Nísia Floresta [Brasileira Augusta]


A FLORESTA

DA ESCRITORA

NÍSIA FLORESTA

BRASILEIRA AUGUSTA

Escritora ¦ Livros ¦ Publicações ¦ Cidade

Em férias pelo Rio Grande do Norte, a nossa amiga Denise perguntou, com veemência, quem havia sido Nísia Floresta e, sem querer, me inspirou e me induziu a ler as obras da escritora. Para poder responder, fiz da forma que mais gosto, busquei fotos dos livros publicados e artigos biográficos na Internet. É fácil gostar de Dionísia, a filha de um português de Portugal, chamado Dionísio e da brasileira Antônia Freire. Nísia era uma guerreira de “mão cheia”, valente em suas palavras.

 

Denise, é bom falar uma curiosamente sua, que nasceu em uma aldeia de indígenas, com a benção de um xamã, e assim, mais tarde,  postarei sobre essa nossa experiência. Me deixa ver como consta a sua certidão de nascimento, você é uma indígena e não sabe. Quem sabe entenda o que é a lágrima do indígena potiguar, o indígena caeté, que teve seu território invadido por colonizadores. Toda aldeia de indígenas tem um cacique, e esses sábios líderes costumam dizer que as respostas de nossas perguntas surgem com o passar do tempo.

 

Quando acabar a pandemia, Denise, planejaremos uma viagem com o Jader. Sou de um lugar que as pessoas tem orgulho de ali morar e pertencer. E também guardamos a ideia de que para lá pretendemos retornar. O convite para conhecer Nísia Floresta, a escritora, ainda está de pé por agora. O fato é que procurei e encontrei muitas respostas. Quando estávamos no RN, você se aventurou no Litoral Norte junto a “Fatinha”, eu e “Lu” no Litoral Sul.

 

Historicamente falando, quando no Ensino Fundamental, o professor de História (no 8º ano,  atual 9º ano), explicou que “naquele tempo” do Brasil colônia, tempo de exploração, foi decretado e executado o genocídio das etnias indígenas. Os colonizadores prendiam mulheres e filhos dos indígenas para conquistar a rendição e o território. Foi um cenário que Nísia observou e expôs  para a Europa. Escute o podcast que adicionei sobre o poema “A Lágrima do Caeté”.

 

Sempre que falo do Rio Grande do Norte e faço propaganda gratuita do meu estado potiguar, está relacionado à perspectiva que temos dos lugares que visitamos. Decidi chamar a praia de BARRA DE TABATINGA de BAÍA DA POETA (numa referência à Nísia), por ser a região que foi berço da admirável escritora. O lugar que mais retornamos no Rio Grande do Norte foi o município de NÍSIA FLORESTA, que não só é apenas um destino turístico. Voltamos porque meus parentes e amigos por parte de mãe são radicados na cidade. Sabe que passamos 30 dias na Rua Monsenhor Antônio Barros, perto da beira mar. Lembro que conheci o padre que dá nome a rua. O Monsenhor Barros costumava passar na casa de vovó Lourdes, mas essa é outra história para se narrar. Sair da praia em Barra de Tabatinga rumo ao município de NÍSIA FLORESTA ou no sentido inverso, pegar a BR-101 em direção ao Litoral Sul do RN, é uma viagem encantadora, pelas paisagens, pelo  turismo de aventura, pelas oportunidades de se banhar nas lagoas, cachoeiras, rios e por poder respirar o ar puro que vem do Oceano Atlântico.

 

Nesse percurso nós paramos para fotografar o túmulo de Nísia Floresta, que à beira da estrada, RN-063. As pessoas reclamam que no lugar não há estrutura adequada para a recepção dos turistas, e eu concordo. Paramos para respirar o mesmo ar que Nísia respirou, ação que também nos inspira a escrever este post. Talvez tenha acontecido comigo. Estou na fase de ler cinco páginas por dia, para dar conta de tanto conteúdo.

 

Reforço a dica para que leiam qualquer e-book aqui indicado, junto a fonte dos livros e dos artigos. Todo esse post não será válido se eu não sugerir que se leia alguma obra relacionada, eis então a minha missão. Fiz um favor aos que se debruçam por este post e deixei o link para download das obras que estão em domínio público. É emocionante ler as palavras de uma pessoa tão culta e   assim perceber sua força literária, que é também a nossa força e nossa voz. É preciso e urgente  engajar o Brasil na leitura das obras de Nísia e traçar um plano para formar grupos de leituras aos habitantes da região do Rio Grande do Norte para reforçar o reconhecimento do trabalho da autora. Nísia é inspiração para nós mulheres que lutamos socialmente, todos os dias, por uma vaga de emprego, contra uma estrutura patriarcal socioeconômica machista. Sempre na busca por esclarecimentos para que possamos, de alguma forma, vencer o machismo, o feminicídio e o patriarcado. Quando Nísia Floresta pediu o divórcio, somou mais um padrão social rompido.

 

Resumindo o curriculum vitae de Nísia, ela foi professora, diretora, esposa, divorciada, viúva, mãe, poeta, poliglota, escritora e por isso é considerada primeira feminista do Brasil. Sabemos que Nísia vivenciou tempos de perseguições, aos romper os padrões da época quando pediu divórcio e por   engatar-se num segundo casamento. Foi a primeira mulher a publicar artigos em um jornal em Pernambuco e escreveu livros em vários idiomas. Se hoje há a perseguição por haters, penso que socialmente ela sofreu horrores daqueles que a tinham como forasteira. A herança aos  florestenses ou nísia-florestenses, gentílico e homenagem do povo potiguar, são os livros que Nísia escreveu. Quais são esses livros? Quantos são os artigos? Irei adicionar pouco a pouco o que encontro ao longo da pesquisa, sejam reportagens, teses e livros.

 

Eu sou potiguar, a minha mãe é de São José de Mipibu,  e mora em frente a uma linha do trem que passa entre os municípios de Nísia Floresta e São José de Mipibu. Faz um bem danado rever a “Floresta de Nísia Floresta”, um dos lugares mais lindos que apreciamos. Proponho um momento de reflexão. Os lugares que ocupamos hoje existem porque Nísia Floresta, com muitas outras corajosas mulheres, lá atrás, lutaram por seus ideais de progresso, muitas mulheres comuns também fizeram movimentos para que hoje possamos ocupar cargos que antes só homens ocupavam e ainda as regravam com proibições. Sabemos que muitas mulheres não conseguem sequer completar o Ensino Fundamental ou Médio. São histórias que se repetem no berço de muitas famílias do Brasil.

 

Não gosto da afirmação chata de Nísia ser “uma mulher à frente de seu tempo”, ela foi uma espécie de furacão para o tempo que ela viveu.

 

Existe relevância em ler a obra da escritora Nísia Floresta? Acredito que Nísia Floresta precisa ser apresentada aos florestenses, ao povo potiguar, com a valia de um de seus maiores bens intelectuais. É preciso reforçar o reconhecimento das obras da escritora potiguar Nísia, também proporcionado pelo caráter esclarecedor e desbravador dos livros de Constância Lima Duarte e de muitos outros autores. Pode-se promover a leitura num Clube do Livro, pode-se criar mais projetos de incentivo à leitura das obras ou concursos de Redação anual aos estudantes do Ensino Fundamental e Médio, o que fortalece um laço com as obras da autora.

 

Há uma distância entre de espaço-tempo dentre os anos de 1810 e 2021. Entre o esquecimento e ausência, Nísia foi morar fora do Brasil e acabou esquecida por muitos, como pelos próprios conterrâneos. Ainda nos dias de hoje, muitas pessoas que são perseguidas, como ocorreu com Nísia, costumam pedir exílio fora do Brasil.

 

Graças a Dra. Constância que a memória de Nísia Floresta deu um grande passo para fora da poeira do esquecimento, e agora podemos facilmente ler seus livros e teses. Em 27 de novembro de 2021,  Constância Lima Duarte recebeu o título de Cidadã Natalense por seus trabalhos de resgate à memória de Nísia, e por ser a maior pesquisadora da bibliografia de Nísia Floresta. Nossas congratulações e o devido apreço.

fonte: nisiadigital.com.br ou Google

O senador Styvenson Valentim é autor do projeto que indica Nísia Floresta ao Livro dos Heróis e Heroínas do Brasil, Projeto de Lei (PL 1.397/2019).  Não costumo tecer sobre política brasileira, mas desejo êxito ao projeto que resguarda a memória de importantes nomes de nosso país e assim , por consequência, resultar em uma força positiva para novas gerações de escritoras.

Link senado.jusbrasil

 

Nísia esteve nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Viveu em dois continentes, a América do Sul e a Europa, o velho e  um novo mundo. Quantas cidades Nísia conheceu? O Google Maps pode ilustrar os galopes, as carruagem, os trens e os navios que Nísia esteve. Gostaria de fazer uma trajetória dos percursos de Nísia Floresta, num tempo que o transporte da época era uma mistura de Cavalgadas, Charetes, Navios.

 

Nísia nasceu em 12 de outubro de 1810
Dionísia Gonçalves Pinto
Ela morreu em 24 de abril de 1885

“Que seja livre o que chegar, que seja doce o que ficar e que seja breve o que tiver de ir.”

É um pensamento que copiei no shopping Vitrine em Sampa, na loja Manarola, de uma italiana.

Será que Nísia visitou Manarola quando esteve por três anos na Itália?

Será que Nísia conheceu as Lagoas da Floresta que morava em Papary?  Eu costumo frequentar a praia de Barra de Tabatinga, litoral sul do R.N. O local é cheio de golfinhos e tartarugas marinhas, além de forte presença dos pescadores. Eu REGINA NORONHA, apelidei este pedaço da praia de “Baía da Poeta Nísia Floresta”. Como existe a Baía dos Poetas, na Itália. Existe, a Baía da Poeta Nísia, no Brasil.

Fico me perguntando quais das Lagoas a cantora Nísia conheceu, em PAPARY.

[CURIOSIDADES]

Em Janeiro de 2023, o taxista Pedro Valério (ex aluno de Luís Carlos), local da praia de Tabatinga,  disse que existem mais de 27 Lagoas na região de Nísia Floresta. Ele disse existem 24 Lagoas permanentes e as outras secam:

  1. Lagoa Amarela (imprópria para banho)
  2. Lagoa de Arituba, município de Nísia Floresta, RN
  3. Lagoa do Arroz
  4. Lagoa Azul
  5. Lagoa Alcaçuz
  6. Lagoa Boa água
  7. Lagoa do Bonfim (Lagoa perto da casa da minha mãe)
  8. Lagoa da Cachoeirinha
  9. Lagoa do Carcará
  10. Lagoa Carnaúba
  11. Lagoa Ferreira Grande
  12. Lagoa Papary
  13. Lagoa Pebinha
  14. Lagoa da Redonda
  15. Lagoa Seca
  16. Lagoa do Urubu
  17. TERRAS DE ENGENHOS, ENGENHOCAS e ENGENHOSOS: Engenho Morgado (conhecemos a nascente perto do terreno que pertenceu ao primo Tamires e Lady. Terras de Engenho no RN: Fazenda Olho D’água São José  / @harasmipibu / @poetafilipeborges /  … o local da melhor Cachaça produzida no RN.@visitesaojosedemipibu @equipecultura_sjm @cachacamipibu @viajarfaz_bem

fonte: medium.com . praiasdenatal . nisiafloresta.rn.gov.br/lagoas . terramolhadaaventura (fiz com Dandan o passeio nas Lagoas de Quadriciclo) / rnatural.com.br.
Arquivo de fotos via satélite das Lagoas, em Nísia Floresta, RN / Brasil. *a imagem real das Lagoas, no município de Nísia Floresta, RN. O valor cotado da empresa para a imagem real custa aproximadamente $27 mil Reais.

