeram movimentos para que hoje possamos ocupar cargos que antes só homens ocupavam e ainda as regravam com proibições. Sabemos que muitas mulheres não conseguem sequer completar o Ensino Fundamental ou Médio. São histórias que se repetem no berço de muitas famílias do Brasil.
Não gosto da afirmação chata de Nísia ser “uma mulher à frente de seu tempo”, ela foi uma espécie de furacão para o tempo que ela viveu.
Existe relevância em ler a obra da escritora Nísia Floresta? Acredito que Nísia Floresta precisa ser apresentada aos florestenses, ao povo potiguar, com a valia de um de seus maiores bens intelectuais. É preciso reforçar o reconhecimento das obras da escritora potiguar Nísia, também proporcionado pelo caráter esclarecedor e desbravador dos livros de Constância Lima Duarte e de muitos outros autores. Pode-se promover a leitura num Clube do Livro, pode-se criar mais projetos de incentivo à leitura das obras ou concursos de Redação anual aos estudantes do Ensino Fundamental e Médio, o que fortalece um laço com as obras da autora.
Há uma distância entre de espaço-tempo dentre os anos de 1810 e 2021. Entre o esquecimento e ausência, Nísia foi morar fora do Brasil e acabou esquecida por muitos, como pelos próprios conterrâneos. Ainda nos dias de hoje, muitas pessoas que são perseguidas, como ocorreu com Nísia, costumam pedir exílio fora do Brasil.
Graças a Dra. Constância que a memória de Nísia Floresta deu um grande passo para fora da poeira do esquecimento, e agora podemos facilmente ler seus livros e teses. Em 27 de novembro de 2021, Constância Lima Duarte recebeu o título de Cidadã Natalense por seus trabalhos de resgate à memória de Nísia, e por ser a maior pesquisadora da bibliografia de Nísia Floresta. Nossas congratulações e o devido apreço.
O senador Styvenson Valentim é autor do projeto que indica Nísia Floresta ao Livro dos Heróis e Heroínas do Brasil, Projeto de Lei (PL 1.397/2019). Não costumo tecer sobre política brasileira, mas desejo êxito ao projeto que resguarda a memória de importantes nomes de nosso país e assim , por consequência, resultar em uma força positiva para novas gerações de escritoras.
Nísia esteve nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Viveu em dois continentes, a América do Sul e a Europa, o velho e um novo mundo. Quantas cidades Nísia conheceu? O Google Maps pode ilustrar os galopes, as carruagem, os trens e os navios que Nísia esteve. Gostaria de fazer uma trajetória dos percursos de Nísia Floresta, num tempo que o transporte da época era uma mistura de Cavalgadas, Charetes, Navios.
“Que seja livre o que chegar, que seja doce o que ficar e que seja breve o que tiver de ir.”
É um pensamento que copiei no shopping Vitrine em Sampa, na loja Manarola, de uma italiana.
Será que Nísia visitou Manarola quando esteve por três anos na Itália?
Será que Nísia conheceu as Lagoas da Floresta que morava em Papary? Eu costumo frequentar a praia de Barra de Tabatinga, litoral sul do R.N. O local é cheio de golfinhos e tartarugas marinhas, além de forte presença dos pescadores. Eu REGINA NORONHA, apelidei este pedaço da praia de “Baía da Poeta Nísia Floresta”. Como existe a Baía dos Poetas, na Itália. Existe, a Baía da Poeta Nísia, no Brasil.
Fico me perguntando quais das Lagoas a cantora Nísia conheceu, em PAPARY.
[CURIOSIDADES]
Em Janeiro de 2023, o taxista Pedro Valério (ex aluno de Luís Carlos), local da praia de Tabatinga, disse que existem mais de 27 Lagoas na região de Nísia Floresta. Ele disse existem 24 Lagoas permanentes e as outras secam:
Após a Pandemia do SARS-COVID-19 estivemos no município de Nísia Floresta entre os meses de setembro e outubro de 2021, de férias por 30 dias, quase no aniversário da nobre escritora. A Tia Elza nos levou ao Museu Nísia Floresta numa manhã de sexta-feira, dia 8 de Outubro, reconhecemos no MURAL do museu fotos de muitas mulheres importantes, dentre elas duas que conhecemos pessoalmente, a Noilde Ramalho (in memoriam) e a professora Gardênia (mamãe do primo Fídias Augusto), muitas mulheres naquele mural nos representam, cada uma definidas por sua luta.
A guia explicou que o atual MUSEU não havia sido a casa de Nísia. Queria descobrir mais curiosidades sobre a escritora que nasceu no Rio Grande do Norte, e que se tornou famosa, aos trancos e barrancos, no meio acadêmico do Brasil. Lembro do Reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior mencionar Nísia, no dia da mulher em 2009.
Ainda no Museu Nísia Floresta houve demora no atendimento por parte da simpática guia. A recepção do museu tem um lavabo, que é super importante dado a características da pandemia do Sars-Cov-2. O Museu Nísia Floresta não disponibiliza os livros da autora, entretanto fomos gentilmente atendidas com a Guia/Recepcionista que nos presenteou com um cartão postal que referenciava a escritora. O meu descontentamento com o museu é por não existir ali uma forma de disponibilizar os livros de Nísia, e também não há perspectivas de quando haverá edições disponíveis. Gostaria de ler mais conteúdo e sair dali com os livros da escritora. Alô, alô, Fundação José Augusto, Secretaria de Educação, Secretaria de Turismo, compete a vocês mobilizar a publicação de mais edições dos livros de Nísia Floresta!
No tempo em que Nísia escreveu, somente os homens possuíam a legitimidade de escrever e muitas mulheres haviam de trocar de nome para publicar seus textos. Na Europa Mary Shelley usou um pseudônimo na primeira versão de “Frankenstein”. Observe que citei Mary Shelley não casualmente, que era a filha de Mary Wollstonecraft. Segundo Constância, Nísia Floresta traduziu ‘livremente’ o livro “Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher”, de título original em inglês “A Vindication of the Rights of Woman: with Strictures on Political and Moral Subjects”, um livro por Mary Wollstonecraft. Existe uma proximidade entre as escritoras que, por MUITAS razões, mascararam o próprio nome para publicar seus livros. O sentido inverso das coisas ocorreu, porque Nísia escreveu em Francês e Italiano, e hoje muitas obras de Nísia foram traduzidas, chamamos isso de globalização.
Segundo a Biblioteca do IBGE, o sítio Papari fica numa região perto de Lagoas (Bonfim, “Boágua”, Arituba, Arroz, Alcaçuz, Ferreira, Boacica, Urubu). Se Nísia Floresta soubesse que os satélites mostram mais de 20 lagoas nesta região tão rica aos nossos olhos contemplativos… Daí em diante eu consigo compreender o motivo que fez Nísia adotar o pseudônimo FLORESTA. Ao viajar na Floresta de Nísia Floresta, ao ver cada trecho na estrada RN-063, das praias do Litoral Sul do Rio Grande do Norte até chegar ao município que leva o nome da escritora, podemos entender o que a escritora Nísia Floresta tinha diante de seus olhos. Os verdes campos, coqueirais, árvores, uma região tão rica, tão bela. É possível sentir o mesmo olhar da escritora ao ver a beleza das paisagens naturais de “Papary”. Quando Nísia nasceu e morou aquilo era uma fazenda, uma região sem energia elétrica e sem estrada asfaltada. Eu não conseguiria fazer esse mesmo percurso sem ar condicionado, no forte calor do Nordeste.
O GoogleMaps faz uma perspectiva de Papari ou Papary até as praias que permeiam a região de Barra de Tabatinga, a praia das Tartarugas (repleta de falésias), Camurupim, Barreta e Malembá. Nos trajetos há ícones para carro, transporte público, a pé e bicicleta. Todas as possibilidades de trajeto podem ser percorridas em poucas horas ou até mesmo em minutos. O Google Maps não disponibiliza como seria se esse percurso fosse a galope. Seja a galope, carruagem, diligência, charrete, carroça, bonde, trem ou navio com destino à Papari /Papary, me coloco no lugar de Nísia. Seria difícil para mim de recuperar o fôlego, sob o escaldante sol potiguar. Nísia teve fôlego de ir longe, mesmo usando trajes pesados e usando o espartilho.
A escritora Nísia Floresta é representante de uma mulher corajosa, exploradora e desbravadora. Pensar em Nísia é como realizar uma viagem no tempo. Não o mesmo tempo que passamos quando viajamos entre as praias e o município que leva o nome da escritora, mas no tempo que atravessou o Oceano Atlântico, navegou por outros mares, algo que poucos tiveram a oportunidade de fazer, e traçar no mapa os mesmos lugares que Nísia percorreu quando viajou pelo Nordeste, Sudeste, Sul do Brasil e Europa.
Há 200 anos, Nísia saiu do Rio Grande do Norte, migrou para Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Europa. Foi uma nobre forasteira que traçou o mapa do Litoral brasileiro, viajou por lugares que nenhum nísia-florestense havia ousado percorrer, ainda mais por ser mulher que, naquele tempo, NÃO PODIA VIAJAR SEM A PRESENÇA do marido. Não sabemos como eram as condições de viagens quando Nísia viajou sozinha para países na Europa. Tenho curiosidade em saber como era viajar num transatlântico. Quem não gostaria de fazer uma EUROTRIP e ter o gostinho de viajar nos caminhos de Nísia Floresta? Quem não gostaria de conhecer a famosa BAÍA DOS POETAS, na Itália? Quando conhecemos a BAÍA DA POETA, no Brasil.
Ao olhar o mapa de 1851, podemos traçar no Google Maps o trajeto sequencial dos destinos que Nísia viajou: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul. Depois ela viajou para bem distante do Brasil com destino à Europa, quando migrou para a França, Portugal, Itália, Alemanha, Grécia, Inglaterra.
É desafiador aos leitores de Nísia fazer uma expedição para conhecer os caminhos que ela percorreu dentro e fora do Brasil. É preciso pegar o passaporte e visto para idealizar o “Guia dos Viajantes de Nísia”. A expedição começa na Estação de Trem Papari. Opa, não existe mais a estação de trem, há agora um restaurante no mesmo local. Pegue a BR-101, em direção ao estado da Paraíba (já fizemos esta viagem que é muito cansativa), são quase 4 horas até chegar em Pernambuco. E se for de Pernambuco para o Rio de Janeiro, quanto tempo precioso, no tempo de hoje? Pode ser voo direto, sem conexões? Não existia avião no tempo de Nísia. Eu sofro de síndrome vasovagal, e provavelmente enjoaria em uma longa viagem de navio. Seguindo o destino ao Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, pobre de nós, que pegamos voo até Floripa. São mais de duas horas saindo de Brasília (também não existia Brasília, como Capital Federal). Na sua visão, consegue deduzir os limites do Google Maps que Nísia percorreu? Posteriormente ela saiu do RS rumo ao o RJ, estado da Guanabara. A grande aventura na Europa, hoje apelidado de EUROTRIP, foi o maior sonho dessa potiguar. Não existia passaporte, desse que conhecemos atualmente para analisar. Sabemos que Nísia viajou por muitos países, na biografia que a escritora Constância descobriu e escreveu.
Para madame Perisier e Jean-Claude, bon voyage, caso inventem de percorrer os caminhos de Nísia, já que moram na Baixa Normandia. Na Europa, Nísia era conhecida como Madame de Faria ou Madame Brasileira.
Por enquanto, também serve VIAJAR ao ler os links dos artigos postados pelo pesquisador Luís Carlos Freire. A experiência de repostar os textos de Luís Carlos é uma forma de apoiar e comprovar a relevância de toda pesquisa que realizou, relacionou e relatou de forma Histórica aos admiradores da escritora. Digo mais ao professor e primo Luís Carlos, que lance um livro com todo teor de suas postagens. Quem sabe o jovem Fídias faça o percurso de Nísia Floresta, na Europa.