 

Após a Pandemia do SARS-COVID-19  estivemos no município de Nísia Floresta entre os meses de setembro e outubro de 2021, de férias por 30 dias, quase no aniversário da nobre escritora. A Tia Elza nos levou ao Museu Nísia Floresta  numa manhã de sexta-feira, dia 8 de Outubro, reconhecemos no MURAL do museu fotos de muitas mulheres importantes, dentre elas duas que conhecemos pessoalmente, a Noilde Ramalho (in memoriam) e a professora Gardênia (mamãe do primo Fídias Augusto), muitas mulheres naquele mural nos representam, cada uma definidas por sua luta.

 

A guia explicou que o atual MUSEU não havia sido a casa de Nísia. Queria descobrir mais curiosidades sobre a escritora que nasceu no Rio Grande do Norte, e que se tornou famosa, aos trancos e barrancos, no meio acadêmico do Brasil. Lembro do Reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Junior mencionar Nísia, no dia da mulher em 2009.

 

Ainda no Museu Nísia Floresta houve demora no atendimento por parte da simpática guia. A recepção do museu tem um lavabo, que é super importante dado a características da pandemia do Sars-Cov-2. O Museu Nísia Floresta não disponibiliza  os livros da autora, entretanto fomos gentilmente atendidas com a Guia/Recepcionista que nos presenteou com um cartão postal que referenciava a escritora. O meu descontentamento com o museu é por não existir ali uma forma de disponibilizar os livros de Nísia, e também não há perspectivas de quando haverá edições disponíveis. Gostaria de ler mais conteúdo e sair dali com os livros da escritora. Alô, alô, Fundação José Augusto, Secretaria de Educação, Secretaria de Turismo, compete  a vocês mobilizar a publicação de mais edições dos livros de Nísia Floresta!

 

No tempo em que Nísia escreveu, somente os homens possuíam a legitimidade de escrever e muitas mulheres haviam de trocar de nome para publicar seus textos. Na Europa Mary Shelley usou um pseudônimo na primeira versão de “Frankenstein”. Observe que citei Mary Shelley não casualmente, que era a filha de Mary Wollstonecraft. Segundo Constância, Nísia Floresta traduziu ‘livremente’ o livro “Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher”, de título original em inglês “A Vindication of the Rights of Woman: with Strictures on Political and Moral Subjects”, um livro por Mary Wollstonecraft. Existe uma proximidade entre as escritoras que, por MUITAS razões, mascararam o próprio nome para publicar seus livros. O sentido inverso das coisas ocorreu, porque Nísia escreveu em Francês e Italiano, e hoje muitas obras de Nísia foram traduzidas, chamamos isso de globalização.

 

Segundo a Biblioteca do IBGE,  o sítio Papari fica numa região perto de Lagoas (Bonfim, “Boágua”, Arituba, Arroz, Alcaçuz, Ferreira, Boacica, Urubu). Se Nísia Floresta soubesse que os satélites mostram mais de 20 lagoas nesta região tão rica aos nossos olhos contemplativos… Daí em diante eu consigo compreender o motivo que fez Nísia adotar o pseudônimo FLORESTA. Ao viajar na Floresta de Nísia Floresta, ao ver cada trecho na estrada RN-063, das praias do Litoral Sul do Rio Grande do Norte até chegar ao município que leva o nome da escritora, podemos entender o que a escritora Nísia Floresta tinha diante de seus olhos. Os verdes campos, coqueirais, árvores, uma região tão rica, tão bela. É possível sentir o mesmo olhar da escritora ao ver a beleza das paisagens naturais de “Papary”. Quando Nísia nasceu e morou aquilo era uma fazenda, uma região sem energia elétrica e sem estrada asfaltada. Eu não conseguiria fazer esse mesmo percurso sem ar condicionado, no forte calor do Nordeste.

 

GoogleMaps faz uma perspectiva de Papari ou Papary até as praias que permeiam a região de Barra de Tabatinga, a praia das Tartarugas (repleta de falésias), Camurupim, Barreta e Malembá. Nos trajetos há ícones para carro, transporte público, a pé e bicicleta. Todas as possibilidades de trajeto podem ser percorridas em poucas horas ou até mesmo em minutos. O Google Maps não disponibiliza como seria se esse percurso fosse a galope. Seja a galope, carruagem, diligência, charrete, carroça, bonde, trem ou navio com destino à Papari /Papary, me coloco no lugar de Nísia. Seria difícil para mim de recuperar o fôlego, sob o escaldante sol potiguar. Nísia teve fôlego de ir longe, mesmo usando trajes pesados e usando o espartilho.

 

A escritora Nísia Floresta é representante de uma mulher corajosa, exploradora e desbravadora. Pensar em Nísia é como realizar uma viagem no tempo. Não o mesmo tempo que passamos quando viajamos entre as praias e o município que leva o nome da escritora, mas no tempo que atravessou o Oceano Atlântico, navegou por outros mares, algo que poucos tiveram a oportunidade de fazer, e traçar no mapa os mesmos lugares que Nísia percorreu quando viajou pelo Nordeste, Sudeste, Sul do Brasil e Europa.

 

Há 200 anos, Nísia saiu do Rio Grande do Norte, migrou para Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Europa. Foi uma nobre forasteira que traçou o mapa do Litoral brasileiro, viajou por lugares que nenhum nísia-florestense havia ousado percorrer, ainda mais por ser mulher que, naquele tempo, NÃO PODIA VIAJAR SEM A PRESENÇA do marido. Não sabemos como eram as condições de viagens quando Nísia viajou sozinha para países na Europa. Tenho curiosidade em saber como era viajar num transatlântico. Quem não gostaria de fazer uma EUROTRIP e ter o gostinho de viajar nos caminhos de Nísia Floresta? Quem não gostaria de conhecer a famosa BAÍA DOS POETAS, na Itália? Quando conhecemos a BAÍA DA POETA, no Brasil.

Pôster retrô do Brasil, Brazil Mapa 1851
(Fonte: mercado livre)

 

Ao olhar o mapa de 1851, podemos traçar no Google Maps o trajeto sequencial dos destinos que Nísia viajou: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul. Depois ela viajou para  bem distante do Brasil com destino à Europa, quando migrou para a França, Portugal, Itália, Alemanha, Grécia, Inglaterra.

 

É desafiador aos leitores de Nísia fazer uma expedição para conhecer os caminhos que ela percorreu dentro e fora do Brasil.  É preciso pegar o passaporte e visto para idealizar o “Guia dos Viajantes de Nísia”. A expedição começa na Estação de Trem Papari. Opa, não existe mais a estação de trem, há agora um restaurante no mesmo local. Pegue a BR-101, em direção ao estado da Paraíba (já fizemos esta viagem que é muito cansativa), são quase 4 horas até chegar em Pernambuco. E se for de Pernambuco para o Rio de Janeiro, quanto tempo precioso, no tempo de hoje? Pode ser voo direto, sem conexões? Não existia avião no tempo de Nísia. Eu sofro de síndrome vasovagal, e provavelmente enjoaria em uma longa viagem de navio. Seguindo o destino ao Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, pobre de nós, que pegamos voo até Floripa. São mais de duas horas saindo de Brasília (também não existia Brasília, como Capital Federal). Na sua visão, consegue deduzir os limites do Google Maps que Nísia percorreu? Posteriormente ela saiu do RS rumo ao o RJ, estado da Guanabara. A grande aventura na Europa, hoje apelidado de EUROTRIP, foi o maior sonho dessa potiguar. Não existia passaporte, desse que conhecemos atualmente para analisar. Sabemos que Nísia viajou por muitos países, na biografia que a escritora Constância descobriu e escreveu.

 

Para madame Perisier e Jean-Claude, bon voyage, caso inventem de percorrer os caminhos de Nísia, já que moram na Baixa Normandia. Na Europa, Nísia era conhecida como Madame de Faria ou Madame Brasileira.

 

Por enquanto, também serve VIAJAR ao ler os links dos artigos postados pelo pesquisador Luís Carlos Freire. A experiência de repostar os textos de Luís Carlos é uma forma de apoiar e comprovar a relevância de toda pesquisa que realizou, relacionou e relatou de forma Histórica aos admiradores da escritora. Digo mais ao professor e primo Luís Carlos, que lance um livro com todo teor de suas postagens. Quem sabe o jovem Fídias faça o percurso de Nísia Floresta, na Europa.

 

Relacionei os importantes livros de Dra. Constância em sequência, alguns traduzidos e adaptados Ela é a maior referência sobre a escritora no Brasil, fez uma grande descoberta e remexeu no passado de Nísia, revelando seus livros, poemas e artigos.

 

– “Não sabe o que Nísia fez”? Esta é a minha tradicional fofoca aos compartilhadores de fake news. Ela escreveu livros! Nísia foi provavelmente a primeira escritora a sofrer  com o poder devastador das fake news no Brasil.

Aviso ao navegantes

Este post permite acessar o link das obras da autora Nísia Floresta Brasileira Augusta em PDF para download, para mostrar os livros disponíveis basta clicar no arquivo.
ARTIGOS, LIVROS, TESES, VÍDEOS 
 
Nísia Floresta – 1810-1885
fonte: Google imagens

Quadro Nísia Floresta Feminismo Ativismo Ideologia

fonte: Quadro amazon.

OBRAS DE NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA

ou

N.F.B. Augusta

– ARTIGOS, PUBLICAÇÕES, NOVAS EDIÇÕES E LIVROS

Os livros na sequência de edição 1833, 1859, 1847, 1849, 1850, 1853, 1855, 1857, 1859, 1860, 1865. *As novas edições estão entre os títulos com mesmo nome, alinhadas apenas conforme a sequência das obras, que são 15. Gosto de pensar a evolução da escrita conforme os anos consecutivos.

Revelo apenas a diferença das novas edições, com mesmo título. Lembrar que são 15 Obras oficialmente supracitadas.

CAPAS DOS LIVROS PUBLICADOS:


  1. [01] 
    DIREITO DAS MULHERES E INJUSTIÇA DOS  HOMENS  
    (Recife, 1832; Porto Alegre, 1833; Rio de Janeiro, 1839).
    nisia8
    fonte: Google 
    *’LIVRE TRADUÇÃO’ dado o equívoco da capa do livro e muitas teses defendem que a tradução é de outro livro.

     


    DIREITO DAS MULHERES E INJUSTIÇA DOS  HOMENS 
    de NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA
    (Recife, 1832; Porto Alegre, 1833; Rio de Janeiro, 1839).

    Ficheiro:Direitos das mulheres e injustiças dos homens.jpg

    Fonte:
    wikipedia (de Catarina Alves Coelho., USP)
    scielo (de Isabela Candeloro Campoi, SP)
    docplayer (de Maria Ferdinanda Silveira Soriano da Cruz, UFRN)
    docplayer.com.br (de Genilson de Azevedo Farias e Lucicleide da Silva Araújo (co-autor), AUTA DE SOUZA X NÍSIA FLORESTA: RECONHECIMENTO E SILÊNCIO NO ESPAÇO DAS LETRAS FEMININAS DO SÉCULO XIX

  2. [02] 
    CONSELHOS À MINHA FILHA
    (Rio de Janeiro, 1842; RJ, 1845; Firenze, 1858; Mandovi, 1859; Paris, 1859).
    CONSELHOS À MINHA FILHA | Livraria Martins Fontes Paulista
     Conselhos a ́minha filha (1845, 2nd ed.) Title Page – Project Vox
    fonte: Google / google / google.

  3. CONSELHOS À MINHA FILHA (2023)
     *fonte: amazon./ ebook: amazon 
    [Descrição] Conselhos à minha filha foi a primeira obra autoral de Nísia Floresta, lançada em 1842, e é um dos textos mais bem-sucedidos da autora, possuindo edições em francês e italiano. Como o nome sugere, o texto foi escrito como conselhos da autora para a própria filha, desejando que esta seguisse o caminho que a mãe julgava prudente considerando a época em que viviam. Neste período, o Brasil era um império comandado pela família real e várias revoltas separatistas estavam acontecendo por todo o território. Considerando o momento histórico, mulheres não possuíam participação ativa em nenhum setor da sociedade, estando restritas ao ambiente doméstico e à família. Apesar de a sociedade não acreditar na educação feminina, Nísia aconselha à filha a sempre estudar. Em algumas passagens, os conselhos parecem ser contraditórios, o que só demonstra como a autora percebia as limitações de ser mulher naquele período.

  4. [03] 
    DISCURSO QUE ÀS SUAS EDUCANDAS DIRIGIO
    N.F.B. Augusta  – Discurso que às suas educandas dirigiu Nísia Floresta (Rio de Janeiro, 1847)
    *fonte: Google 

     
    DISCURSO QUE ÀS SUAS EDUCANDAS DIRIGIU A Nísia Floresta 
    de NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA
    (TYP. IMPARCIAL DE PAULA BRITO,1847).
    Rio de Janeiro, 1842; RJ, 1845; Firenze, 1858; Mandovi, 1859; Paris, 1859
    Fonte: Biblioteca Digital luso-brasileira bdlb.bn.gov.br/acervo

    Domínio Público ¦ Livro digital em PDF¦ Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro: objdigital.bn.br

     

    Emociona ler as palavras de Nísia, eis minha parte favorita:
    Bem-dizei pois a Providencia, minhas filhas, que vos collocou n’esta situação favoravel; e não inutiliseis os esforços, que pela vossa educação se tem feito, deixando-vos de applicar ao estudo de bons livros nas horas vagas, que vos ficarem de um trabalho proveitoso, com o qual deveis procurar intreter o vosso espirito, a fim de que a ociosidade mio o venha assaltar com os seus terriveis effeitos, e tornal-o incapaz de uma virtude, pela qual chegareis ao apogêo da felicidade. O sublime Fenelon comprehendeu bem essa felicidade, quando disse: « A ignorancia de uma donzella é causa de que ella se ache muita vez n’esse estado de indefinivel fastio do mundo, no qual não sabe em que se deva Occupar innocentemente.
    Outro trecho muito especial:
    “Então todas as nossas licções serão perdidas, se vos não escudardes com a Egide da modéstia, que sendo a mais bella e aromatica flor, das que compoem a coroa da virtude, dá as qualidades da mulher o verdadeiro realce, que a torna no mundo de todos apreciada.” N.F.B. Augusta
    É preciso entender a genialidade de Nísia, ao criar o Colégio AUGUSTO, ela deixou uma sementinha plantada que mais tarde foi resgatada por Henrique Castriciano, fundador da Escola Doméstica de Natal, outras Escolas também foram fundadas no Brasil. Eu sou ex-aluna da ED, ESCOLA DOMÉSTICA DE NATAL – RN, do Quarto Esmeralda junto a Dayane, Ellen Karla, Katzumy (Maranhão), Débora Jamile (Piripiri, Piauí), Josueida e Maíra (Serra Talhada, PE), eu, Regina (“de Brasília”, porque morava em Brasília, mas sou POTIGUAR, nascida no RN).
    Nísia fundou duas Escolas para Mulheres, nos estados do Rio Grande do Sul e do Rio Grande do Norte. Era visionária, empreendedora e autônoma. Conversei com a amiga Alessandra que prometeu acompanhar o andamento processual. Constatei que fazem menção ao Henrique Castriciano que fundou a ED (Natal, RN) e Sr. Dr. Wenceslau Braz (Brazópolis, MG). Mas poucos relatam que Nísia Floresta Brasileira Augusta (por ser mulher) fundou duas ESCOLAS DOMÉSTICAS, bem antes deles. É merecido que seu nome esteja no Livro dos Heróis e Heroína da Pátria, como propôs o senador Styvenson Valentim. Que o Senado Federal e a Câmara dos Deputados trabalhem para o projeto ser efetivado. O fundador da Escola Doméstica de Natal, usou o discurso de ter fundado a E.D. sob os moldes suícos. Mas NINGUÉM, exatamente ninguém cita as duas ESCOLAS PARA MULHERES que Nísia fundou, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Precisou que Nísia fosse reconhecida fora do Brasil e em outro Estado, que não fosse o seu de nascença para que seu nome tenha a devida valorização de todo esforço em educar. Gosto da parte inclusive, que ela foi contra o uso do espartilho, se não houvesse esse movimento, muitas estariam usando espartilhos até hoje. No Brasil, o nome “Escola Doméstica”, virou motivo de chacota. Mas quem morou na Escola, no regime socioeducativo, sabe a importância de todo aprendizado.
    Trecho do livro O PODER DA MULHER E AS  MULHERES  DE PODER EM BUSCA DE IGUALDADE, que fundamenta os moldes do Colégio Augusto, que são os mesmos moldes da Escola Doméstica, em prática. Tínhamos aulas de etiqueta, costura, culinária, educação doméstica. Esmeraldas ajudem a completar  tinha o berçário! Lembro da Casa Prática, Esportes, Inglês, além da grade tradicional, contando com Geografia, História, Matemática, Português, Literatura, Química e Física. As Professoras Geórgia Advíncula, Franci (tia de Natália, ex-namorada de meu primo Marcos), Ninita, May, Margarida, tem mais três que não recordo os nomes. Trata-se de uma escola centenária de mulheres educadoras. No ano que estudei fui laureada como melhor aluna do ano por Dona Noilde Ramalho, as minhas amigas não recordam do fato. Recordo porque ganhei da Diretora um exemplar perfume, e um ano antes quem ganhou o prêmio foi a amiga Maria Aura Aguiar Luz, que ensinou a organizar o guarda-roupas. Ela falou algo como “ser uma boa aluna, não era só tirar boas notas, era respeitar as professoras”… No ano que estudamos na Escola Doméstica, o presidente Henrique Cardoso jantou na ED. A Folha de S. Paulo publicou um artigo em 20/05/1995.
    [CITAÇÃO] Brasil de Fato, artigo de Aroldo Veiga: Nísia foi poeta, teve eloquente participação na imprensa e revolucionou a Educação brasileira ao ensinar, para meninas acostumadas com aulas de bons costumes, matérias como história, geografia e matemática. Natural do Rio Grande do Norte, a escritora sofreu influência do antilusitanismo, e passou a abordar temas como o machismo e as injustiças contra os escravos e os índios, o que, em meados do século dezenove, impressionava pelo seu caráter vanguardista.

     

    Página 167 do livro MULHERES / O PODER DA MULHER / E AS MULHERES DE PODER / EM BUSCA DE IGUALDADE:
    Rio de Janeiro, onde fundou, um ano 168 MULHERES DO BRASIL depois, o Colégio Augusto, em memória ao seu falecido companheiro. No anúncio que mandou publicar no Jornal do Commercio, em 31 de janeiro de 1838, expôs a novidade de ensino para as mulheres a que se propunha:
    Um colégio de educação para meninas, no qual, além de ler, escrever, contar, coser, bordar, marcar e tudo o mais que toca à educação doméstica de uma menina, ensinar-se-á a gramática da língua nacional por um método fácil, o francês, o italiano, e os princípios mais gerais da geografia. Haverá igualmente neste colégio mestres de música e dança. Recebem-se alunas internas e externas. A diretora, que há quatro anos se emprega nesta ocupação, dispensa-se de entreter o respeitável público com promessas de zelo, assiduidade e aplicação no desempenho dos seus deveres, aguardando ocasião em que possa praticamente mostrar aos pais de família que a honrarem com a sua confiança, pelos prontos progressos de suas filhas, que ela não é indigna da árdua tarefa que sobre si toma. (ATENTAR PARA A REPETIÇÃO DESSE TRECHO NUM PARÁGRAFO ABAIXO).
    REFERÊNCIAS DA ESCOLA DOMÉSTICA DE NATAL
    – Artigo “Escola Doméstica de Natal” tokdehistoria.com.br
    – Fatos e fotos da Natal antiga: fatosefotosdenatalantiga.com
    – Artigo “Escola para mulheres recepciona presidente” folha.uol.com.br
    – Artigo “Natal se despede de Noilde Ramalho” tribunadonorte
    – Artigo “Escola Doméstica: Estabelecimento (ainda pioneiro) há quase 100 anos claudiamatarazzo
    – E-book “História das mulheres“, li apenas “Ser mulher, mãe e pobre” (LOURO, Guacira Lopes. Mulheres na sala de aula. In DEL PRIORE, Mary (org.). História das mulheres no Brasil. – 3. Ed. – São Paulo: Contexto, 2004. Páginas 443 a 481.)
    – “Brazopolis e a sua Escola Doméstica”, a educação doméstica anaistrabalhoscompletos
    – Artigo “Como funciona a ED” extraglobo
    – Website noilderamalho.com.br / história
    – “A EDUCAÇÃO DOMÉSTICA NO BRASIL DE OITOCENTOS” (Revista Educação em Questão, Natal, v. 28, n. 14, p. 24-41, jan./jun. 2007)  Periódicos Pesquisar “A INSTRUÇÃO PÚBLICA” artigo

  5. [04]
    Fanny ou o modelo das donzelas  
    (Novela; Rio de Janeiro, 1847).

    [NOVA EDIÇÃO]
  6. FANY OU O MODELO DAS DONZELAS  (2023)
    *fonte: amazon

  7. [05] Daciz ou a jovem completa (Novela; Rio de Janeiro, 1847).
  8. [06] Dedicação de uma amiga (Romance, 2 vol; Niterói, 1850).
  9. [07] Pensamentos (Poemas, Rio de Janeiro, 1950).
     
  10. [08] 
    OPÚSCULO HUMANITÁRIO 
    de NÍSIA FLORESTA (Typographia M. A. Silva Lima. 178 p, 1853). 
    BIBLIOTECA BRASILIANA GUITA E JOSÉ MINDLIN: digital.bbm.usp.br
  11. OPÚSCULO HUMANITÁRIO de NÍSIA FLORESTA (Ed. Atual. / com estudo introdutório e notas de Peggy Sharpe-Valadares. – São Paulo : Cortez ; [Brasília, DF] : INEP, 1989. – (Biblioteca da educação. Série 3 ; mulher tempo, v. 1).