Relacionei os importantes livros de Dra. Constância em sequência, alguns traduzidos e adaptados Ela é a maior referência sobre a escritora no Brasil, fez uma grande descoberta e remexeu no passado de Nísia, revelando seus livros, poemas e artigos.
– “Não sabe o que Nísia fez”? Esta é a minha tradicional fofoca aos compartilhadores de fake news. Ela escreveu livros! Nísia foi provavelmente a primeira escritora a sofrer com o poder devastador das fake news no Brasil.
Os livros na sequência de edição 1833, 1859, 1847, 1849, 1850, 1853, 1855, 1857, 1859, 1860, 1865. *As novas edições estão entre os títulos com mesmo nome, alinhadas apenas conforme a sequência das obras, que são 15. Gosto de pensar a evolução da escrita conforme os anos consecutivos.
Revelo apenas a diferença das novas edições, com mesmo título. Lembrar que são 15 Obras oficialmente supracitadas.
CAPAS DOS LIVROS PUBLICADOS:
Bem-dizei pois a Providencia, minhas filhas, que vos collocou n’esta situação favoravel; e não inutiliseis os esforços, que pela vossa educação se tem feito, deixando-vos de applicar ao estudo de bons livros nas horas vagas, que vos ficarem de um trabalho proveitoso, com o qual deveis procurar intreter o vosso espirito, a fim de que a ociosidade mio o venha assaltar com os seus terriveis effeitos, e tornal-o incapaz de uma virtude, pela qual chegareis ao apogêo da felicidade. O sublime Fenelon comprehendeu bem essa felicidade, quando disse: « A ignorancia de uma donzella é causa de que ella se ache muita vez n’esse estado de indefinivel fastio do mundo, no qual não sabe em que se deva Occupar innocentemente.
“Então todas as nossas licções serão perdidas, se vos não escudardes com a Egide da modéstia, que sendo a mais bella e aromatica flor, das que compoem a coroa da virtude, dá as qualidades da mulher o verdadeiro realce, que a torna no mundo de todos apreciada.” N.F.B. Augusta
Um colégio de educação para meninas, no qual, além de ler, escrever, contar, coser, bordar, marcar e tudo o mais que toca à educação doméstica de uma menina, ensinar-se-á a gramática da língua nacional por um método fácil, o francês, o italiano, e os princípios mais gerais da geografia. Haverá igualmente neste colégio mestres de música e dança. Recebem-se alunas internas e externas. A diretora, que há quatro anos se emprega nesta ocupação, dispensa-se de entreter o respeitável público com promessas de zelo, assiduidade e aplicação no desempenho dos seus deveres, aguardando ocasião em que possa praticamente mostrar aos pais de família que a honrarem com a sua confiança, pelos prontos progressos de suas filhas, que ela não é indigna da árdua tarefa que sobre si toma. (ATENTAR PARA A REPETIÇÃO DESSE TRECHO NUM PARÁGRAFO ABAIXO).
(acesso em 27/05/2024).
→ Beta Learning #sejabeta.
fonte: (foto reprodução/divulgação LinkeIn/in).
fonte: Google . Wikipédia.
→ fotos diversas E DESENHOS - domínio público.
Nísia Floresta
fonte: (foto reprodução/divulgação/google/google).
→ fotos do selo:
SELO COMEMORATIVO
fonte: (foto reprodução/divulgação google)
→ Fatos e fotos de Natal Antiga
O MONUMENTO FICA NA ESTRADA QUE LIGA O MUNICÍPIO ATÉ A BAÍA DA POETA NÍSIA FLORESTA
fonte: (foto reprodução/divulgação google).
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◊ ANIVERSÁRIO DE MORTE DE NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, por Luís Carlos Freire (blog: sintenisiafloresta.com.br)
→ Fotos do Pesquisador professor Luís Carlos Freire
fonte: (foto reprodução/divulgação google).
FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Nísia Floresta Brasileira Augusta – uma mulher á frente de seu tempo. Templo Cultural Delfos, agosto/2021. Disponível no link. (acessado em 23/11/2021).
Disponível em: editorafi.org).
[REVISTA]
(Fundação José Augusto, Natal – RN)
Este livro a minha sogra Delma de Noronha Fonseca ganhou quando esteve em São José de Mipibu, RN. A Edição foi presenteada e enviada via ECT para Tia Elza em 2021.
Educadora, escritora, poetisa, precursora do feminismo, Dionísia Pinto Lisboa, que adotaria o pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta, nasceu em Papari, hoje município de Nísia Floresta, RN, em 1810, e faleceu em Rouen, França, em 1885.
Nascida e criada num vilarejo nordestino, filha de família tradicional, Dionísia tinha tudo para cumprir o destino reservado às mulheres de sua época: casar, procriar, criar a prole e cuidar do marido até o fim dos seus dias. Casou-se aos 14 anos mas, prematuramente, demonstrou sua forte personalidade ao se separar do marido. Casou-se pela segunda vez, teve duas filhas e enviuvou aos 23 anos de idade. A partir daí, viajou pelo Brasil, fundou colégios para meninas em Recife, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Paralelamente às atividades no magistério, escreveu para o “Jornal do Brasil”, “Correio Mercantil”, “Diário do Rio de Janeiro” e “Brasil Ilustrado”. No Colégio Brasil, que fundou no Rio de Janeiro, Nísia ensinava quase todas as disciplinas.
De espírito inquieto, desejando alargar cada vez mais seus horizontes, Nísia viajou para a Europa em companhia das filhas. Em Portugal, fez amizade com dois dos maiores nomes da literatura portuguesa de todos os tempos: Almeida Garret e Alexandre Herculano. Esteve na Alemanha, na Grécia, na Inglaterra, morou três anos na Itália e por fim radicou-se na França, onde conviveu com Alexandre Dumas pai, Lamartine, Victor Hugo e Auguste Comte. Segundo a professora Constância Lima Duarte, “por ter rompido os limites sociais estabelecidos para seu sexo e ousado viajar sozinha para o exterior, Nísia foi duramente criticada por muitos dos seus contemporâneos. Talvez por isso, parte significativa de sua obra permaneça esgotada nas primeiras edições ou escrita em língua estrangeira, sem ter sido traduzida para o português.”
Nísia Floresta escreveu 12 livros, três deles em francês e um em italiano.
Aos 22 anos, publicou “Direitos da mulher e injustiça dos homens”, onde trata, com coragem e pioneirismo, da condição da mulher na sociedade.
Nos livros subsequentes, abordaria o mesmo tema e mais: a educação, os ideais republicanos, o direito dos índios e dos escravos. Nunca deixou de interessar-se pelas grandes causas do seu tempo, como anotou Rocha Pombo.
Para Câmara Cascudo, Nísia foi a mais notável mulher de letras brasileira no século XIX.
Faleceu em Rouen, ao 75 anos de idade. Em 1954, seus restos mortais foram transladados para o Brasil e encontram-se no mausoléu erguido em sua homenagem, na cidade que lhe serviu de berço e que hoje tem o seu nome.
[Plataforma youtube]
fonte: Google. ARTIGO tribunadonorte (2021)
→ Filme "Dionísia - Poema Além da Floresta".
Elenco:
* fonte: (foto reprodução/divulgação/google/anacadengue.com.br/2022).
* Tribuna do Norte.
* tipicolocal.com.br/noticia/filme-potiguar-recria-os-primeiros-anos-de-nisia-floresta
Gostaria não encontrar livros à venda na própria cidade que leva o nome da escritora, Nísia. Questiono como aproximar os leitores que desejam conhecer as obras da escritora, de forma física?
Não há livros no próprio MUSEU, é um absurdo e descaso de quem mantém o Museu com o nome da escritora. Possuo três exemplares de livros, que atribuo à Internet e a Livraria Travessa, de Brasília, que possuíam apenas dois (2) exemplares.
Os locais da cidade conhecem realmente as obras Nísia Floresta?
Localidade: Nísia Floresta, RN – Brasil.
Localização: Rua Pref. Américo Oliveira, Nísia Floresta – RN, 59164-000
site: facebook, museunisiafloresta
→ Prefeitura de Nísia Floresta (google/nisiafloresta.rn.gov.br/nisiafloresta.rn.gov.br)
*Tiramos fotos em Outubro de 2021, ao visitamos o Museu com uma Tia, que gosta de não ser citada nem fotografada. Farei o máximo para não expor.
Museu Nísia Floresta
foto Regina Noronha ou R.N. *O Museu fica ao lado da Igreja N.Sra. do Ó, perto da praça da Cidade
[I Festival Literário de Nísia Floresta / 2017]
fonte: est. 2017, foi realizado o I Festival, promovido pela Prefeitura do município. nisiafloresta.rn.gov.br/i-festival-literario
[II Festival Literário de Nísia Floresta / 2019]
fonte: em 2019, foi realizado O II Festival nisiafloresta.rn.gov.br/prefeitura-apoiou-o-ii-festival-literario
[III Festival Literário de Nísia Floresta / Edição Virtual / 2021]
fonte: em virtude da pandemia, foi realizado a Edição Virtual, RPTV youtube
[Prêmio de Literatura Nísia Floresta / 2021]
fonte: evento promovido pelo Museu Nísia Floresta. g1, prosas, LdC “cordelista que ficou em 2º lugar”
[12º Prêmio Nacional de Redação, promovido pela Fundação Banco do Brasil, Fundação Assis Chateaubriand / 2006]
*PRÊMIO NÍSIA FLORESTA DE LITERATURA
*UM MUSEU PARA NÍSIA (fonte taquiprati.com.br)
fonte: projetomemoria, gestaouniversitaria, unirn.edu.br
Escultura em madeira
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó
Pia Batismal da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó
Fotos do Museu Nísia Floresta, visitação em 08 /10/2021.
Por ser MULHER,
por ser escritora, poeta, poliglota
por investir na educação de jovens mulheres ao fundar escola AUGUSTO para moças,
por romper padrões ao divorciar
por ser MÃE
foi criticada por uma sociedade machista que não valorizava seu trabalho, nem reconhecia sua independência financeira e autonomia.
Na Europa, havia aceitação e espaço para ela se revelar e assumir DEFINITIVAMENTE a profissão de escritora. Nísia ficaria feliz em saber que houve uma Escola para moças, a Escola Doméstica de Natal que foi fundada por uma Liga de Ensino potiguar, certamente inspirou Henrique Castriciano. Inclusive gostaria de agradecer a minha tia Elza Maria Freire, por orientar para eu estudar na Escola Doméstica, lá tive aula de etiqueta e conheci as minhas melhores amigas do Ensino Médio, Dayane Dorneles, Debora Jamile, Ellen Karla, Josueida Carvalho e Maíra Ross.
Em 2021 as mulheres, que são maestrinas ainda não tem indicação na Revista “Glamofone”, como ocorreu com Antonia Brico, por ser mulher mesmo com o aval da primeira Dama dos EUA.
Hoje em dia, mulheres ocupam posições que eram cargos de homens como piloto de avião, carro e motorista de caminhão, operárias de fábricas, etc. Quantas profissões as mulheres assumiram desde a batuta de Nísia Floresta? Ela teve coragem ao se expor e escrever, viveu para deixar uma herança para nós mulheres, um recado ao patriarcado. Seu nome ecoa na literatura e na História.
A primeira de muitas mulheres em ações voluntárias, engajadas em mudar vários padrões. A primeira em tantas profissões, sendo médica, enfermeira, advogada, juíza, professora, diretora, motorista, atleta, atriz, cantora, cineasta, fotógrafa, roteirista, jornalista, vereadora, deputada, senadora, presidente, chef (de cozinha), administradora, gestoras, CEO. O empreendedorismo é a marca da evolução do feminismo, a artesã, costureira, lavadeira, cozinheira, cantora de bar, feirante que são donas do próprio negócio.
São profissões conquistadas por mulheres além do tempo, é importante valorizar a potiguar Dionísia porque desafiou o machismo e a comunidade que a julgava e criticava por ser escritora. A sociedade dos anos de 1800 era de uma mente pequena para a grandiosidade da escritora.
Onde está Nísia Floresta em 2021?