     

    Untitled

    Domínio público:  dominiopublico.gov.br

    [CAPA DO LIVRO]
  12. OPÚSCULO HUMANITÁRIO (Ensaio sobre educação; Rio de Janeiro, 1853).
    Conselhos à minha filha eBook : Floresta, Nísia, Editorial, Galuba: Amazon.com.br: Livros
    *fonte: Editora Senado Federal (google)
  13. OPÚSCULO HUMANITÁRIO (Biblioteca da Educação) (Portuguese Edition) (1989).
    *fonte: amazon

    [CAPA DO LIVRO]
  14. Opúsculo humanitário
    de NÍSIA FLORESTA (prefácio Maria da Conceição Lima Alves; notas Maria Helena de Almeida Freitas, Mônica Almeida Rizzo Soares. – Brasília: Senado Federal, 2019. 119 p.).
  15. Fonte: brasildefators.com.br
    Livraria do Senado Federal R$ 10,00 livraria.senado.leg.br
    [CAPA DO LIVRO]
  16. Opúsculo humanitário e Conselhos à minha filha – Nísia Floresta Capa comum – 22 abril 2024  (amazon, abril, 2024)
     Opúsculo humanitário e Conselhos à minha filha - Nísia Floresta
    fonte: amazom.com.br [Descrição]
    Esta edição reúne dois dos textos mais celebrados da autora potiguar Nísia Floresta: Conselhos à minha filha , de 1842, e Opúsculo humanitário , de 1853.
    Opúsculo humanitário é um manifesto em defesa da importância da educação feminina. Afinal, para a autora, o desenvolvimento de uma nação estava intrinsecamente ligado ao papel que a mulher ocupava na sociedade.
    Da condição feminina na Antiguidade à situação brasileira do século XIX, Nísia traça um panorama histórico do lugar da mulher no âmbito social. Por intermédio de dados oficiais, tece uma profunda crítica à educação das moças no Brasil, além de fincar uma forte posição antiescravista, em prol do aleitamento materno e em defesa de outras pautas progressistas.
    Nesta obra, nos convida a refletir sobre a importância da emancipação do gênero feminino para a construção de uma sociedade justa e próspera.
    Em Conselhos à minha filha , Nísia estimula a autonomia intelectual da própria filha. Um retrato de como a autora almejava um maior protagonismo feminino, ao mesmo tempo que reconhecia as limitações sociais de sua época.
    Edição com textos integrais. Inclui notas explicativas para os termos não usuais. 

     [CAPA DO LIVRO] 
  17. Opúsculo Humanitário (ed. 2021)
    Opúsculo Humanitário
    fonte: amazon.com.br
    [DESCRIÇÃO] Opúsculo Humanitário contém, a meu ver, a síntese do pensamento de Nísia Floresta sobre a educação formal e informal de meninas, seu vasto conhecimento de Filosofia e História. A autora recupera, neste livro, parte da história da condição feminina em diversas civilizações – da Antiguidade clássica ao seu tempo –relacionando o desenvolvimento intelectual e material do país (ou seu atraso) com o lugar ocupado pelas mulheres naquela sociedade. Ao final, trata do Brasil, da mulher brasileira e da educação para meninas. Aliás, este parece ser o motivo mesmo de toda a reflexão anterior. Nísia Floresta defende a tese de que o progresso de uma sociedade depende da educação que é oferecida à mulher, e que só a educação moral e a religiosa, incutida desde cedo na menina, fariam dela melhor esposa e melhor mãe. Mas atenção: ao fazer a leitura deste especial momento da vida brasileira, é preciso ter em mente o alcance que deve ter tido, naquela época, a repentina valorização da figura feminina e da sua função biológica exclusiva. Para quem até então ocupava um papel obscuro em consequência de uma estratificação social rígida que privilegiava só o masculino, transformar-se em centro das atenções e receber homenagens, devia realmente significar muita coisa – como naturalmente significou. Essa foi uma etapa obrigatória na história da liberação da mulher que precisava ser cumprida.

    Coleção MINI POPS.
  18. Condição da mulher na Europa e nos EUA- textos selecionados de Opúsculo humanitário (ed. Pop Stories, 2023 eBook Kindle).
    *fonte: (amazon
    Coleção MINI POPS.
  19. Educação brasileira no século XIX: : trechos selecionados de Opúsculo humanitário (ed. Pop Stories, 2023) eBook Kindle.
    *fonte: amazon 
    [Descrição] Nestes trechos selecionados do seu livro “Opúsculo humanitário”, Nísia Floresta recorre aos viajantes – escritores estrangeiros que percorreram o Brasil até o século XIX – para traçar um histórico da educação no país. Destaca-se a crítica ao modelo português de educação, a ausência de escolas no Brasil e a precariedade das primeiras delas, onde os alunos – meninas inclusive – eram vítimas da palmatória.
    Coleção MINI POPS.  
  20. Governo e educação: textos selecionados de Opúsculo humanitário. (Pop Stories, 2023)
    *fonte: amazon
    Coleção MINI POPS
  21. Instrução feminina pública e particular: : trechos selecionados de Opúsculo humanitário.
    *COLEÇÃO MINI POPS *fonte: amazon.
     
    Coleção MINI POPS. 
  22. Maternidade e  Educação: textos selecionados de Opúsculo humanitário (2023).
    COLEÇÃO MINI POPS *fonte: amazon 
    [DESCRIÇÃO] No Brasil, as mães são frequentemente responsáveis pela educação das filhas, sem o apoio masculino. É crucial que elas atentem para o desenvolvimento moral e intelectual das meninas, evitando más influências e incentivando o trabalho desde cedo. Nísia Floresta critica a ociosidade e frivolidade que permeiam a educação feminina, defendendo a importância do conhecimento sólido e do trabalho para todas as classes sociais.
    Coleção MINI POPS. 
  23. Primórdios da educação feminina (Nísia Floresta, 2023).
    *fonte: amazon

  24. [09] Passeio ao Aqueduto da Carioca (1855)
    .

  25. [10] Páginas de uma vida obscura (1855).
    .

  26. [11] ITINERÁRIO DE UMA VIAGEM À  ALEMANHA – Itineraire d´um Voyage em Alemagne 
    (Paris, 1857).
    *fonte: Tradução  / Google 

    ITINERÁRIO DE UMA VIAGEM À ALEMANHA 
    de Nísia Floresta. (Tradução de Francisco das Chagas Pereira) UFRN, Márcio de Lima Dantas Departamento de Letras – Universidade Federal do Rio Grande do Norte 7
    Contato: marciodantas7@gmail.com artigo
     

  27. [12] CINTILAÇÕES DE UMA ALMA BRASILEIRA Scintille d´un anima brasiliana
    (Ensaios; Florença, 1859)

  28. CINTILAÇÕES DE UMA ALMA BRASILEIRA 
    de NÍSIA FLORESTA (212 páginas, Edição Portuguesa, 1997).
     [Descrição] O livro reúne cinco ensaios: O Brasil, O Abismo sob as Flores da Civilização, A Mulher, Viagem Magnética e Passeio ao Jardim de Luxemburgo.
    Cintilações de uma Alma Brasileira
    *fonte: Tradução / Google  amazon.
     

  29. [13] A LÁGRIMA DE UM CAETÉ
    – Le lagrime d’un Caeté poemetto di Floresta Augusta Brasileira
    (Poema, Rio de Janeiro, 1849; Florença, 1860).
    *Poema / Google
     

  30. [14] Woman (Ensaio, Londres, 1865).

  31. [15] TRÊS ANOS NA ITÁLIA SEGUIDOS DE UMA VIAGEM À GRÉCIA – Trois ans en Italie: suivis d’un voyage en Grèce
    (Paris, 2 vol. 1864 e 1867).
    *fonte: Tradução Google / Google

    TRÊS ANOS NA ITÁLIA SEGUIDOS DE UMA VIAGEM À GRÉCIA 
    de NÍSIA FLORESTA
    (Tradução de Francisco das Chagas Pereira)

    TESE Graziela Rinaldi da Rosa

    fonte: google imagens


    TRÊS ANOS NA ITÁLIA seguidos de uma viagem à Grécia 
    de NÍSIA FLORESTA(Tradução Maria Selma C. L. Pereira; projeto gráfico, diagramação e capa Hanna Andreza Fernandes Sobral; revisão linguística Rodrigo Luiz Silva Pessoa, Gilson Gomes de Medeiros.– Natal: IFRN, 2018. 378 p. il.

    As narrativas de viagem Nisia Floresta, uma escritora esquecida

    Memória – Repositório Institucional do IFRN
    Fonte:  memoria.ifrn.edu.br
    e-book: memoria.ifrn.edu.br
    Prefácio
    Em Três anos na Itália seguidos de uma viagem à Grécia, Nísia Floresta abre espaço para a viajante. Nesta obra não há nada inventado, tudo aconteceu de verdade – as melhores lembranças, as paisagens de tirar o fôlego, visando compartilhar com seus leitores as mais afetuosas memórias de viagens. Para Nísia, o bom viajante é aquele que está aberto a imprevistos, ou seja, a viver.
    Diógenes da Cunha Lima, Escritor e presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras
     

  32. Le Brésil (Ensaio, Paris, 1871)
    .

  33. FRAGMENTOS DE UMA OBRA INÉDITA: NOTAS BIOGRÁFICAS 
    – Fragments d’un ouvrage inédit: notes biographiques (biografia; Paris, 1878).
    *Tradução Google / Google 

    FRAGMENTOS DE UMA OBRA INÉDITA: Notas Biográficas 
    de NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA
    (Editora UnB., 2001).

    Fragmentos de uma Obra Inédita

    Descrição:
    12 DE OUTUBRO DE 1810. Nos arredores de Papary, aldeia da então Capitania do Rio Grande do Norte, nasce Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, filha de Antônia Clara Freire, brasileira, misto de portuguesa e índia, e de Dionísio Gonçalves Pinto, escultor e advogado português radicado no Brasil. Tateando a geografia e a história devagar, mapeando a sua própria trajetória, Nísia Floresta foi jornalista, tradutora, escritora, educadora e socióloga. Humanista, foi abolicionista e republicana, defendendo a liberdade dos cultos religiosos e a federação das províncias. Teórica feminista, germinou as primeiras sementes do feminismo no Brasil. Para Nísia – difícil dissociar a educadora da teórica feminista, referencial histórico quando falamos de feminismo no país-, a educação seria o mais importante e eficaz instrumento de humanização e socialização da mulher, conscientizando-a do seu papel na sociedade, além de condição sine qua non para a conquista da sua emancipação, liberdade e cidadania. Morando durante 27 anos na Europa, faleceu em Bonsecours, na França, no dia 24 de abril de 1885. Em 1954, quase setenta anos depois, seus restos mortais são trasladados para Papary, que, aliás, já se chamava Nísia Floresta (decreto-lei de 23 de dezembro de 1948), onde descansam até hoje no mausoléu construído em sua homenagem.
    Fonte: editoraunb / amazon.