Reconheço a força de várias mulheres dentro e fora do município de NÍSIA FLORESTA, ao assumir qualquer profissão que hoje é permitido porque o mundo globalizado evoluiu. Posso encontrar a voz de Nísia, nas versões da profissão que cada mulher ocupa. Uma força heroica da mulher e vitória do feminismo. Reconheço Nísia quando minha mãe entoa poemas junto aos amigos no sarau da varanda, na Mazapa. No sarau da VARANDA LITERÁRIA de Maria de Fátima Freire (fronteira / Rua da Estação).
Na casa de minha mamãe Fafá, que faz jardinagem e cultiva os amigos com uma mega ceia gabaritando a gastronomia potiguar com feijão verde, farofa, arroz de leite, costela “torrada”, galinha ao molho, vaca atolada, camarão ao molho ou frito, caldo com pimenta (a Letícia Massula ia amar a invenção), cuscuz com leite ou ou ovos e tomando uma cerveja gelada (“Rainiquem” com sotaque). Eu e Lu curtimos o suco fresco de caju.
Na casa da vizinha Expedita e família
Nas aventuras junto a tia Elza, a gente se vê de novo em outros Museus do Nordeste, ela ama falar dos Engenhos da região que cresceu, também fomos na Fazenda Olho D’Agua e no Museu Nísia Floresta. Ela ama nos mimar com doces potiguares, bolo, pudim e bolachas. A aventura de conhecer Manoel, Noel e Fábio, em endereços diferentes.
Nas feirantes do mercado de São José de Mipibu, os vendedores de frutas e legumes.
No mercado Mar & Sol, que encontramos a querida “Ana Bolena”
Na venda de galinha fresca das tias Bastinha e Celeida (que não encontramos em 2021)
Na venda de comida típica, carne de véspera, preparada para servir aos clientes do Mercado Público de Mipibu
Na rústica casa da Tapioca, em Barra de Tabatinga e os quitutes deliciosos como canjica na quenga do coco, cocadas, bolo de fruta pão, bolo de batata, macaxeira (aipim), milho, bolo preto, tapioca ao leite, café
No restaurante @nakasa de chef Dani Britto, uma empreendedora com uma equipe só de mulheres
No ateliê da artista Gláucia “Gentileza” e sua bike cheia de arte, cultura e experiências no trabalho de voluntariado
No encontro com os cordelistas Cláudia e Felipe, e o jovem escritor Thalysson, que Fá apresentou
Na Baía dos Golfinhos que denominei de BAÍA DA POETA NÍSIA.
Nossas amigas da Escola Doméstica de Natal, Dayane, Débora ‘Mille’, Ellen Karla, Josueira, Katzumy, Ayka, Dra. Mayra Ross. A ED surgiu porque Nísia Floresta criou Escolas para Mulheres, e o fundador da Liga de Ensino pesquisou e escreveu a trajetória de Nísia Floresta.
A Patotinha da UnB, nossas amigas do PA-DDG-UnB, Sebastiana, Aline, Fernanda Baldez, Laene, Lara e Rerê.
Quando trabalhei na UnB/SRH/Procap conheci grandes mulheres: Alicinha, Carmen, Eli, Maria Torres, Marisa Perisier, Priscila Calgaro, Rosângela Bastos, Vilminha.
Sou fã de alguns escritores próximos, Irene Lobo, Larissa Aguiar e Teresa Lima Diaz. O amigo “Betinho” é um grande escritor sergipano, mas ao lado dele tem a esposa para que tenha toda força em seu mundo literário.
Sou grata ao conhecimento de minha sogra Delma de Noronha Fonseca, que teve uma mãe professora e sabe ser professora junto aos filhos e netos. Soube ser professora dos filhos e dos amigos dos filhos, a minha vovó Lourdes que dizia “nunca conheci pessoa como dona Delma”. Sempre no dia do Professor recordamos quem são as professoras da família. “Lulu” é um dos resultados dos ensinamentos da Bisavó ‘Delminha’.
‘ITINERÁRIO DE UMA VIAGEM AO RIO GRANDE DO NORTE’
OU
‘NÍSIA FLORESTA DO SÉCULO XXI ’
Esta é a nossa versão, em fotos do ‘itinerário ao Rio Grande do Norte’, nossa versão particular e familiar do que é viver no Município chamado Nísia Floresta, RN, Brasil.
A Tia Elza disse que só falo em comida é bem verdade. Gosto de mostrar a gastronomia potiguar e provar as iguarias locais. Na melhor das expressões da romancista Elizabeth Gilbert, é bem melhor “comer, rezar e amar”.
“Comi” a gastronomia local (peixe, camarão, carne de sol, galinha cai-i-pira, farofa, feijão verde).
“Rezei” para agradecer levando flores para Iemanjá, odoya.
“Amei” cada minutinho nos caminhos de Nísia Floresta.
‘COMER-REZAR-AMAR’ em Nísia!
Re & Lu
By the way… “o termo francês gourmet: significa ‘aquele que sabe degustar e apreciar vinhos e comidas finas’. Por extensão passou a designar também o indivíduo apreciador da qualidade e do refinamento da comida.”
Monumento (tumulo) de Nísia Floresta e o famoso Baobá
Caminho de Nísia Floresta, RN-063
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Nosso ‘marlindo’♥
No Mercado em São José de Mipibu, tem feijão verde debulhado, maxixe, quiabo, e o aromático caju comprado por Fatima Freire.
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“Meu xódó é que nem noda de caju”, suco dá hora feito por Fafá
Entre São José de Mipibu e Nísia Floresta, tem uma casa amarela escondida. Na porta da minha mãe, vejo a BR-101 e o caminho da estrada para Nísia Floresta.
Uma pequena floresta na residência de Fátima Freire, um jardim secreto na Floresta de Nísia Floresta
Galinha cai-i-pira que levamos para almoçar com Fá
Gastronomia tradicional de Fafá
Bolo de Limão Sicilano, mimo de tia Elza e o Santo Pudim
Sr. Manoel que faz enxertos e revende no sítio
Restaurante Galinha Caipira Panela de Barro
Casa de Taipa
Restaurante na Lagoa de Arituba
A PRAIA QUE FREQUENTAMOS. Tabatinga, vista do antes restauranteFlutuante do Mar
Nossa fulô Damiana de Tabatinga Beach
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Dindin de R$ 1,00 (1 Real) com vários sabores de vovó Lurdinha, Danilo faz entrega de bike
Praia de Camurupim ou Tababinga (Rio Grande do Norte, Brasil)
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Sarau na casa de Fátima Freire, em comemoração ao niver de Amilton Freire
Encontro com os cordelistas Felipe, Cláudia Borges e Thalysson, na casa de Fátima Freire
Entre uma garfada e outra eu suspirei quando experimentei os pratos de Dani Brito
Casquinha de entrada
Os drinques são ótimos e a vista é impagável. A sobremesa de cocada é de suspirar.
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Troquei a letra da música de Gilberto Gil para a chef Dani por isso vou ‘nakasa’ dela. Eu cozinhei um arroz ao forno e dei uma pequena marmita, ela aprovou e tive um bom feadback
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Famoso caldo de aratu, um caranguejo que dá nas pedras e somente pescador local consegue pegar, no facho.
Restaurante @pimentacomsal de dona Lourdes, lá tem forró pé de serra
Peixe à Tabatinga do “Pimenta com Sal” por R$ 70,00
CAIPIFRUTA sem álcool de CAJU do Zeh. Suco de CAJÁ (JÁ CAIU foi mimo e trocadilho de sr. Borges) do Pimenta com Sal
Restaurante Zeh, Midway Mall
Drink no Restaurante Camarões Potiguar
Pamonha na Quenga do coco e bolo de fruta-pão da Casa da Tapioca
A quenga de pamonha é vendida sob encomenda na Casa da Tapioca: +55 84.
Tabela de preços na CASA DA TAPIOCA
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Tapioca caseira e Beiju, apelidado por Fá de pecado manero (chamei de doce pecado, novela da Globo), VENDIDO EM Nísia Floresta, RN
Barôes do Café, tapioca com carne de sol
Ficamos fãs da portuguesa, dona Panu da REAL DE 14
a Creperia Bom Pra Dedel, borda com queijo coalho
Restaurante Camarões Potiguar
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Quintal ou terreiro, Lourdinha? na casa BRASILEIRA da Rua Praia de Barreta, RN
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Cruzamento que indica as praias de Camurupim e Barreta, município de Nísia Floresta
Praia de Malembá, Litoral Sul do RN / Brasil
Rua Monsenhor Antonio Barros, Nísia Floresta – RN / Brasil
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Praia das Tartarugas, Litoral Sul do RN / Brasil
Baía dos Golfinhos, município de Nísia Floresta, Rio Grande do Norte, Brasil
Baía dos Golfinhos, que denomino Baía da PoetaNísia Floresta
A querida decoradora e florista potiguar Eliza sILVA e seu “bello” arranjo” após uma cerimônia de casamento. CONTATO 84.98805.9051 /084.99978.2824
Baía dos Golfinhos, entre as falésias e a praia das Tartarugas. Para mim é a BAÍA DA POETA (região da poeta Nísia Floresta)
“Pelejando” por um momento rainbow girl. Foto com Jarian e Aldair nos ovos da tartaruga
Quem é mais tagarela Aldair, Maroca ou Joaquim?
As placas coloridas indicam lugares importantes
Vendedor de barcos
DINDIN GOURMET na Feira de Pirangi, cremoso feito com leite e leite condensado, na feira de artesanato de Pirangi, repetimos o dindin gourmet
Artesãs em Pirangi, RN.
Princípios da reciclagem no trabalho de Gláucia
Ateilê de Gláucia “Gentileza”, RN
A “GALINHA PINTADINHA” potiguar. O apelido da nossa é Coco Chanel
Funcionária da localiza, em Natal, RN
Barracas sendo montadas, na Sexta-feira porque dia de Sábado é o dia oficial da feira de São José de Mipibu
As irmãs feirantes preparando as verduras para a Feira de sábado, tias de Thaíse que é casada com tio Meco.
O Mercado de Mipibu e o Hipermercado de Barreta
Só vamos na casa de Ana Bolena para provar e aprovar o melhor munguzá.
A felicidade mora ao lado de Ana Bolena, na praia de Barreta quando ela faz Mugunzá para nós
Queijo coalho de Jucurutu e a banana da terra, comida típica potiguar
Nosso palito de picolé do Mar lindo “marlindo” apelidado por Lulu Noronha
Arte potiguar no Centro de Convenções de Natal, Rio Grande do Norte e no shopping do Artesanato. Ao amigo “Zé Cutura” que diz assim “baxô cutura”, o terreiro tá montado.
Por fim, encontramos um CAETÉ, na Feira do Centro de Convenções, em Natal-RN / Brasil
Comprei nosso primeiro livro sobre Nísia, na Internet, livro usado, descartado pela Biblioteca do IFB. Muitos livros estão disponíveis em várias plataformas. O livro foi descartado da Biblioteca na gestão do então presidente Bolsonaro, muitos livros foram retirados das Bibliotecas.
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Em Novembro/Dezembro de 2022, retornamos ao município de Nísia Floresta. Agora tem um trem VRT.
Nossa amiga escritora ”Terê” conheceu o sarau na casa da minha mamãe Fátima, apresentou sua escrita junto aos escritores Thalison e Cláudia.
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Em Janeiro de 2023, retornamos ao município de Nísia Floresta, RN. Conhecemos o grupo de Folia de Reis ao qual a minha mãe e o Tio Meco fazem parte. Conhecemos mais amigas de “Terê”, revemos a turma da PRAIA: Maria do Socorro, Mônica não foi, Lisbela (Fortaleza)
“fim”.
Escritora ¦ Livros ¦ Publicações ¦ Cidade
While on holiday in Rio Grande do Norte, our friend Denise asked me vehemently who the writer Nísia Floresta was and without wanting to, she encouraged me to read the writer’s works. To be in a position to answer, I did it the way I like the most, I looked for pictures of the published books and biographical articles on the Internet/web. It’s easy to like Dionísia, the daughter of a Portuguese from Portugal called Dionísio and a Brazilian called Antônia Freire. Nísia was a warrior with a “strong hand [1]“, brave in her words.
Denise, it is good to speak a curiosity about her, she was born in an indigenous village, and has the blessing of a shaman to later post how that experience was. Let me know what your birth certificate says, you are an Indian and you don’t know it. Maybe you will understand what the tear of the Potiguar Indian, the Caeté Indian, who had his territory invaded by colonizers, is. Every Indian village has a kind of shaman, and the shamans usually say that the answers to our questions come as time goes by.
When the pandemic ends, Denise, we will organise a trip with Jader. I’m from a place where people are extremely proud to live, and we intend to return there. The fact is that I looked for and found many answers. When we were in Rio Grande do Norte you ventured to the North Coast with “Fatinha” and “Lu” and I to the South Coast.
Historically speaking, when in Elementary School, the History teacher (in the 8th grade, now 9th grade), explained that “at that time”, of colonial Brazil of exploitation, it was decreed to decimate the indigenous tribes. The colonizers imprisoned the wives and children of the indigenous people to conquer their surrender and dominate the territory. It was a scenery that Nísia observed and exposed in Europe. Listen to the podcast I added about the poem “A Lágrima do Caeté”.
Whenever I talk about Rio Grande do Norte and advertise my Potiguar state for free, I refer to the places we visit. I decided to call the beach at BARRA DE TABATINGA BAÍA DA POETA (referring to Nísia as the next poet), because it is the region that was the birthplace of the admirable writer. The place we return the most in Rio Grande do Norte is the municipality of NÍSIA FLORESTA, which is not only a tourist destination. We return because my relatives and friends on my mother’s side are rooted in that town. You know that we spent 30 days in Monsenhor Antônio Barros Street, by the sea. I remember that I met the priest after whom the street is named. Monsignor Barros used to pass by Grandma Lourdes’ house, but that’s another story to tell. Leaving the beach at Barra de Tabatinga towards the municipality of NÍSIA FLORESTA, or in the opposite direction, taking the BR-101 towards the Southern Coast of RN, is an enchanting trip, for the beautiful landscapes, the adventure tourism to bathe in the lagoons, waterfalls, rivers and the pure air that comes from the Atlantic Ocean.
On the way we stopped to photograph the tomb (mausoleum) that is located near the road RN-063. People complain that there is no structure in the place to receive tourists, I agree. We stopped to breathe the same air that Nísia breathed, such an action also inspirates us to write this post. Maybe it happened to me. I’m in the phase of reading five pages a day, to cope with so much content.
I reinforce the tip to read any e-book indicated here with the source of the books. This whole post will not be valid without me suggesting that you read any work of the author or related, here is my mission. I do a favour to those who seek this post, I left available the link to download the works that are in public domain. It is exciting to read the words of such a cultured person and realize her literary strength, which is also our strength and our voice. It is both necessary and urgent to motivate the reading of Nísia’s works, to draw up a plan to form reading groups for the inhabitants of the region to reinforce the recognition of the author’s work. Nísia is an inspiration for us women, who struggle socially every day, for a job position, against a macho social structure, to seek clarification so that we can somehow put an end to feminicide. When Nísia Floresta filed for divorce, it was another social taboo broken. She was not killed, but had her father murdered in Recife.
To summarise Nísia’s curriculum vitae, she was a teacher, director, wife, divorcee, widow, mother, poet, polyglot, writer and she is hence considered Brazil’s first feminist. We know that she lived through times of intense persecution, breaking the standards of the time when she asked for a divorce and when she married for the second time.She was the first woman to publish articles in a newspaper in Pernambuco and to write books. If today there is persecution by haters, I think that, socially, she suffered horrors from those who had her as an outsider. Which books? How many articles? I will add little by little what I find along my research.
I’m from Potiguar, my mother is from a town called São José de Mipibu, and she lives in front of the train line, which runs between the towns of Nísia Floresta and São José de Mipibu. It does us a tremendous amount of good to see the “Floresta de Nísia Floresta” again, one of the most beautiful places we have ever seen. I propose a moment of reflection.The place we occupy today exists, in its historical conditions, because back then Nísia fought for her progressive ideals, and other women also made movements so that today we can occupy positions that previously only men occupied, and even punished women with prohibitions. Even today we still hear in the newspapers that only one daughter of a family has gone to college, for example, Juliette Freire from Paraíba. We know that many women do not even manage to complete primary or secondary education. These are stories that are repeated in the womb of many families in Brazil.
I don’t like the annoying statement about Nísia being “a woman ahead of her time”, she was important for the time she lived in.
Is there relevance in reading the work of the writer Nísia Floresta? I believe that Nísia Floresta needs to be presented to the Florestenses, to the people of Potiguar, with the value of her greatest intellectual heritage. To reinforce the recognition of the works of the Potiguar writer Nísia provided by books by Constância and many other authors.Promoting reading at the Book Club, creating more projects to encourage the reading of the works or annual essay contests for primary and secondary school students, strengthen a bond of approximation.
There is a distance between the time of 1810 and 2021, between oblivion and absence, because Nísia went to live outside Brazil, being forgotten by many. Even today, many people who are persecuted, as Nísia was, usually ask for political exile and protection outside Brazil.
Thanks to Dr. Constância that Nísia has come out of oblivion, and we can easily read her books and dissertations. On November 27, 2021, the writer Constância Lima Duarte received the title of Citizen Natalense for being the greatest researcher on the works of Nísia Floresta. Our congratulations and appreciation.
Source: nisiadigital.com.br or Google
Senator Styvenson Valentim is the author of the project that indicates Nísia Floresta to the Book of Heroes and Heroines of Brazil, Bill (PL 1.397/2019). I don’t usually talk about politics, I just wish the project success, to result in a positive force for new generations of women writers.
Linksenado.jusbrasil
Nísia was in the states of Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul and Rio de Janeiro, two continents, South America and Europe (Old and New World). How many cities did Nísia visit? Can Google Maps record the galloping of horses, the stretches of carriage, train and ship that Nísia travelled?
“Let what arrives to be free, let what stays to be sweet and let what has to go be short.” It’s a thought I copied in the Vitrine shopping centre in Sampa, in the Manarola shop, from an Italian woman. Did Nísia visit Manarola when she was in Italy for three years?
We have been in the Nísia Floresta city between September and October of 2021, vacationing for 30 days, almost on the birthday of the noble writer.Our Aunt Elza took us to the Nísia Floresta Museum, on a Friday morning, the 8th of October, and there she was moved when she recognized on the museum’s MURAL the photos of many important women, among them two we knew personally Noilde Ramalho (RIP) and Professor Gardênia (mother of our cousin Fídias Augusto), many women on that mural represent us, each one defined by her struggle.
The guide explained that the current MUSEUM was not Nísia’s house. I wanted to discover more curiosities about the writer who was born in Rio Grande do Norte, who is very famous in the academic environment of Brazil. I remember the Rector of UnB, José Geraldo de Sousa Junior mentioning Nísia, on women’s day in 2009.
Still at the Nísia Floresta Museum, there was a delay in the service from the friendly guide. The reception desk of the museum has a restroom, which is very important due to the circumstances of the SARS-COV-2 pandemic. At the Nísia Floresta Museum, there are no books by the author available, but we were kindly assisted by the guide/receptionist who gave us a postcard of the writer. My dissatisfaction with the museum is that it does not provide the books of Nísia, there is no perspective of when they will have the editions of the works. I’d like to read more content and leave there holding books by the writer. Hello there, Fundação José Augusto, Secretary of Education, Secretary of Tourism, it’s up to you to mobilize the publication of more editions of the books.
At the time Nísia wrote, only men had the legitimacy to write, and many women changed their names to publish texts. In Europe, for example, Mary Shelley used a pseudonym in the first version of “Frankenstein”. Note that I quoted Mary Shelley not casually who was Mary Wollstonecraft’s daughter. According to Constância Lima Duarte, Nísia Floresta translated “freely” the book “A Vindication of the Rights of Woman: with Strictures on Political and Moral Subjects”, written by Mary Wollstonecraft. There is a link between the women writers who for MANY reasons changed their names to publish their books. The reverse of things occurred because Nísia wrote in French and Italian, and today many of Nísia’s works have been translated, we call this globalisation.
According to the IBGE [2]library, the Papari site is located in a region near the following lagoons: Lagoa do Bonfim, Lagoa da Boágua, Lagoa de Arituba, Lagoa do Arroz, Lagoa de Alcaçuz, Lagoa de Ferreira, Lagoa de Boacica, and Lagoa do Urubu). If Nísia Floresta knew that satellites show more than 20 lagoons in this region so rich to our contemplative eyes… From then on I understand why Nísia adopted the pseudonym FLORESTA (forest). Travelling in the Nísia Floresta forest, seeing each stretch of RN-063 road, the beauty of the beaches on the southern coast of Rio Grande do Norte until we reached the municipality of Nísia, we can understand what the writer Nísia Floresta saw. The green fields, coconut trees, vegetation, a region so rich, so beautiful. You can feel the same way the writer looked at the beauty of the natural landscapes of “Papary”. When Nísia was born and lived on a farm, it was a region without electricity or paved roads. I wouldn’t be able to make the same journey without air conditioning in the intense heat of the Northeast.
The google maps makes a perspective from Papari/Papary to the beaches that occupy the region of Barra de Tabatinga, Praia das Tartarugas (cliff region), the beaches of Camurupim, Barreta and Malembá. On the route there are information on how to get there by private car, public transport, on foot, by bike? All can be done in an hour or a few minutes. Google Maps does not have an explanation of how this route would be done on horseback. Whether on horseback, by carriage, stagecoach, buggy, cart, tram, train or ship bound for Papari /Papary, I put myself in Nísia’s shoes. It would be difficult for me to catch my breath under the scorching Potiguar sun. Nísia had the breath to go far, even wearing heavy costumes and a corset.
Nísia Floresta city – RN / Brazil
The writer Nísia Floresta is representative of what is understood by a courageous woman, explorer of new horizons, trailblazer. Thinking about Nísia is like taking a trip back in time. Not the same time that we spend when we travel between the beaches and the town that bears the writer’s name, but time that is capable of crossing the Atlantic Ocean and sailing on other seas. Something that few dare to trace on a map, the places she travelled when she travelled through the Northeast, the Southeast, the South of Brazil and Europe.
Two centuries ago, Nísia decided to leave Rio Grande do Norte, and migrated to the state of Pernambuco, then to Rio Grande do Sul, then to Rio de Janeiro and finally to Europe. She was a noble stranger who traced the map of the Brazilian coastline, she travelled to places that no nisiaflorestense had ever been before. At that time, a woman could NOT TRAVEL WITHOUT the presence of a man. We do not know how the travelling conditions were when she travelled alone to countries in Europe, I am curious to know what it was like to travel on a transatlantic liner. Who wouldn’t like to do a EUROTRIP and have the pleasure of travelling in the ways of Nísia Floresta? Who wouldn’t like to know the famous BAY OF THE POETS, in Italy? When we know the BAÍA DA POETA, in Brazil.
Add the world map, which Mr. Líbano sells a copy for R$50 in the MASP Antiques Fair, São Paulo. The map we didn’t buy, hand-drawn, he sells for R$600. The idea is to bring geographical/cartographic photography closer to the way Nísia saw Brazil. The goal is to show how the map of Brazil was thought, in the years that the writer returned from Europe, to take care of her mother Antônia Clara Freire, in Rio de Janeiro, RJ.
Example: Retro Brazil poster, Brazil Map 1851
Looking at the map of 1851, we can trace on Google Maps the route of the destinations that Nísia travelled to: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul. Then she travelled far away from Brazil to Europe, when she emigrated to France, visiting nearby countries such as Portugal, Italy, Germany, Greece, and England.