  34. DEDICAÇÃO DE UMA AMIGA – O ROMANCE INACABADO 
    de NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA
    (blog., 2019)

  35. CINCO OBRAS COMPLETAS
    Primeira Edição em Livro Digital, eBook Kindle.
    *fonte: amazon

  36. Jornal “NOVO MUNDO” 
    (primeira mulher a escrever no Jornal que era publicado no exterior) *minha pesquisa favorita. R.N. [adicionar link do artigo]
     

    [EDIÇÕES / PUBLICAÇÕES]

    SITE ¦ BLOG ¦  REFERÊNCIA  

    * LIVROS ¦ ARTIGOS, PODCAST, PESQUISADORES, HISTORIADORES, ADMIRADORES 

    *  Site ¦ Weblog ¦ Podcast / Referências  

    * LIVROS DE VÁRIOS PESQUISADORES  

    * NÍSIA DE a/z 


  37. [Box] Essencial Feminismo: 1,2 e 3 Onda (Box, Coleção)
     *fonte: amazon.
  38. Reinvindicação dos Direitos das Mulheres: O Primeiro Grito Feminista (2015).
    *fonte: amazon.
  39. Reivindicação dos Direitos da Mulher (de Mary Wollstonecraft,).
    Book cover
    *fonte: amazon
  40. A BRASILEIRA QUE LUTOU PELOS DIREITOS DAS MULHERES, NEGROS E INDÍGENAS, por Maria Fernanda Garcia (Weblog observatorio3setor, 2019)
  41. A HERANÇA DE NÍSIA FLORESTA, por Sulamita Esteliam (Weblog atalmineira, 2014)
  42. A Primeira Feminista do Brasil (Weblog rafaellariquegeledes.org.br/nisiafloresta)
  43. ALMANAQUE HISTÓRICO – Nísia Floresta Uma Mulher à frente de seu tempo (2006, amazon)
    fonte: amazon
  44. NÍSIA FLORESTA – UMA MULHER À FRENTE DE SEU TEMPO
    Bibliografia em Domínio Público: livro fotobiográfico
    * Comprei o livro na web / shopee com o DVD. O livro consta um carimbo da Biblioteca IFB – Instituto Federal de Brasília.
    * O Governo de Bolsonaro, o “inominável”, colocou na fogueira, para não dizer que excluiu ou mandou tirar os livros como de vários escritores, Nísia Floresta foram mandados para o descarte. Madalena questionou o motivo. Eu respondi que ela era feminista e o livro foi publicado do Governo Lula.

     


  45. CONHEÇA A HISTÓRIA DE NÍSIA FLORESTA, por Pamela Malva (blog: aventurasnahistoria.uol.com.br, 2021)

     

  46. CONHEÇA NÍSIA FLORESTA (Linkedin).
    (acesso em 27/05/2024).  
    → Beta Learning #sejabeta.
       

     

    Conheça Nísia Floresta

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    Artigo do #BETA (apoio a pessoas e organizações) betalearning.com.br
    fonte: (foto reprodução/divulgação LinkeIn/in). 
     

     
    
    
  47. COLÉGIO AUGUSTO – Historia da ciência no brasil. (blog nisia-floresta-e-o-colegio-augusto)
  48. BRASIL DE FATO, Pero Vaz, Bento Teixeira, Nísia Floresta: como começou a literatura no Brasil, de Aroldo Veiga (Artigo, 24/07/2021)

    [B.A.]

  49. Nísia Floresta (B.A. Brasileira Augusta)
    fonte:  Google . Wikipédia.  
    → fotos diversas E DESENHOS - domínio público. 
    
    

     

    Famosos Que Partiram: Nísia Floresta Brasileira Augusta

     

     

    Ficheiro:Nísia Floresta Brasileira Augusta.jpg – Wikipédia, a enciclopédia livre
    Nísia Floresta 
    fonte: (foto reprodução/divulgação/google/google). 
    Nísia Floresta – GERMINA
    NISIAFLORESTAPORLUISCARLOSFREIRE: Fotos de Nísia Floresta
    Nisia Floresta | Papéis de parede escuros para celular
    Blog Educação e Transformação: 👍Colorindo Mulheres Incríveis   

     Nísia Floresta: uma mulher além de seu tempo - O Legislativo para crianças - Câmara dos Deputados

    1 Citações: Nísia Floresta | Slogan, Movie posters, Poster
    4 Frases: Nísia Floresta | Words, Word search puzzle
    5 Frases: Nísia Floresta | Nägel inspiration
    6 Frases: Nísia Floresta | Vida intelectual, Vida, Pensamentos
    9 Frases: Nísia Floresta | Lugares, Poesía
  50. PENSADOR pensador
  51. CITAÇÕES pinterest

  52. [BRASILIANA FOTOGRÁFICA] *brasilianafotografica.bn.gov.br.
  53. EDUCAÇÃO NO FEMININO COM NÍSIA FLORESTA E SEU OPÚSCULO HUMANIÁRIO, por Aline Montenegro Magalhães (Weblog exporvisoes)
  54. EDUCAÇÃO PARA MULHERES NA AMÉRICA LATINA: Um Olhar Decolonial Sobre o Pensamento de Nísia Floresta e Soledad Acosta de Samper, por Adriane Raquel Santana de Lima (eBook) *amazon
    [DESCRIÇÃO]  Em Educação para mulheres na América Latina: um olhar decolonial sobre o pensamento de Nísia Floresta e Soledad Acosta de Samper, Adriane Lima narra a história de duas intelectuais na América Latina do século XIX. Sua proposta nos liberta, de início, da tendência – quase um fardo – de contar a história da mulher sempre a partir de suas faltas, perdas, impossibilidades, fracassos. Não porque Nísia Floresta e Soledad Acosta de Samper não tenham vivido a parcela de sofrimento dos humanos, e, especialmente, das humanas, num mundo concebido pelos homens e para os homens. Contudo optar por estudar mulheres bem-sucedidas em seu campo de atuação, mesmo sem ainda o idêntico reconhecimento dedicado aos homens, não é abrandar a vigência do patriarcalismo que oprime todas, mas iluminar as “fendas” na modernidade eurocêntrica e fazer ecoar, cada vez mais alto, as vozes silenciadas de outras mulheres e daquelas populações historicamente desumanizadas, os negros e os indígenas.
  55. FAMOSOS QUE PARTIRAM (blog famososquepartiram.com, 2015)
  56. FEMINISTAS GRAÇAS A DEUS – Nísia Floresta – precursora dos ideais de igualdade e independência da mulher brasileira (2023).
  57. FILATELIA NÍSIA FLORESTA, por Marco Pinho (blog: marciopinho.com.br/peca // folhinhacomemorativa)
    → fotos do selo:    

     

    Nísia Floresta Brasileira Augusta - uma mulher à frente de seu tempo | Templo Cultural Delfos

    Pin em Cultura Brasileira

    Nísia Floresta Brasileira Augusta - uma mulher à frente de seu tempo | Templo Cultural Delfos

    Cartão de homenagem a Nisia Floresta Brasileira Augusta
    SELO COMEMORATIVO 
    fonte: (foto reprodução/divulgação google) 

  58. HISTÓRIA DE NÍSIA SERÁ RELEMBRADA EM BIOGRAFIA (Projeto Morada da Memória papocultura 2018)
  59. GUERREIRO ESQUECIDOS: Ex-combatentes de Nísia Floresta – 1941 – 1945.
    *fonte: amazon
     

  60. [JORNAL] TRIBUNA DO NORTE, Natal-RN (Site tribunadonorte)
  61. *NÍSIA FLORESTA: FATOS, LENDAS & MITOS, por Nathalie Bernardo da Câmara (tribunadonorte, 12/10/2020)
  62. [JORNAL] DIÁRIO DE NATAL

    DN Educação Nísia Floresta Brasileira Augusta I - Mar 2006 I | PDF

    Diário de Natal – Educação (31/01/2006)*SCRIBD

  63. MEMÓRIA: A PRIMEIRA FEMINISTA DO BRASIL (Filipe Catto, 2001)
    fonte: *filipecattoemfoco
    ****

  64. MEMORIAL DO MEMORICÍDIO: Escritoras esquecidas pela história – Vol. I (Coleção Precursoras Livro 1)
    Organização Constância Lima Duarte.
    *fonte: amazon. [DESCRIÇÃO] A estrutura da obra conta com biografia e bibliografia de cada autora, além de uma vasta fonte de pesquisa como referencial. Neste primeiro volume, conta Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885), por Constância Lima Duarte.

  65. MONUMENTO À NÍSIA FLORESTA, (ref. tokdehistoria)
    → Fatos e fotos de Natal Antiga
    A Natal de Nísia Floresta – Fatos e Fotos de Natal Antiga 
    Ficheiro:MONUMENTO A NISIA FLORESTA 1909 (SÍTIO FLORESTA).jpg – Wikipédia, a enciclopédia livre   

    Tripify - Túmulo Nísia Floresta, São José de Mipibu 

    NÍSIA FLORESTA | Esse é o túmulo da Dona Nísia. Nasceu no di… | Flickr

    NÍSIA FLORESTA, 219 ANOS SEM ELA – Brigada Contra a Corrupção Brasileira

    Nísia Floresta: Túmulo de Nísia Floresta Brasileira Augusta - Vá Conferir

    Ficheiro:Túmulo-Nísia-Floresta.jpg – Wikipédia, a enciclopédia livre
    O MONUMENTO FICA NA ESTRADA QUE LIGA O MUNICÍPIO ATÉ A BAÍA DA POETA NÍSIA FLORESTA
    fonte: (foto reprodução/divulgação google).

  66. MULHERES EXTRAORDINÁRIAS (blog todamateriapensadorpinterestexporvisoespapocultura)

  67. NÍSIA FLORESTA  ¦ LIVROS, TESE, ETC
    por Constância Lima Duarte
     

    NÍSIA FLORESTA
    de Constância Lima Duarte 
    (Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. 168 p.: il. – Coleção Educadores), Livro grátis.
    Fonte: e-book amazon
    (Este eBook foi convertido ao formato digital por uma comunidade de voluntários. Você pode encontra-lo gratuitamente online. A compra da edição Kindle inclui os custos da entrega sem fio).
    NÍSIA FLORESTA VIDA E OBRA, de Constância Lima Duarte
    (UFRN, Editora Universitária. 365 páginas, 1995)
    *fonte:
     

    Tese: Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade do Rio Grande do Norte
    PDF) As identidades de uma filósofa brasileira: uma breve biografia de Nísia Floresta Brasileira Augusta. | Camila Kulkamp - Academia.edu
    fonte: Arquivo em pdf.