It is challenging for Nísia’s readers to go on an expedition to learn about the pathways she travelled in and out of Brazil. It’s necessary to get a passport and visa to create the “Nísia Travellers’ Guide”, the expedition begins at the Papari Train Station. Oops, no more train station, instead there is a Restaurant in the same place. Take the BR-101, towards the state of Paraíba (we have already made this trip which is very tiring), it’s almost 4 hours until you arrive in Pernambuco. If you go from Pernambuco to Rio de Janeiro, how much precious time, in today’s time? Can it be a direct flight, without connections?
There was no aeroplane in Nísia’s time. I suffer from vasovagal syndrome, so I would easily get seasick on a long flight. Following the destination to Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, poor us, who take the flight to Floripa, it’s another two hours from Brasilia (there was no Brasilia, either, as Federal Capital). She then left Rio Grande do Sul for Rio de Janeiro, the state of Guanabara. The great adventure in Europe, today nicknamed EUROTRIP is the biggest dream of this Potiguar. There was no passport, the kind we know today to analyse. We know that Nísia travelled through many countries, in the Biography that the writer Constância discovered and wrote.
For Madame Perisier and Jean-Claude, bon voyage, should they decide to travel the paths of Nísia, as they live in Lower Normandy. In Europe, Nísia was known as Madame de Faria or Madame Brasileira.
For now, it is also possible to TRAVEL when reading the links of the articles posted by the researcher Luís Carlos Freire. The experience of reposting Luís Carlos’ texts is a way to support and prove the relevance of all the research he has done, related and reported in a scientific and historical way to the admirers of the writer. I would like to say more to the professor and cousin Luís Carlos, that he must launch a book with all the content of his posts. Who knows, maybe the young Fídias will follow Nísia Floresta’s path in Europe.
I have listed Dr. Constância’s important books in sequence, some translated and adapted. She is the greatest biographer and consultant regarding the writer in Brazil, she made a great discovery and delved into Nísia’s past, revealing her books, poems and articles.
“How come you still don’t know what Nísia did”? This is my traditional gossip to the fake news sharers. Nísia wrote books. Nísia was probably the first writer to suffer from the onslaught of fake news in Brazil.
This post allows you to access the link of the works by the author Nísia Floresta Brasileira Augusta in PDF format to download, to show the available books just click on the file.
BOOK COVER – NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA
RIGHT OF WOMEN AND INJUSTICE OF MEN by NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA (1862).
Extra sources:
Thesis by Catarina Alves Coelho, University of São Paulo: teses.usp.br
Paper by Isabela Candeloro Campoi: scielo.br
Thesis by Maria Ferdinanda Silveira Soriano da Cruz, UFRN: docplayer
Thesis by Genilson de Azevedo Farias e Lucicleide da Silva Araújo (co-author): docplayer.com.br
SPEECH ADDRESSED TO HER PUPILS by NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA (1847).
Source: Luso-Brazilian Digital Library bdlb.bn.gov.br/acervo
Free access to the book: objdigital.bn.br
It is thrilling to read Nísia’s words, this is my favourite part:
“Therefore, my daughters, give thanks to Providence, which has placed you in this favourable situation; and do not render useless the efforts which you have made for your education by failing to apply yourselves to the study of good books in the spare hours which remain to you from fruitful work, with which you should try to entertain your spirit, in order that idleness may not strike it with its terrible effects, and make it incapable of the virtue by which you will reach the apogee of happiness. The sublime Fenelon understood this happiness well, when he said: “The ignorance of a lady is the cause of her often finding herself in that state of hopeless displeasure with the world, in which she does not know what she should innocently occupy herself.””
Another very special passage:
“Then all our lessons will be lost, if you do not shield yourselves with the aegis of modesty, which being the most beautiful and aromatic flower, of those which compose the crown of virtue, gives the qualities of woman the true enhancement, which makes her in the world of all appreciated.” – Nísia Floresta
It is necessary to understand the geniality of Nísia, when she created the Colégio AUGUSTO, she left a little seed planted that was later rescued by Henrique Castriciano, founder of the Domestic School of Natal, and also other Schools were founded in Brazil. I am an ex-student of the DOMESTIC SCHOOL OF NATAL – Rio Grande do Norte, of the Esmeralda Room, together with Dayane, Ellen Karla, Katzumy (from the state of Maranhão), Débora Jamile (from the city of Piripiri, Piauí), Josueida and Maíra (from the city of Serra Talhada, PE), me, Regina (“from Brasilia”, because I lived in Brasilia, but I am POTIGUAR, born in RN).
Nísia founded two Schools for Women, in Rio Grande do Sul and Rio Grande do Norte, she was visionary and autonomous. It is more than deserved that her name is in the Book of Heroes and Heroines of the Homeland, as suggested by the project of Senator Styvenson Valentim. I talked to the friend Alessandra who promised to follow the progress of the process. I told her that they mention Henrique Castriciano who founded the Domestic School (Natal, RN) and Mr. Dr. Wenceslau Braz (Brazópolis, MG). But few report that Nísia Floresta Brasileira Augusta (because she was a woman) founded two DOMESTIC SCHOOLS, well before them!
See the excerpt from the book THE POWER OF WOMEN AND THE WOMEN OF POWER IN SEARCH OF EQUALITY, parameters of the Augustus College, which are the same educational parameters of the Domestic School, in practice. We had classes on etiquette, sewing, cooking, domestic education in general terms.
There was the nursery, Practical House, Sports, English, besides the traditional educational grid Geography, History, Mathematics, Portuguese, Literature, Chemistry and Physics. The teachers were: Georgia Advincula, Franci (Natalia’s aunt, my cousin Marcos’ girlfriend), Ninita, May, Margarida, and three others that I can’t remember their names. It is a centenary school of women educators. The year I studied there I was awarded the prize for best pupil of the year by Mrs. Noilde Ramalho. I remember because I won a perfume from the Principal and the year before that my friend Maria Aura Aguiar Luz won the prize. She said something like “being a good student was not just about getting good grades, it was about respecting the teachers”… In the year that we studied at the Domestic School, former President Fernando Henrique Cardoso had dinner at the Domestic School. Folha de S. Paulo published an article on 20/05/1995.
Page 167 of the book MULHERES / THE POWER OF WOMEN / AND THE POWER WOMEN IN SEARCH OF EQUALITY:
Rio de Janeiro, where, a year later, she founded the Colégio Augusto, in memory of her deceased companion. In the advertisement she had published in the Jornal do Commercio, on January 31, 1838, she exposed the novelty of education for women that she proposed:
A college of education for girls, in which, besides reading, writing, counting, sewing, embroidery, marking and everything else that goes to the domestic education of a girl, the grammar of the national language will be taught by an easy method, as well as French, Italian and the more general principles of geography. There will also be music and dance teachers in this school. Both boarding and day pupils are accepted. The headmaster, who has been engaged in this occupation for four years, exempts herself from entertaining the respectable public with promises of care, assiduity and application in the performance of her duties, awaiting the occasion when she can practically show the parents who honour her with their trust, by the rapid progress of their daughters, that she is not unworthy of the arduous task she takes upon herself.
REFERENCES ABOUT THE DOMESTIC SCHOOL OF NATAL:
HUMANITARIAN BOOKLET by NÍSIA FLORESTA (foreword Maria da Conceição Lima Alves ; notes Maria Helena de Almeida Freitas, Mônica Almeida Rizzo Soares. – Brasília : Federal Senate, 2019. 119 p.).
Source: brasildefators.com.br
Bookstore of the Federal Senate R$ 10.00 livraria.senado.leg.br
Description:
Opúsculo Humanitário (Humanitarian Booklet) is the third volume of the collection Escritoras do Brasil (Women Writers of Brazil). It brings together texts by the potiguar educator, writer and poet Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudonym of Dionísia Gonçalves Pinto, a pioneer in feminist education in Brazil, with a leading role in literature, journalism and social movements. In Opúsculo Humanitário, published in Rio de Janeiro in 1853, we find the synthesis of Nísia Floresta’s thoughts on female education. It is a collection of 62 articles published in the Rio de Janeiro press after her first trip to Europe. The initial texts trace a history of the feminine condition in various civilizations, from classical antiquity to the 19th century.
For Nísia, the material and intellectual development of a country is associated with the place that is occupied by women in society. Regarding Brazil, the educator states that the education of girls would mean the access of the Brazilian nation to the roll of modern civilizations. Nísia Floresta’s anti-slavery is also evident in her references to domestic relations and their reflection in the education of girls. According to her, the rough treatment given to slaves and even to wet nurses by their masters was a terrible example of “revolting ingratitude. However briefly, Nísia Floresta mentions in the Humanitarian Booklet the movement to encourage breastfeeding. In the last part of the book, the author criticizes the schools and the education in Brazil, making use of official data, positioning herself contrary to the government about the lack of educational direction, especially in the education of girls. The collection Escritoras do Brasil (Women Writers of Brazil), coordinated by the Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho, of the Federal Senate, is intended to divulge the intellectual work of women writers who have little presence in the national literary canon.
E-book in Public Domain: opusculo_humanitario
HUMANITARIAN BOOKLET by NÍSIA FLORESTA (Ed. Atual. / with introductory study and notes by Peggy Sharpe-Valadares. – São Paulo : Cortez ; [Brasília, DF] : INEP, 1989. – (Biblioteca da educação. Série 3 ; mulher tempo, v. 1).
Public Domain: dominiopublico.gov.br
HUMANITARIAN BOOKLET by NÍSIA FLORESTA (Typographia M. A. Silva Lima. 178 p, 1853).
BRAZILIAN LIBRARY GUITA AND JOSÉ MINDLIN: digital.bbm.usp.br
Scan in perfect condition for reading:
Download in PDF: digital.bbm.usp.br
Fundação Biblioteca Nacional – FBN / Literary Documents Series facebook
BN Digital: objdigital.bn.br
ITINERARY OF A TRIP TO GERMANY by Nísia Floresta. (Translation by Francisco das Chagas Pereira)
Article from UFRN, authored by Márcio de Lima Dantas Language Department – Federal University of Rio Grande do Norte, contact: [email protected] / artigo
Source: blogletras.com
THREE YEARS IN ITALY FOLLOWED BY A TRIP TO GREECE by NÍSIA FLORESTA (Translation by Francisco das Chagas Pereira)
(part I)
THREE YEARS IN ITALY FOLLOWED BY A JOURNEY TO GREECE by NÍSIA FLORESTA (Translation Maria Selma C. L. Pereira; graphic design, layout and cover Hanna Andreza Fernandes Sobral; linguistic revision Rodrigo Luiz Silva Pessoa, Gilson Gomes de Medeiros. – Natal: IFRN, 2018. 378 p. il. ).
(part II)
Memory – Institutional Repository of IFRN (Federal Institute of Rio Grande do Norte)
Source: memoria.ifrn.edu.br
E-book: memoria.ifrn.edu.br
Preface:
“In Three years in Italy followed by a trip to Greece, Nísia Floresta provides a space for the traveller. In this work there is nothing invented, everything happened for real – the best memories, the breathtaking landscapes, seeking to share with her readers the most affectionate travel memories. For Nísia, a good traveller is one who is open to the unexpected, that is, to living.” – Diógenes da Cunha Lima (writer and president of the Academia Norte-rio-grandense de Letras).
“Nísia Floresta passou mais de duas décadas na Europa e conviveu com grandes escritores, dentre eles, Augusto Comte. Escritos desse período foram publicados originalmente em francês. É o caso de “Três anos na Itália”, em duas partes, a primeira traduzida por Francisco das Chagas Pereira em 1998. A segunda parte lançada agora foi concluída por Selma Pereira, esposa do professor, após a morte”. tribunadonorte
Fídias, pode traduzir?
DEDICATION OF A FRIEND – THE INACCABATE ROMANCE by NÍSIA FLORESTA BRAZILIAN AUGUSTA (Weblog., 2019).
Description:
By publishing, in 1850, two of the four planned volumes of Dedication of a Friend, the first Brazilian feminist, Nísia Floresta, became the also the first Brazilian writer to venture into the genre of the novel. This story has never since been re-edited or had its text updated. The golden closing of the trilogy of the “model of the maidens”, Nísia’s feminine ideal promoted in her schools for girls, the story displays the author’s rich culture and her humanist approach to indigenous, racial, social and political issues. A special chapter features a linked bibliography about Nísia, with news about her life and work.
CINTILATIONS OF A BRAZILIAN SOUL by NÍSIA FLORESTA (Weblog., 212 pages).
Description:
The book brings together five essays: Brazil, The Abyss under the Flowers of Civilization, The Woman, Magnetic Journey and Tour of the Luxembourg Garden.
FRAGMENTS OF AN INEDIT WORK by NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA (UnB Publisher., 2001).
Source: editoraunb
Description:
OCTOBER 12TH, 1810. On the outskirts of Papary, a village in the then-capitania of Rio Grande do Norte, Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudonym of Dionísia Gonçalves Pinto, daughter of Antônia Clara Freire, Brazilian, who was a mix of Portuguese and Indian, and Dionísio Gonçalves Pinto, a Portuguese sculptor and lawyer who had settled in Brazil. Slowly groping her way through geography and history, mapping her own trajectory, Nísia Floresta was a journalist, translator, writer, educator and sociologist. Humanist, she was an abolitionist and republican, defending the freedom of religious cults and the federation of provinces. A feminist theorist, she germinated the first seeds of feminism in Brazil. For Nísia – difficult to dissociate the educator from the feminist theorist, a historical reference when we talk about feminism in the country -, education would be the most important and effective instrument of humanization and socialization of women, making them aware of their role in society, in addition to being a sine qua non condition for the conquest of their emancipation, freedom and citizenship. Living for 27 years in Europe, she died in Bonsecours, France, on April 24th, 1885. In 1954, almost seventy years later, her remains were transferred to Papary, which, by the way, was already called Nísia Floresta (decree-law of December 23, 1948), where they rest to this day in the mausoleum built in her honor.
VARIOUS EDITIONS AND BIOGRAPHIES ABOUT NÍSIA
NÍSIA FLORESTA, by Constância Lima Duarte (Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. 168 p.: il. – Educators Collection), Free book
This eBook was converted to digital format by a community of volunteers. You can find it for free online. The purchase of the Kindle edition includes the cost of wireless delivery
LETTERS: NÍSIA FLORESTA E AUGUSTO COMTE, organized by Constância Lima Duarte (EDUNISC, Editora Mulheres 102 p., 2002).
Source: livralivro, Google
Description:
Nísia Floresta and Auguste Comte, organized by Constância Lima Duarte, translated by Miguel Lemos and Paula Berinson is a co-edition of EDUNISC and Editora Mulheres and presents the correspondence between the Brazilian writer Nísia Floresta (1810-1885) and the French philosopher Auguste Comte (1798 – 1857). This correspondence, which for the first time is translated and collected in a publication, could be considered, in a hasty reading, only courtesy manifestations of thanks, expressions of sympathy or news about health. But it reveals much more, mainly a rare opportunity to know them a little more and to catch a glimpse of the particularities of the friendship that united them, made of admiration and intellectual respect, revealing numerous details, both biographical and related to positivist thought.
THE TEARDROP OF A CAETÉ by NÍSIA FLORESTA (1860).
Publisher Sarau das Letras for R$40,00 (Edition updated with Postface and Notes by Constância Lima Duarte)
Source: editora, edisciplinas.usp.br
Version in Italian: books
Virtual Book Launch: “A lágrima de um Caeté” (Nísia Floresta): youtube
Description:
The Teardrop of a Caeté brings together two romantic tendencies – the indigenous question and political-social conflicts, in dealing with the defeat of the liberals in the Praieira Revolution, which occurred in Pernambuco in 1848. The poem laments both the decimation of the indigenous peoples and the melancholy end of the revolution, from the same perspective: that of the oppressed by the power of the dominant.
Nísia Floresta slideshare: slideshare
Project Poesia Ilustrada (2015)
LISTENING READING – podcast A LÁGRIMA DE UM CAETÉ, by NÍSIA FLORESTA: :podtail.com/en/podcast/leitura-de-ouvido
He was a caeté, who wandered in the land God gave to him, where homeland, wife and children he packed and defended!
NÍSIA FLORESTA LIFE AND WORK by Constância Lima Duarte (Weblog ., 2008)
NÍSIA FLORESTA VIDA E OBRA, de Constância Lima Duarte(books UFRN, Editora Universitária. 365 páginas, 1995)
NÍSIA FLORESTA, THE FIRST FEMINIST IN BRAZIL, by Constância Lima Duarte (Weblog skoob., 2005)
Description:
Sometimes destiny sets up a meeting. This is what happened between Nísia and Constância even though Nísia was born at the beginning of the 19th century and Constância lives in the 21st century. Time made no difference. Nísia was “discovered” by her biographer two centuries apart thanks to the love they both had for equality between women and men and for freedom. Nísia lived in a period when women in Brazil were considered to be mere objects in a drawing room, in many families these women did not even sit at the table, they were considered to be people without understanding. It is true that even today there are those who consider that women are not endowed with intelligence and knowledge. The two women met for the objectives of their feminist struggles. Constância, with persistence, unveiled the international trajectory of Nísia, the Brazilian, who founded and directed for eighteen years a school for girls in Rio de Janeiro where the concern was knowledge and not the manual arts, so valued at the time. Constância gradually unveiled the many roads Nísia had travelled: France, Italy, Germany, Portugal, England, Greece. Nísia turned her journeys into books that emphasised the political revolutions in those countries. Nísia was a Brazilian “traveller” who wrote about the outside world. She attended, wherever she was, classes in the great universities and thus she met and made intense friendship with Auguste Comte in Paris. Wise, in her writings she talked about the family, girls’ education, politics and women’s emancipation. Constância Lima Duarte has dialogued with Nisia’s books and articles for more than 20 years. Some of this dialogue can be found in this book. (Source: Eva Alterman Blay. Coordinator of NEMGE/USP).
Picture of the book
NÍSIA FLORESTA PRESENTE – UMA BRASILEIRA ILUSTRE by Constância Lima Duarte (Weblog skoob., 2019).
Public Domain e-book: issuu
(consta ao final a capa de várias edições publicadas por Nísia Floresta)
ESSAYS – NÍSIA FLORESTA by Nísia Floresta Brasileira Augusta (Coleção Precursoras, 2021).
Study and Notes by Constância Lima Duarte
Contains three essays:
Source: ditalivros.com.br
WOMEN’S RIGHTS AND MEN’S INJUSTICE, by Nísia Floresta Brasileira Augusta (Introduction and notes by Constância Lima Duarte, 1989, fourth edition).
PDF version:scribd.com, oportaln10
WOMEN’S RIGHT AND MEN’S INJUSTICE, by Nísia Floresta Brasileira Augusta (Moiras Publishing House)
Transcription of the text, presentation and notes by Constância Lima Duarte
Source: skoob, editoramoiras.com R$ 30,00 (sold out)
Description:
Nísia Floresta Brasileira Augusta is considered one of the precursors of Brazilian feminism. The writer was born in the interior of Rio Grande do Norte in 1810 and wrote, among other works, the book “Rights of Women and Injustice of Men” in 1832.
It was initially registered as a free translation of the French version of “Vindication of the rights of woman”, by Mary Wollstonecraft. It was only in 1996 that it was found to be closer to the work “Woman not inferior to man”, by Sophie (pseudonym of Mary Wortley Montagu).
NÍSIA FLORESTA – A WOMAN AHEAD OF HER TIME, Projeto Memória, (Constância Lima Duarte Nísia Floresta: uma mulher à frente do seu tempo: fotobiografia / Constância Lima Duarte; illustrations by Luiz Fernando Ricardi. Brasília: Mercado Cultural, 2006. 120 p.).
Source: projetomemoria.art.br/NisiaFloresta
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The author of the biography Dr. Constância and the researcher Luís Carlos Freire participated in the project MEMÓRIA about Nísia Floresta in 2006.
Bibliography in the Public Domain – photobiographical book: projetomemoria.art.br/NisiaFloresta
NÍSIA FLORESTA – A woman ahead of her time (Ulisses Foundation., 2016).
Source Fundação Ulysses Guimarães: programadeformacao.org.br
Book in PDF – Digital Archive of the Ulysses Foundation: fundacaoulysses.org.br
NÍSIA FLORESTA – MEMORY AND HISTORY OF THE INTELLECTUAL WOMAN OF THE XIX CENTURY by Laura Sánchez, Rute Pinheiro (Editora Epígrafe, 2018 year, R$ 40,00).
Source: shopcons, identidade85, nisiadigital, g1, estantevirtual
RCI Interview “Entrelivros 01 – Nísia Floresta”: youtube
Description:
This book is a noble and at the same time pretentious initiative, which aims to contribute to the rescue of the intellectual history of women in the 19th century, the period from which women began to appear as an object of study in historiography. At that time, while intellectuality was reserved only for men, the Brazilian writer and educator Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885), considered, by gender studies, one of the first Brazilian feminists, revealed herself as a woman ahead of her time, with a daring dialogue in a patriarchal society, in defense of the most disadvantaged and of women’s right to education.
NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA by Zélia Maria Bezerra Mariz (Editora Universitária, 1982 – 54 pages).
Source: books or estantevirtual.com.br
(Por R$75 – R$R150)
NÍSIA FLORESTA, O CARAPUCEIRO[3] E OUTROS ENSAIOS DE TRADUÇÃO CULTURAL by Maria Lúcia Carcia Pallares Burke (Weblog., 1996).
NÍSIA FLORESTA AN UNKNOWN BRAZILIAN – FEMINISMO, POSITIVISMO E OUTRAS TENDÊNCIAS, de Paulo Margutti (Weblog., 2019)
Source: editorafi.org
Description:
The idea for the present book emerged from relatively fortuitous circumstances. We were writing the second part of our History of Brazilian Philosophy, relating to the first half of the 19th century. Nísia Floresta was on the list of intellectuals to be considered for the period. It turns out that information about her is very limited in the available bibliography on the history of Brazilian philosophy. In general, the researchers who have worked on this issue make no mention of her. This is surprising, as we are dealing with an intelligent, cultured and quite independent woman in her actions. She was able to break her marriage at only fourteen years of age; to unite later with a law student; to acquire, perhaps partly as an autodidact, a humanistic culture far above the average not only of women, but also of men of her time; to publish books and articles with philosophical content in the national press, dealing with burning issues in the country, such as female education, slavery, the situation of the Indians, government repression of liberal uprisings and the defence of Brazil’s image in confrontation with European civilisation; of founding and directing a college for girls, using a reformist pedagogy in relation to feminine education; of travelling through Europe for many years, making erudite and sometimes refined analyses of the regions she visited; finally, of making friends with Auguste Comte, who held her in high regard and even thought of the possibility of her leading a positivist salon in Paris. Despite possessing so many interesting attributes, she remained ignored among us until more recently.
SEEKING THE LIGHT OF NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA by Maria Simonetti Gadêlha Grilo (Weblog albertolopes, Natal – RN, 1989).
NÍSIA FLORESTA – FROM THE NINETEENTH CENTURY TO THE PRESENT TIME by Daniela Polizel (Weblog issuu. ISSUU, 2014).
Pictures of the dossier:
Description:
Dossier made based on research about the Brazilian writer Nísia Floresta, under the guidance of the teacher Márcia Abreu in the subject Topics in Research XLVI: Literary Historiography III in the second semester of 2013 in the undergraduate course in Literature at the State University of Campinas.