     
    Integração: ARTES, LETRAS E HISTÓRIA
    Artes, Letras e História/ org. Elvo Clemente
    (books – Porto Alegre: EDI-PUCRS, 1995. 120 páginas (Coleção CONESUL; 2)
    ENTRE ASPAS: Página 56, 57
    Nísia Floresta Brasileira Augusta (Rio Grande do Norte, 1810-França, 1885) residiu em Porto Alecre entre 1833-37 onde conviveu e teve afinidades com Ana de Barandas. Ambas procediam de famílias luso-paternalistas, casaram adolescentes com marido advogado e integraram a elite social. Cultas, educadoras, escritoras, a um dado momento assumiram a tarefa tipicamente masculina de mantenedoras da família, Nísia por viuvez e Ana por divórcio.
    Nísia Floresta é autora de uma dúzia de obras, entre crónicas, romances e memória, além de inéditos, reedições e livro didático traduzido em italiano e adotado em sala de aula. Foi a precursora do feminismo entre nós. Separada do primeiro marido com quem a casaram ainda adolescente, recebeu amor e estímulo do acadêmico da Fac. de Direito de Recife, Manuel Augusto Faria Rocha, falecido prematuramente em Porto Alegre, 1833, onde no mesmo ano editou Direito das Mulheres e injustiças dos Homens, tradução reinterpretada de Em Defesa dos Direitos da Mulher, da feminista inglesa, vanguardeira, Mary Wollstonecraft (1759-98). O livro rebate teses como a inferioridade feminina baseada na caixa craniana menor, a falta de capacidade de concentração como obstáculo ao estudo das ciências (tema retomado na década de 1880 por Josefina Azevedo), a incapacidade feminina de administrar e ocupar cargos públicos. Exaltou o indígena e combateu a escravidão africana, mau exemplo para sua tarefa educadora. Seu livro didático no magistério em Porto Alegre. Nele exalta a filha modelar que auxilia a mãe enquanto o pai luta na guerra civil que destruiu as prósperas chácaras circundante da Capital. Na Europa, Nísia entrou em contato com vários filósofos e doutrinas, aproximando-se de Comte. O translado de seus restos mortais à terra natal, hoje cidade de Nísia Floresta, RN, em 1953, ocorreu em meio a lendas populares que a hostilizavam por seu grito de independência e pioneirismo, hostilidade que, nascida da inveja, o jornal A Família denuncia na década de 1890, por parte de mulheres incultas contra as que se salientavam nas letras. Hoje a obra de Nísia vem recebendo estudos em teses acadêmicas e de doutorado (Flores, 1989; Floresta, 1989 e Duarte 1991).
    Ana Eurídice Eufrosina de Barandas nasceu em Porto Alegre, 1806. A Guerra dos Farrapos arrasou seu sítio natal Belmonte, uma das chácaras periféricas de que fala Nísia Floresta, sua amiga e companheira de exílio no Rio de Janeiro. Lá, em 1837 escreveu O Ramalhete ou flores escolhidas no jardim da imaginação (Porto Alecre, 1845), um somatório de poesias, crônicas e contos em que condena os revolucionários e ataca os políticos, que são corruptos e desonestos e que,  para lograrem seus interesses escusos, mentem enfeitam a pílula ao sabor dos incautos. Isto em 1845! Sua crônica Diálogos é de franco feminismo: no papel de Mariana, opõe inteligente oposição ao conservadorismo paterno, enquanto na vida real assume a gerência de questões econômicas e amorosas.
    Avançadas para a época, suas idéias foram rejeitadas pela sociedade, mas lhe asseguraram que em 1843 enfrentasse a infidelidade do marido com divórcio (sem direito a novo casamento) e assumisse deveres de cabeça de casal, gerindo bens, criando as filhas e determinando seus atos. Tanto Ana como Nísia não deixaram seguidoras. Era cedo. A luta pela independência feminina arrastou-se décadas afora, com retrocesso entre nós, no final do século, quando o governo castilhista trouxe-a de volta ao lar, inserida em seu plano de regeneração moral da sociedade.
    Adicionei o texto das páginas 56/57 do livro em 10/02/2022 sem a tradução de Fídias, noutro link.
    A experiência relatada de ANA DE BARANDAS é antiga, a mesma coisa ainda acontece desde 1806 para o atual ano de 2022, os políticos continuam “corruptos e desonestos”.
    Link: e-book books.google

    [Descrição]
    Às vezes o destino marca um encontro. Foi o que aconteceu entre Nísia e Constância embora Nísia tenha nascido no começo do século XIX e Constância viva no século XXI. O tempo não fez nenhuma diferença. Nísia foi “descoberta” por sua biógrafa com dois séculos de diferença graças ao amor que ambas tinham pela igualdade entre mulheres e homens e pela liberdade. Nísia viveu num período em que as mulheres, no Brasil, eram consideradas mero objeto em uma sala de visitas, em muitas famílias nem se sentavam à mesa, eram tidas como pessoas sem discernimento. É verdade que ainda hoje há os que considerem que as mulheres não sejam dotadas de inteligência e saber. As duas se encontraram pelos objetivos de suas lutas feministas. Constância, com persistência, desvendou a trajetória internacional de Nísia, a brasileira, que fundou e dirigiu por dezoito anos um Colégio para moças no Rio de Janeiro onde a preocupação era o saber e não as artes manuais, tão valorizadas à época. Constância foi aos poucos desvendando os muitos caminhos que Nísia percorrera: França, Itália, Alemanha, Portugal, Inglaterra, Grécia. As viagens, Nísia transformou em livros que enfatizavam as revoluções políticas naqueles países. Nísia era urna “viajante” brasileira que escrevia sobre o exterior. Frequentava, onde estivesse, aulas nas grandes universidades e assim conheceu e fez intensa amizade com Augusto Comte em Paris. Sábia, em seus escritos falava sobre a família, a educação das meninas, a política e a emancipação das mulheres. Constância Lima Duarte dialogou com os livros e artigos de Nisia por mais de 20 anos. Um pouco deste diálogo encontra-se neste livro.
    fonte: Eva Alterman Blay. Coordenadora do NEMGE/USP.

    BRASILEIRA AUGUSTA – B.A.

    por Luís Carlos Freire


    BLOG DE LUÍS CARLOS FREIRE

    (Filho da potiguar Maria José Freire, radicada em Bataguassu, MS)

    UM POEMA E UM TEXTO INÉDITO DE NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire,  post em 24 de Outubro de 2017) blog: nisiaflorestaporluiscarlosfreire.blogspot.com
    ◊ 
    EM TEMPO DE ANIVERSÁRIO DA MORTE DE NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire,  post em 24 de Outubro de 2017) adicionar comentários. blog: em-tempo-aniversario-de-morte-de-nisia
    ◊ 
    HISTÓRIA DE NÍSIA FLORESTA – PARA CONCURSO (Luís Carlos Freire,  post 7 de Maio de 2015) Weblog: historia-de-nisia-floresta
    HISTÓRIA DO TÚMULO DE NÍSIA FLORESTA – EM ROUEN- FRANÇA,  EM NÍSIA FLORESTA/BRASIL (Luís Carlos Freire,  post 11 de Maio de 2016) blog: historia-do-tumulo-de-nisia-floresta
    ◊ 
    12 CONCURSO DE REDAÇÃO DA FUNDAÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND – CONTEMPLA DOIS ESTUDANTES DE NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire,  post em 2006) blog: nisiaflorestaporluiscarlosfreire-redacao
    IMAGENS DE NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire,  post em 14 de Janeiro de 2021)  blog: nisiaflorestaporluiscarlosfreire.nisia-floresta-imagens
    HINO EM HOMENAGEM À ESCRITORA NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire,  post).
    Relacionado ao autor dos artigosLuís Carlos Freire. blog: panoramanisiaflorestense.blogspot.com
    ANIVERSÁRIO DE MORTE DE NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, por Luís Carlos Freire 
    (blog: sintenisiafloresta.com.br)
    

    Ficheiro:CAPA DO HINO EM HOMENAGEM A NÍSIA FLORESTA.jpg – Wikipédia, a enciclopédia livre

    *1885 – 2025 (Cento e quarenta anos do falecimento da escritora)
    
    → Fotos do Pesquisador professor Luís Carlos Freire 
       

     NISIAFLORESTAPORLUISCARLOSFREIRE: História de Nísia Floresta 

    *Produção realizada em Brasília, DF.

    NISIAFLORESTAPORLUISCARLOSFREIRE: História de Nísia Floresta

    *Entrevista

    NISIAFLORESTAPORLUISCARLOSFREIRE: História de Nísia Floresta

    Entrevista TVU
    NISIAFLORESTAPORLUISCARLOSFREIRE: História de Nísia Floresta
    TV MANCHETE

    NISIAFLORESTAPORLUISCARLOSFREIRE: História de Nísia Floresta

    NISIAFLORESTAPORLUISCARLOSFREIRE: História de Nísia Floresta
    PROFESSOR, PESQUISADOR, HISTORIADOR LUÍS CARLOS FREIRE
    fonte: (foto reprodução/divulgação google).
    E-mail: luiscarlosfreire.freire@yahoo.com.br
    Contato: 84.99632.5746
    Redes sociais: (solicitar dados por e-mail)
    Adiciono os artigos o que encontrei sobre Nísia Floresta Brasileira Augusta, citando o weblog do professor Luís Carlos Freire (pesquisador e consultor quando o assunto é a Nísia Floresta). Para alguns ele é “forasteiro” por não ter nascido no Rio Grande do Norte. Mas o berço do conceituado pesquisador reflete quando o Tema a escritora, inclusive é muito procurado para ministrar palestras nas Escolas. Nísia também é “forasteira” porque viajou mundo a fora para respirar o mesmo ar e conviver com nobres escritores, pessoas semelhantes são como ímãs, se aproximam correspondem trocando cartas.
    A importante pesquisa supracidada do primo Luís Carlos, nos vários post em seu blog nisiaporluiscarlosfreire, trás entrevistas pessoais e palavras concretas dos moradores do Município da cidade que residiu. O primo foi candidato a Prefeito da cidade, mas a fake news de chamar o professor Luís Carlos de “forasteiro” venceu. Ele não é nascido no RN, os potiguares preferem votar nos políticos que são filhos de políticos, a velha proposta de “berço político”.
     O primo Luís tem um filho estudioso, chamado Fídias Augusto. É um nome forte para homenagear a ancestralidade diferenciada de Nísia, dá força ao filho que já é escritor e tradutor, hoje cientista político e radicado em Moscou, Rússia. Junto a sua amada Catherine.
    Gosto quando o primo fala que é descendente de Nísia, por ser ‘Freire’. Temos sobrenome semelhante ao da mãe de Nísia Floresta, somos Freire também, o romantismo deixa viajar nessa alusão. Para outros primos é polêmico afirmar ser parente, quando não existem provas.
    Não tenho compreensão nem a dimensão sobre a grandiosidade para fazer entender quem foi Nísia, quem sabe visualmente (virtualmente) mostrando os livros sobre a biografia possa transmitir o fator curiosidade e vislumbrar atualizando a leitura das obras. Assim como Nísia, tenho orgulho de ser da terra potiguar e ressaltar mais uma vez, que ela foi uma mulher muito corajosa e conseguiu ir tão longe, sendo a madame BRASILEIRA, na Europa. A Academia Brasileira de Letras não pode fazê-la imortal, só os livros que e a academia que valorizam, o tempo é maior aos livros que escreveu.