MAGAZINE ESTUDOS FEMINISTAS by Rachel Soihet (Editora Universidade Federal de Santa Catarina, 2005)
NÍSIA FLORESTA – LIFE AND WORK
Fonte: redib.org, refe.paginas.ufsc.br
CLÁSSICOS BRASILEIROS uma seleção de autores com obras em domínio público (Fundação Biblioteca Nacional / Imprensa Oficial do Estado de São Paulo., RJ 2011)
This catalog is an adaptation – with inclusion and exlusions of some writers – of the Brazilian authors concise guide, prepared by Alberto Pucheu and Caio Meira, translated to English by Ernesto Lima Vera and Mariézer da Silveira e Sá, and published in 2002 by the National Library Foundation and The Press Office of the State of Sao Paulo. Printed in Brazil
Source: impresaoficial.com.br / impresaoficial
E-book: yumpu.com page 95
WOMEN OF BRAZIL – THE UNTOLD STORY by Rezzutti, Paulo, 1972- Women of Brazil: the untold story / Paulo Rezzutti. – Rio de Janeiro: LeYa, 2018. : il. Includes index ISBN 978-85-441-0705-8 1. Women – Brasil – Biography. I. Title. II. Series.
E-book in PDF format: eventos.uece.br eventos.uece.br/siseventos/processaEvento/evento/download
Description:
Women of Brazil – The Untold Story recovers the story of more than 200 women from a huge diversity of eras who have had their biographies altered, distorted or who simply did not even appear in conventional records. After demystifying the figures of the emperors Dom Pedro I and Dom Leopold. Pedro I and Leopoldina, writer and researcher Paulo Rezzutti dedicates himself to women known or ignored by Brazilian history: from warriors to villains, from women of power to artists. It also sheds light on little-known trajectories of indigenous and enslaved black women and moves forward to the present day, with women like Marielle Franco, the Rio de Janeiro city councilwoman assassinated in March 2018 for “daring” not to be invisible. The book arrives at a time when the discussion about the role of women in society is intensifying, surprising the reader by re-presenting events in Brazilian history with female characters finally reinserted in the prominent roles they were denied by the official narrative.
Magazine “A MULHER POTIGUAR CINCO SÉCULOS DE PRESENÇA” (José Augusto Foundation, Natal – RN)
This book my mother-in-law Delma de Noronha Fonseca won when she was in São José de Mipibu, RN. EDITION presented and sent via ECT to my aunt Elza in 2021.
Nísia Floresta, intellectual and pioneer.
Educator, writer, poet, pioneer of feminism, Dionísia Pinto Lisboa, who would adopt the pseudonym Nísia Floresta Brasileira Augusta, was born in Papari, now the municipality of Nísia Floresta, RN, in 1810, and died in Rouen, France, in 1885.
Born and raised in a Northeastern village, the daughter of a traditional family, Dionísia had everything to fulfill the destiny reserved for the women of her time: to marry, procreate, raise children and care for her husband until the end of her days. She married at the age of 14 but prematurely showed her strong personality by separating from her husband. She married for a second time, had two daughters and was widowed at the age of 23. From then on, she travelled throughout Brazil, founded schools for girls in Recife, Porto Alegre and Rio de Janeiro.
In parallel to her teaching activities, she wrote for the “Jornal do Brasil”, “Correio Mercantil”, “Diário do Rio de Janeiro” and “Brasil Ilustrado”. In Colégio Brasil, the school she founded in Rio de Janeiro, Nísia taught almost all subjects.
With a lively spirit and a desire to expand her horizons, Nísia travelled to Europe in the company of her daughters. In Portugal, she made friends with two of the greatest names in Portuguese literature of all time: Almeida Garret and Alexandre Herculano. She lived in Germany, Greece and England, lived for three years in Italy and finally settled in France, where she met Alexandre Dumas, Lamartine, Victor Hugo and Auguste Comte. According to Professor Constância Lima Duarte, “for having broken the social limits established for her sex and dared to travel abroad alone, Nísia was harshly criticised by many of her contemporaries. Perhaps for this reason, a significant part of her work remains out of print in early editions or written in a foreign language, without having been translated into Portuguese.”
Nísia Floresta published 12 books, three of them in French and one in Italian.
At the age of 22, she wrote “Direitos da mulher e injustiça dos homens” (Women’s rights and men’s injustice) in which she bravely and pioneeringly addressed the status of women in society.
In the following books, he would address the same theme and more: education, republican ideals, the rights of Indians and slaves. She never stopped being interested in the great causes of her time, as Rocha Pombo noted.
For Câmara Cascudo, Nísia was the most remarkable Brazilian woman of letters in the 19th century.
She died in Rouen, at the age of 75. In 1954, her remains were transferred to Brazil and lie in the mausoleum erected in her honour, in the city that served as her birthplace and which today bears her name.
Gênero/Forma: | Biographies Biography |
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Formato Físico Adicional: | Online version: Mulher potiguar. [Natal, Brazil] : Fundação José Augusto, Rio Grande do Norte, [2000] (OCoLC)663238160 |
Tipo de Material: | Biografia, Publicação do governo, Publicação de governo estadual ou província |
Tipo de Documento | Livro |
Todos os Autores / Contribuintes: | Ana Amélia Fernandes; Hélio de Oliveira |
Número OCLC: | 50076526 |
Descrição: | 1 volume (unpaged) : illustrations (some color) ; 26 cm |
Outros Títulos: | Cinco séculos de presença |
Responsabilidade: | [coordenação do projeto, Ana Amélia Fernandes, pesquisa ; Hélio de Oliveira, proposta museológica]. |
by Elfi Kürten Fenske
FENSKE, Elfi Kürten (research, selection, edition and organization). Nísia Floresta Brasileira Augusta – a woman ahead of her time. Delfos Cultural Temple, August/2021. Available at the link. (accessed on 23/11/2021).
fonte: elfikurten.com.br/2015/07/nisia-floresta-brasileira-augusta
Templo Cultural Delfos: elfikurten.com.br
“The Templo Cultural Delfos is a Digital Repository of cultural, educational, artistic and scientific content. It is already considered by many as one of the largest biobibliographical references to literary authors in the Portuguese language. Its creation is part of the Open Access movement to scientific literature”.
by Luís Carlos Freire
A POEM AND AN UNPUBLISHED TEXT BY NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire, post on 24 October 2017);
Weblog: nisiaflorestaporluiscarlosfreire.blogspot.com
IN TIME OF THE ANNIVERSARY OF NÍSIA FLORESTA’S DEATH (Luís Carlos Freire, post on 24 October 2017)
Weblog: em-tempo-aniversario-de-morte-de-nisia
NÍSIA FLORESTA’S HISTORY – FOR COMPETITION (tender/open competitions) (Luís Carlos Freire, post May 7, 2015)
Weblog: historia-de-nisia-floresta
HISTORY OF THE GRAVE OF NÍSIA FLORESTA – IN ROUEN- FRANCE, IN NÍSIA FLORESTA/BRAZIL (Luís Carlos Freire, post May 11, 2016)
12 CONCURSO DE REDAÇÃO DA FUNDAÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND – CONTEMPLA DOIS ESTUDANTES DE NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire, post em 2006)
Weblog: nisiaflorestaporluiscarlosfreire-redacao
IMAGES OF NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire, post on 14 January 2021)
Weblog: nisiaflorestaporluiscarlosfreire.nisia-floresta-imagens
About Professor Luís Carlos Freire
Weblog: panoramanisiaflorestense.blogspot.com
Phone number: +55 84 99903-6081
E-mail: [email protected]
I am adding the articles I have found on Nísia Floresta Brasileira Augusta, quoting the weblog of Professor Luís Carlos Freire (researcher and consultant when the subject is Nísia Floresta). For some he is an “outsider” for not having been born in Rio Grande do Norte. But the cradle of the reputed researcher reflects when the topic is the writer, in fact he is constantly requested to give lectures in the Schools. Nísia is also “foreigner” because she travelled the world to breathe the same air and to live with noble writers, similar people are like magnets, they approach each other by exchanging letters. It is necessary to quote Luís Carlos’ post, if weblog nisiaporluiscarlosfreire. My cousin Luís has a very educated son called Fídias Freire. It is a strong name to pay a tribute to Nísia’s ancestry, and it gives strength to his son, who knows if he will become a writer. Today he is a political scientist. Our surname is similar to the surname of Nísia Floresta’s mother, we are also Freire, and romanticism allows us to travel in this allusion. I don’t have the understanding or the dimension of grandiosity to make you understand who Nísia was, who knows, visually (virtually) showing the books about the biography can transmit the curiosity factor and glimpse updating the reading of the works. Like Nísia, I am proud of being from the Potiguar’s lands, and to emphasize once again, that she was a very brave woman and managed to go so far, being the BRAZILIAN madam, in Europe.
Nísia Floresta (actress Núbia Santana), Memory Project 2006
facebook, museunisiafloresta, Locality: Nísia Floresta, RN – Brazil. We visited with my aunt Elza, in October/2021.
Source: est. 2017, the I Festival was held, promoted by the municipality: nisiafloresta.rn.gov.br/i-festival-literario
Source: in 2019, was performed The II Festival: nisiafloresta.rn.gov.br/prefeitura-apoiou-o-ii-festival-literario
Source: due to the pandemic, the Virtual Edition was performed, RPTV: youtube
Source: event promoted by the Nísia Floresta Museum. “cordelista who came in 2nd place” g1, prosas, LdC
Source: projetomemoria, gestaouniversitaria, unirn.edu.br
Location: R. Pref. Américo Oliveira, Nísia Floresta – RN, 59164-000
Instagram (@museunisiafloresta)
Facebook (facebook.com/museunisiafloresta.rn /Link facebook)
Website nisiadigital.com.br / roteirosinteligentes / tripadivisor
Wood sculpture
[IMAGEM]
Nossa Senhora do Ó Church
Baptism Ladle of the Nossa Senhora do Ó Church
For being a WOMAN,
for being a writer, poet, polyglot
for investing in the education of young women by founding the AUGUSTO school for girls,
for breaking patterns by divorcing
for being a MOTHER
she was criticised by a macho society that did not value her work, nor recognised her financial independence and autonomy.
In Europe, there was acceptance and room for Nísia to reveal herself and DEFINITELY take up the writing profession. Nísia would be happy to know that there was a school for girls, the Natal Domestic School, founded by a Potiguar Teaching League, which certainly inspired Henrique Castriciano. I would also like to thank my aunt Elza Maria Freire for guiding me to study at the Escola Doméstica. There I had etiquette lessons and met my best friends from high school, Dayane Dorneles, Debora Jamile, Ellen Karla, Josueida Carvalho and Maíra Ross.
In 2021 women who are maestrines still have no nomination in the “Glamophone” Magazine, as happened to Antonia Brico, for being a woman even with the endorsement of the first lady of the USA.
Nowadays, women occupy positions that used to be held by men, such as aeroplane pilot, car and truck driver, factory workers, etc. How many professions have women taken on since the time of the Nísia Floresta? She had the courage to expose herself and write, she lived to leave a legacy for us women, a message to patriarchy. Her name echoes in literature and in history.
The first of many women in voluntary actions, engaged in changing several patterns. The first in so many professions, being a doctor, nurse, lawyer, judge, teacher, director, driver, athlete, actress, singer, filmmaker, photographer, screenwriter, journalist, councillor, deputy, senator, president, chef, administrator, managers, CEO. Entrepreneurship is the mark of the evolution of feminism, the artisan, seamstress, washerwoman, cook, bar singer, market woman who own their own business.
These are professions conquered by women beyond time.
Where is Nísia Floresta in 2021?
I can recognise the strength of many women inside and outside the municipality of NÍSIA FLORESTA, in taking on any profession that is allowed today because the globalised world has evolved. I can find Nísia’s voice, in the versions of the profession that each woman occupies. A heroic force of women and victory of feminism.
Nísia is there…
At my mother Fafá’s house, who does gardening and feeds her friends with a mega supper, boasting Potiguar gastronomy with green beans, farofa, milk rice, “toasted” ribs, chicken with handmade sauce, “vaca atolada”, shrimp inside the handmade sauce or fried, broth with pepper (Letícia Massula would love the invention), couscous with milk or eggs and a cold beer (“Rainiquem” with accent). Lu and I enjoyed the fresh cashew juice.
At the house of our neighbour Expedita and her family.
In our adventures together with Aunt Elza, we see ourselves again in different museums of the Northeast, she loves to talk about the mills of the region she grew up in, we also went to the Olho D’Agua Farm and to the Nísia Floresta Museum. She loves to spoil us with Potiguar sweets, cake, pudding and biscuits. The adventure of meeting Manoel, Noel and Fábio, at different addresses.
At the São José de Mipibu market, the fruit and vegetable sellers.
At the Mar & Sol market, where we met the dear “Ana Bolena”.
At the sale of fresh chicken from aunts Bastinha and Celeida (that we didn’t find in 2021)
At the sale of typical food, eve-meat, prepared to serve the customers at the Mipibu Public Market
In the rustic Tapioca House, in Barra de Tabatinga and the delicious dishes such as canjica in coconut bowl, cocadas, bread fruit cake, potato cake, cassava (aipim), corn, black cake, tapioca with milk, coffee
In the restaurant @nakasa by chef Dani Britto, an entrepreneur with an all-female team
At the studio of artist Gláucia “Gentileza” and her bike full of art, culture and experiences in volunteer work
Meeting cordelistas Cláudia and Felipe, and young writer Thalysson, both introduced to us by Fá
In the Dolphin Bay that I have named BAÍA DA POETA NÍSIA.
Our friends from the Natal Domestic School, Dayane, Débora ‘Mille’, Ellen Karla, Josueira, Katzumy, Ayka, Dr. Mayra Ross. The ED arose because Nísia Floresta created Schools for Women, and the founder of the Education League researched and wrote the trajectory of Nísia Floresta.
The “Patotinha” (group of friends) from UnB, our friends from PA-DDG-UnB, Sebastiana, Aline, Fernanda Baldez, Laene, Lara and Rerê.
When I worked at UnB/SRH/Procap I met great women: Alicinha, Carmen, Eli, Maria Torres, Marisa Perisier, Priscila Calgaro, Rosângela Bastos, Vilminha.
I am a fan of some close writers, Irene Lobo, Larissa Aguiar and Teresa Lima Diaz. My friend “Betinho” is a great writer from Sergipe, but next to him is his wife so that he has all the strength in his literary world.
I am grateful to the knowledge of my mother-in-law Delma de Noronha Fonseca, who had a teacher mother and knows how to be a teacher with her children and grandchildren. She knew how to be a teacher to her children and her children’s friends, my grandmother Lourdes who used to say “I have never met a person like Delma”. On Teachers’ Day we always remember who the teachers in the family are. “Lulu” is one of the results of Great-grandmother Delminha’s teachings.
Regina Noronha
ITINERARY OF A JOURNEY TO RIO GRANDE DO NORTE’.
OR
1 month on the beach followed by several trips to NÍSIA FLORESTA
Aunt Elza said that I can only talk about food and it’s so true. I like showing off Potiguar gastronomy and tasting the local dishes. In the best of novelist Elizabeth Gilbert’s expressions, it’s much better to “eat, pray and love”.
I “ate” the local gastronomy (fish, prawns, carne de sol, chicken cai-i-pira, farofa, green beans).
I “prayed” to give thanks by taking flowers to Iemanjá, odoya.
I “loved” every minute of Nísia Floresta’s journey.
We love it!
Re & Lu
By the way… the French term “gourmet” means “one who knows how to taste and appreciate wines and fine foods”. By extension it also came to mean an individual who appreciates the quality and refinement of food”.
Monument (tomb) of Nísia Floresta and the famous Baoba
On my way to Nísia, RN-063
Our beautiful sea, Lulu ♥
At the Market in São José de Mipibu, there are green beans, maxixe, okra, and the aromatic cashew
“My xódó[4] is like a cashew noda[5],” Fafá’s fresh juice.
Between São José de Mipibu and Nísia Floresta, there is a hidden yellow house. At my mother’s door, I see the BR-101 and the road to Nísia Floresta.
There’s a village there
Where a good wind blows
On the balcony, those who rest
Sees the horizon lying on the ground
(Village by Tribalistas)
A small forest in the residence of Fátima Freire, a secret garden in the Nísia Floresta Forest
Caipira chicken that we brought for lunch with Fá
Sicilano Lemon Cake, Aunt Elza’s cuddle and the Holy Pudding
Fátima Freire’s house
Sarau at Fátima Freire’s house, celebrating Amilton Freire’s birthday
Meeting with cordelists Filipe, Cláudia Borges and Thalysson at Fátima Freire’s house
Cordelist Filipe
Mr. Manoel, who makes grafts and resells them on the farm
Galinha Caipira Panela de Barro Restaurant
Casa de Taipa [6]Casa De Taipa – Tapiocaria (@casadetaipatapiocaria)
[6]The term “Casa de Taipa” refers to the houses in the Brazilian backlands that were built from a foundation of wood mixed with mud.
Restaurant at Arituba Lagoon
Camurupim and Tabatinga Beach (RN – Brasil)
THE BEACH WE FREQUENT. Tabatinga, view from the former Flutuante do Mar restaurant
Our flower Damiana from Tabatinga Beach
Dindin[7] of R$ 1,00 (1 Real) with several flavours of Grandma Lurdinha, Danilo delivers it by bike
[7] Ice cream inside a cylindrical shaped plastic.
Between bites of food I sighed when I tried Dani Brito’s dishes
The starters
The drinks are great and the view is priceless. The coconut dessert is sigh-worthy.
Restaurant Nakasa of chef Dani Britto. tripadvisor
NaKasa.cozinhadomar (@nakasa.cozinhadomar) tripadvisor
I switched the lyrics of Gilberto Gil’s song to Chef Dani Britto @chefdanibritto. I cooked some rice in the oven and gave her a small lunchbox, she approved and I had a good feadback (remember)
Fish serra and fish cioba, the crab was on promotion 3 for R$ 15.00 Reais
Famous “aratu” sauce, a crab found on the rocks that only local fishermen can catch.
Mister Borges and son
Restaurant @pimentacomsal of dona Lourdes, there you can dance the traditional forró pé de serra
Fish a la Tabatinga from “Pimenta com Sal” for R$ 70,00 tripadvisor
Non-alcoholic CAIPIFRUTA of CAJU from Zeh Cozinha. CAJU Juice (JÁ CAIU foi mimo and a word pun by Mr. Borges) from Pimenta com Sal
Zeh Cozinha Restaurant, Midway Mall tripadvisor
Drink in the Camarões Potiguar Restaurant @camaroesnataltripadvisor
Camarões Potiguar Restaurant (camaroes.com.br) • (@camaroesnatal) • Instagram
Pamonha (corn paste) in the coconut bowl and fruta-pão cake from Casa da Tapioca tripadvisor
The bowl full of pamonha is sold by order at Casa da Tapioca: +55 84. 8121-0718
Price list at CASA DA TAPIOCA @casadatapioca_rn
Homemade Tapioca and Beiju, dubbed by Fá as pecado manero (I called it “sweet sin” (literal translation), a novel from Globo), SOLD IN Nísia Floresta, RN
Barões do Café, tapioca and salty meat
We became fans of the Portuguese lady Panu from the REAL 14
the Bom Pra Dedel Creperia, edge with coalho cheese
Backyard or yard, Lourdinha? in the BRAZILIAN house on Rua Praia de Barreta, RN
Malembá Beach, South Coast of RN / Brazil
Mr. Frahm’s apartament A21/A22 (tabatingabeachresort.com.br)
Rua Monsenhor Antonio Barros, Nísia Floresta – RN / Brazil
Restaurante da Zefinha
Turtle Beach, South Coast of RN / Brazil
Dolphins Bay, municipality of Nísia Floresta, Rio Grande do Norte, Brazil
Dolphins Bay, which I call Poeta Nísia Floresta Bay
The dear decorator and florist Eliza Silva and her “beautiful” arrangement after a wedding ceremony. Contact: 84.98805.9051 / 084.99978.2824 @eliza_decoracoes
Dolphin Bay, between the cliffs and the Tartarugas beach. For me it is the BAÍA DA POETA (region of the poet Nísia Floresta)
Fighting for a rainbow girl moment. Photo with Jarian and Aldair on the turtle eggs
Who is more talkative Aldair, Maroca or Joaquim?
Coloured signs indicate important places
Our popsicle stick from Lu Noronha’s “marlindo” sea
Seller of miniature boats
DINDIN GOURMET at the Pirangi Fair, creamy made with milk and condensed milk, at the Pirangi craft market, we repeated the gourmet dindin
Craftswomen in Pirangi, RN.
Craftswomen in Natal city, RN. Potiguarte. Shopping Artesanato Potiguar (@shopartpotiguar) Instagram
Praia Shopping in Natal city, RN.
Principles of recycling in Gláucia’s work
Atelier of Gláucia “Gentileza” (nick name), Tabatinga Beach Rio Grande do Norte, Brazil.
“GENTILEZA
NÃO É
CARO E
VALE
TANTO.
SER gENTIL
É SER
RICO DE
VERDADE.” (by Brulio Bessa)
Atelier of Gláucia “Gentileza”, RN.
The Potiguar version “GALINHA PINTADINHA”. Our chicken’s nickname is Coco Chanel
Employee of the Localiza, in Natal, RN
The market sisters preparing vegetables for the Saturday market, Thaíse’s aunts, who is married to Uncle Meco.
Stalls being set up on Friday because Saturday is the official day of the São José de Mipibu market
Feira de São José de Mipibu, RN
Mipibu Market and Barreta Hypermarket
We only go to Ana Bolena’s house to taste and approve the best munguzá[8].
[8] Traditional dishes made of corn, milk and sugar.
Happiness lives next to aunt ‘Ana Bolena’ (nick name), on Barreta beach when she makes Mugunzá for us.
Coalho cheese from Jucurutu and plantain, a typical Potiguar food
Potiguar art at the Convention Center of Natal, Rio Grande do Norte and at the Artcrafts Mall. To the friend “Zé Cutura” who says “baxô cutura”, the yard is set up.
Finally, we found a CAETÉ, at the Convention Centre Exhibition, in Natal-RN / Brazil
Cerâmica Leão do Norte (ceramicaleaodonorte.blogspot.com)
I bought our first book about Nísia, on the Internet, a second-hand book, discarded by the IFB Library. Many books are available on various platforms.
Instagram (@recellynoronha)
“The book on the table” 🙂
Explore the literary criticism of the Bloggers on the web about Nísia Floresta
Most recent published books. None in the museum. I found a good place to start researching.
Your guide to researching many writers is in my weblog Alecrim Films.
If you want to watch cinebiographies, semi-biographies or documentaries, I can help you find your next film, just go to the plug1 link. Link: Here are 2000 titles to get you started.
Here I’m sugesting movies about women.
[IMAGEM]
MULHERES ILUMINANDO O MUNDO (2021) *Série da cineasta Gisela Arantes. Source: artecult, umiharu, youtube
“If we want to think about a fair and inclusive society, we cannot give up on women’s capacity to generate collective goods. So, how rich will it be to have women protagonists in environments of power and decision-making? In all fields of society, their participation presents a constructive differential of hope and capacity for reconstruction!” Gisela Arantes
[1]The expression “strong hand” is an adaption of the literal translation of the brazilian popular expression “mão cheia”. The expression refers to the quality and competence of someone.
[2]Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. The Brazilian Institute of Geography and Statistics is the most important public body for statistical and demographic research.
[3] The term “carapuceiro” in the portuguese language refers to an individual who wears a hat in the shape of a cap.
[4]The term “xodó” refers to the portuguese colloquial and regional understanding of “caring”.
[5] The term “noda” refers to the portuguese colloquial and regional understanding marks on the skin or on objects (shirts, trousers) caused by direct contact with a liquid expelled by the cashew.
[6] The term “Casa de Taipa” refers to the houses in the Brazilian backlands that were built from a foundation of wood mixed with mud.
[7]Ice cream inside a cylindrical shaped plastic.
[8]Traditional dishes made of corn, milk and sugar.
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Explorar a crítica literária dos Blogueiros na web sobre Nísia Floresta.
Exemplo de edição, similar post do Times.
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