  68. Nísia Floresta Brasileira Augusta

    por Elfi Kürten Fenske

    FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). Nísia Floresta Brasileira Augusta – uma mulher á frente de seu tempo. Templo Cultural Delfos, agosto/2021. Disponível no link. (acessado em 23/11/2021).

    fonte: elfikurten.com.br / Pesquisa, seleção, edição e organização: Elfi Kürten Fenske
    Templo Cultural Delfos:  elfikurten.com.br / Instagram (@prosaversoearte)
    “O Templo Cultural Delfos é um Repositório Digital de conteúdos culturais, educacionais, artísticos e científicos. Já é considerado por muitos uma das maiores referências biobibliográficas de autores literários de língua portuguesa.
    A sua criação insere-se no movimento de Acesso Livre (Open Access) à literatura científica.”

  69. NÍSIA DIGITAL – Município de Nísia Floresta (fonte: nisiadigital.com.br)
  70. NÍSIA FLORESTA A INDIGENISTA EM VERSO DE CORDEL, por Valdir Soares Fernando.
    fonte (amazon)

  71. NÍSIA FLORESTA A FEMINISTA BRASILEIRA QUE VOCÊ NÃO ENCONTRARÁ NOS LIVROS DE HISTÓRIA, por João Telésforo (blog: geledes.org.br)
  72. NÍSIA FLORESTA – APONTAMENTOS BIOGRÁFICOS
    (por Roberto Seidl, pela Imprensa Moderna, Rio de Janeiro, década de 30)
    ‘A VIDA E A OBRA DE UMA GRANDE EDUCADORA, PROFESSORA DO ABOLICIONISMO, DA REPÚBLICA E DA EMANCIPAÇÃO DA MULHER NO BRASIL’
    *fonte: : albertolopesleiloeiro.com.br.

  73. NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA 
    de Zélia Maria Bezerra Mariz (Editora Universitária, 1982 – 54 páginas).
    fonte: books / estantevirtual.com.br (Por $75. a $150. Reais)
    *Pesquisar mais dados sobre a publicação.

  74. NÍSIA FLORESTA, O CARAPUCEIRO E OUTROS ENSAIOS DE TRADUÇÃO CULTURAL 
    de Maria Lúcia Carcia Pallares Burke
    (Weblog., 1996).

  75. NÍSIA FLORESTA UMA BRASILEIRA DESCONHECIDA – FEMINISMO, POSITIVISMO E OUTRAS TENDÊNCIAS 
    de Paulo Margutti (recurso eletrônico / Paulo Margutti – Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2019. 374p. ISBN -978-85-5696-536-6

    Disponível em: editorafi.org).

    Capa do Livro

    BUSCANDO A LUZ DE NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA 
    de Maria Simonetti Gadêlha Grilo
    fonte: (blog albertolopes, Natal – RN, 1989).
  76. NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA (blog famososquepartiram)
  77. NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, A PRIMEIRA EDUCADORA FEMINISTA DO BRASIL (blog  educacaointegral)
  78. NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, A MAIOR POTIGUAR DO SÉCULO DEZENOVE (blog letrastaquarenses, 2020)
  79. NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, O FEMINISMO REVOLUCIONÁRIO (blog cartamaior.com.br, 2015)
  80. NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, UMA BRASILEIRA À FRENTE DE SEU TEMPO (blog Opúsculo Humanitário, tokdehistoria – tokdehistoria).
  81. NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, UMA BRASILEIRA À FRENTE DE SEU TEMPO (blog emporiododireito, 2015)
  82. NÍSIA FLORESTA – Uma mulher à frente do seu tempo 
    (Fundação Ulisses., 2016).
    *Insistir na Secretaria da Fundação UM EXEMPLAR, aqui em Brasília.
    Fonte: Fundação Ulysses Guimarães programadeformacao.org.br

    Obra disponível para download no acervo digital da Fundação ULYSSES GUIMARÃES
    *Livro em PDF – Acervo Digital da Fundação Ulisses: fundacaoulysses.org.br / programadeformacao.org.br
    *Telefonei para a Fundação, não obtive sucesso com o livro.

  83. NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, UMA MULHER À FRENTE DE SEU TEMPO (blog plenarinh.leg.br, 2018)

    NÍSIA FLORESTA – MEMÓRIA E HISTÓRIA DA MULHER INTELECTUAL DO SÉCULO XIX 
    de Laura Sánchez, Rute Pinheiro (Editora Epígrafe, 2018 ano., R$ 40,00).
    Fonte: shopconsidentidade85nisiadigitalg1estantevirtual
    RCI Entrevista “Entrelivros 01 – Nísia Floresta” youtube
    * Laura Sánchez e Rute Pinheiro lançam o livro “Nísia Floresta – Memória e História da Mulher Intelectual do Século XIX. (por Thalita Moema)
    [Descrição] Este livro é uma tentativa nobre e ao mesmo tempo pretensiosa, que tem por objetivo contribuir com o resgate da história intelectual da mulher do Século XIX, período a partir do qual a mulher passou a aparecer enquanto objeto de estudo da historiografia. Nessa época, enquanto a intelectualidade estava reservada somente ao sexo masculino, a escritora e educadora brasileira Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885), considerada, pelos estudos do gênero, uma das primeiras feministas brasileiras, se revelava como sendo uma mulher à frente do seu tempo, com um diálogo ousado numa sociedade patriarcal, em defesa dos mais desfavorecidos e do direito à educação da mulher. 
     

  84. NÍSIA FLORESTA, LUGAR DE MULHER É NA FILOSOFIA, (blog nataldasantigas, 2019)
  85. NÍSIA FLORESTA, PIONEIRA NO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS MULHERES, por Taís Paiva (blog: educacaointegral.org.br/reportagens)
  86. NÍSIA FLORESTA, UMA HEROÍNA BRASILEIRA, 2021., por Wagner Cinelli de Paula Freitas (blog monitormercantil)
  87. Nísia Floresta: como começou a literatura no Brasil, de Aroldo Veiga (Artigo, 24/07/2021 / BRASIL DE FATO, Pero Vaz, Bento Teixeira).
  88. Nísia Floresta: uma pensadora brasileira do século XIX., por Graziela Rinaldi da Rosa. (blog Rede Brasileira de Mulheres Filósofas mf)
      

     
  89. O SINO E O RELÓGIO: Uma antologia do conto romântico brasileiro
    – Coleção Acervo: 14.
    *fonte: amazon 
     

  90. PEQUENO GUIA SOBRE NÍSIA FLORESTA: eusoulivres.org
  91. PROJETO “Movimenta Mulheres” relacionado ao grupo Grupo de Trabalho Intersecretarial – GTI, que criará o “Monumento à Mulher”. (portaldorn)
  92. PROJETO  “Poesia Ilustrada” (2015) A LÁGRIMA DE UM CAETÉ

    [REVISTA]

  93. REVISTA A MULHER POTIGUAR CINCO SÉCULOS DE PRESENÇA 

    (Fundação José Augusto, Natal – RN)

    Este livro a minha sogra Delma de Noronha Fonseca ganhou quando esteve em São José de Mipibu, RN. A Edição foi presenteada e enviada via ECT  para Tia Elza em 2021.

    Nísia Floresta, intelectual e pioneira

    Educadora, escritora, poetisa, precursora do feminismo, Dionísia Pinto Lisboa, que adotaria o pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta, nasceu em Papari, hoje município de Nísia Floresta, RN, em 1810, e faleceu em Rouen, França, em 1885.

    Nascida e criada num vilarejo nordestino, filha de família tradicional, Dionísia tinha tudo para cumprir o destino reservado às mulheres de sua época: casar, procriar, criar a prole e cuidar do marido até o fim dos seus dias. Casou-se aos 14 anos mas, prematuramente, demonstrou sua forte personalidade ao se separar do marido. Casou-se pela segunda vez, teve duas filhas e enviuvou aos 23 anos de idade. A partir daí, viajou pelo Brasil, fundou colégios para meninas em Recife, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

    Paralelamente às atividades no magistério, escreveu para o “Jornal do Brasil”, “Correio Mercantil”, “Diário do Rio de Janeiro” e “Brasil Ilustrado”. No Colégio Brasil, que fundou no Rio de Janeiro, Nísia ensinava quase todas as disciplinas.

    De espírito inquieto, desejando alargar cada vez mais seus horizontes, Nísia viajou para a Europa em companhia das filhas. Em Portugal, fez amizade com dois dos maiores nomes da literatura portuguesa de todos os tempos: Almeida Garret e Alexandre Herculano.  Esteve na Alemanha, na Grécia, na Inglaterra, morou três anos na Itália e por fim radicou-se na França, onde conviveu com Alexandre Dumas pai, Lamartine, Victor Hugo e Auguste Comte. Segundo a professora Constância Lima Duarte, “por ter rompido os limites sociais estabelecidos para seu sexo e ousado viajar sozinha para o exterior, Nísia foi duramente criticada por muitos dos seus contemporâneos. Talvez por isso, parte significativa de sua obra permaneça esgotada nas primeiras edições ou escrita em língua estrangeira, sem ter sido traduzida para o português.”

    Nísia Floresta escreveu 12 livros, três deles em francês e um em italiano.

    Aos 22 anos, publicou “Direitos da mulher e injustiça dos homens”, onde trata, com coragem e pioneirismo, da condição da mulher na sociedade.

    Nos livros subsequentes, abordaria o mesmo tema e mais: a educação, os ideais republicanos, o direito dos índios e dos escravos. Nunca deixou de interessar-se pelas grandes causas do seu tempo, como anotou Rocha Pombo.

    Para Câmara Cascudo, Nísia foi a mais notável mulher de letras brasileira no século XIX.

    Faleceu em Rouen, ao 75 anos de idade. Em 1954, seus restos mortais foram transladados para o Brasil e encontram-se no mausoléu erguido em sua homenagem, na cidade que lhe serviu de berço e que hoje tem o seu nome.


  94. REVISTA ESTUDOS FEMINISTAS: NÍSIA FLORESTA – VIDA E OBRA
    Rachel Soihet (Editora Universidade Federal de Santa Catarina, 2005)
    – VIDA E OBRA

    LIMA DUARTE, Constância. Nísia Floresta: vida e obra. LIMA DUARTE, Constância; MACEDO, Diva Maria Cunha P. de. Literatura feminina do Rio Grande do Norte: de Nísia Floresta a Zila Mamede.

    fonte: redib.org

  95. REVISTA PIAUÍ Revista Piauí travessurarevolucionaria
  96. REVISTA UFPI – Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História do Brasil da UFPI. Teresina (pdf., webcache)
  97. REVISTA UEG revistaueg

  98. TESES: biblioteca.asav.org.br
  99. UMA HEROÍNA BRASILEIRA monitormercantil
  100. UMA INTRODUÇÃO À VIDA DE NÍSIA FLORESTA E SUA IMPORTÂNCIA PARA O FEMINISMO NO BRASIL, por Marina Gonçalves (blog gazetaarcadas)
  101. SENADO FEDERAL – NÍSIA FLORESTA PODERÁ TER NOME NO LIVRO DOS HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA, (Agência Senado, senado.leg.br, 27/08/2019)
  102. CÂMARA DOS DEPUTADOS – PROJETO DE LEI Nº 1.397, DE 2019  Inscreve o nome de Dionísia Gonçalves Pinto, Nísia Floresta, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (camara.leg.br, 2021)
  103. Violência Contra a Mulher: Um Olhar Sociojurídico e seus Reflexos na Contemporaneidade – 2022. .
    (por Maria Marli Castelo Branco de Melo).
    *fonte: amazon.com 
    [Descrição] O livro representa uma importante contribuição à literatura especializada sobre a temática, revelando-se um referencial do ponto de vista reflexivo sobre as questões cedentes que envolvem as discussões de gênero e a necessidade de ações efetivas contra a violência doméstica, assunto ainda tão conflituoso em nosso país, carente do necessário aprofundamento. Também merece destaque na obra, a utilização do resgate de figuras femininas importantes no cenário da luta contra a opressão de gênero, como foi o caso da escritora Nísia Floresta, precursora do movimento feminista brasileiro.

  104. Livro publicado – sobrinha de Ana Paula, CD. Tabatinga Beach.
    *fonte: localizar artigo.

    VÍDEO ¦ DOCUMENTÁRIO ¦ CURTA-METRAGEM

    [Plataforma youtube]


  105. Curta-metragem sobre a infância de Nísia
    fonte:  Google. ARTIGO tribunadonorte (2021)
    → Filme "Dionísia - Poema Além da Floresta". 
       

     

    Projeto “Rampa – arte museu paisagem” é apoiador do curta-metragem “Dionísia – Poema Além da Floresta” - Blog A Fonte

    NÍSIA FLORESTA: ESTREIA OFICIAL DO FILME “DIONÍSIA – POEMA ALÉM DA FLORESTA” É CONFIRMADA PARA O SÁBADO (11)

    Típico Local
    Dionísia – Poema Além da Floresta” tem pré-estreia nesta sexta (03) na Casa da Ribeira – Ana Cadengue
    Elenco:
    Dionísia criança: Alice Ferraz
    Dionísia jovem: Isadora Gondim
    Dionísia – Poema Além da Floresta” estreia no mês de junho na Casa da Ribeira – Ana Cadengue
    Antônia Clara (mãe de Dionísia): Titina Medeiros (Atriz da TV Globo)
    Dionísio (Pai de Dionísia): Rogério Ferraz
    Pepé: Stefany Tavares
    Manuel Alexandre: Thazio Menezes
    Padre João: Alex Benigno
    Bianô:  Nilson Eloy
    Mulher 01: Camilla Natasha
    Mulher 02: Thalita Vaz
    Índio criança: João Gabriel Medelima
    Índio jovem: Gabriel Tavares
    Homem emboscada 01: Doc Câmara
    Homem emboscada 02: Enio Cavalcante
    Feitor: Paulo Lima Firmino
    Escravo: Francisco Júnior
    Trabalhador do sítio floresta 01: John Evangelista
    Trabalhador do sítio floresta 02: Sebastião Ferreira da Cunha
    Trabalhadora do sítio floresta 03: Dayse Emanuela
    Após pré-estreia de sucesso, o curta-metragem "Dionísia - Poema Além da Floresta" tem lançamento oficial no próximo sábado em Nísia Floresta - Blog do Ismael Medeiros
    * Em São José de Mipibu, houve uma apresentação ao lado da Igreja Matriz, conforme indicação de Catarina em 2023. Parecia um evento político, mostrava apresentações de slides de serviços da Prefeitura, fato que não interessou ficar até tarde da noite para assistir.
    * Encontramos Matheus e Rafael, no Centro da cidade.
    * fonte: (foto reprodução/divulgação/google/anacadengue.com.br/2022). 
    * Tribuna do Norte. 
    * tipicolocal.com.br/noticia/filme-potiguar-recria-os-primeiros-anos-de-nisia-floresta
     

  106. Conhecendo Museus – Episódio 33: MUSEU NÍSIA FLORESTA (2014) youtube
  107. Série Grandes Personalidades do Nordeste (Weblog: ricardoantunes.com.br)
  108. Reportagem da extinta TV MANCHETE-RN (ano) youtube
  109. Leitura do professor Luís Carlos Freire “A lágrima de um Caeté” youtube  Participação do
  110. Projeto Memória Fundação Banco do Brasil e Fundação Assis Chateaubriand youtube (2006)
  111. Nísia Floresta – O desenho de uma vida / Rede Potiguar de Televisão Educativa e Cultural – RPTV (2015) youtube
  112. Nísia Floresta – O desenho de uma vida / Rede Potiguar de Televisão Educativa e Cultural – RPTV (2015) youtube (mesma edição)
  113. Nísia Floresta Filha de Papary / UnB/Produção em Audiovisual (2015) youtube
  114. Cordel Nísia Floresta (2015) youtube
  115. Palestra “Quem é esta mulher” – Vida e Obra de Nísia Floresta (2016) youtube
  116.  Longa Metragem em Produção em 2021. Tribuna do Norte.
  117. Projeto Memória Nísia Floresta (2006) com a atriz pernambucana Núbia Santana que interpreta Nísia Floresta youtube

    Nísia Floresta (atriz Núbia Santana)
    → “Documentário retrata história a escritora e educadora” CanalGov youtube (publicado há 11 anos).  Projeto Memória 2006, produzido por Tânia Quaresma

 


 MUSEU NÍSIA FLORESTA


 

Gostaria não encontrar livros à venda na própria cidade que leva o nome da escritora, Nísia. Questiono como aproximar os leitores que desejam conhecer as obras da escritora, de forma física?

Não há livros no próprio MUSEU, é um absurdo e descaso de quem mantém o Museu com o nome da escritora. Possuo três exemplares de livros, que atribuo à Internet e a Livraria Travessa, de Brasília, que possuíam apenas dois (2) exemplares.

Os locais da cidade conhecem realmente as obras Nísia Floresta?

  • A CASA MUSEU NÃO É A RESIDÊNCIA DE NÍSIA FLORESTA.
  • O jazigo de Nísia fica fora da cidade, na BR-RN, não fica no cemitério.
  • O município foi citado por Juliette Freire, uma paraibana que ganhou o Big Brother Brasil, a ex-BBB, é cantora e atriz, tem nosso apreço.
  • Desconheço o mantedor do Museu, que não atende as expectativas justamente por não vender os livros de Nísia Floresta.

LOCALIZAÇÃO:

Localidade: Nísia Floresta, RN – Brasil.
Localização: Rua Pref. Américo Oliveira, Nísia Floresta – RN, 59164-000
Instagram (@museunisiafloresta)
Facebook (facebook)  https://www.facebook.com/museu.nisiafloresta
Website nisiadigital.com.br
ROTEIROS INTELIGENTES: roteirosinteligentes
TRIP A DIVISOR: tripadivisor

site: facebookmuseunisiafloresta

→ Prefeitura de Nísia Floresta (google/nisiafloresta.rn.gov.br/nisiafloresta.rn.gov.br)
 Prefeitura de Nísia Floresta
  

FOTOS DO MUSEU

*Tiramos fotos em Outubro de 2021, ao visitamos o Museu com uma Tia, que gosta de não ser citada nem fotografada. Farei o máximo para não expor.

Feminista, Nísia Floresta defendeu direitos das mulheres

 
Museu Nísia Floresta

foto Regina Noronha ou R.N. 

*O Museu fica ao lado da Igreja N.Sra. do Ó, perto da praça da Cidade

 

 

[I Festival Literário de Nísia Floresta / 2017]

fonte: est. 2017, foi realizado o I Festival, promovido pela Prefeitura do município. nisiafloresta.rn.gov.br/i-festival-literario

[II Festival Literário de Nísia Floresta / 2019]

fonte:  em 2019, foi realizado O II Festival nisiafloresta.rn.gov.br/prefeitura-apoiou-o-ii-festival-literario

[III Festival Literário de Nísia Floresta / Edição Virtual / 2021]

fonte: em virtude da pandemia, foi realizado a Edição Virtual, RPTV youtube

[Prêmio de Literatura Nísia Floresta / 2021]

fonte: evento promovido pelo Museu Nísia Floresta. g1prosasLdC  “cordelista que ficou em 2º lugar”

[12º Prêmio Nacional de Redação, promovido pela Fundação Banco do Brasil, Fundação Assis Chateaubriand / 2006]

*PRÊMIO NÍSIA FLORESTA DE LITERATURA 

*UM MUSEU PARA NÍSIA (fonte taquiprati.com.br)

fonte: projetomemoriagestaouniversitariaunirn.edu.br 

 


Escultura em madeira

 

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó

Pia Batismal da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó

Fotos do Museu Nísia  Floresta, visitação em 08 /10/2021.


AS ‘NÍSIAS’ FLORESTA NO SÉCULO XXI

Por ser MULHER,

por ser escritora, poeta, poliglota

por investir na educação de jovens mulheres ao fundar escola AUGUSTO para moças,

por romper padrões ao divorciar

por ser MÃE

foi criticada por uma sociedade machista que não valorizava seu trabalho, nem reconhecia sua independência financeira e autonomia.

Na Europa, havia aceitação e espaço para ela se revelar e assumir DEFINITIVAMENTE a profissão de escritora. Nísia ficaria feliz em saber que houve uma Escola para moças, a  Escola Doméstica de Natal que foi fundada por uma Liga de Ensino potiguar, certamente inspirou Henrique Castriciano. Inclusive gostaria de agradecer a minha tia Elza Maria Freire, por orientar para eu estudar na Escola Doméstica, lá tive aula de etiqueta e conheci as minhas melhores amigas do Ensino Médio, Dayane Dorneles, Debora Jamile, Ellen Karla, Josueida Carvalho e Maíra Ross.

Em 2021 as mulheres, que são maestrinas ainda não tem indicação na Revista “Glamofone”, como ocorreu com Antonia Brico, por ser mulher mesmo com o aval da primeira Dama dos EUA.

Hoje em dia, mulheres ocupam posições que eram cargos de homens como piloto de avião, carro e motorista de caminhão, operárias de fábricas, etc. Quantas profissões as mulheres assumiram desde a batuta de Nísia Floresta? Ela teve coragem ao se expor e escrever, viveu para deixar uma herança para nós mulheres, um recado ao patriarcado. Seu nome ecoa na literatura e na História.

A primeira de muitas mulheres em ações voluntárias, engajadas em mudar vários padrões. A primeira em tantas profissões, sendo médica, enfermeira, advogada, juíza, professora, diretora, motorista, atleta, atriz, cantora, cineasta, fotógrafa, roteirista, jornalista, vereadora, deputada, senadora, presidente, chef (de cozinha), administradora, gestoras, CEO. O empreendedorismo é a marca da evolução do feminismo, a artesã, costureira, lavadeira, cozinheira, cantora de bar, feirante que são donas do próprio negócio.

São profissões conquistadas por mulheres além do tempo, é importante valorizar a potiguar Dionísia porque desafiou o machismo e a comunidade que a julgava e criticava por ser escritora. A sociedade dos anos de 1800 era de uma mente pequena para a grandiosidade da escritora.

Onde está Nísia Floresta em 2021?

Reconheço a força de várias mulheres dentro e fora do município de NÍSIA FLORESTA, ao assumir qualquer profissão que hoje é permitido porque o mundo globalizado evoluiu. Posso encontrar a voz de Nísia, nas versões da profissão que cada mulher ocupa. Uma força heroica da mulher e vitória do feminismo. Reconheço Nísia quando minha mãe entoa poemas junto aos amigos no sarau da varanda, na Mazapa. No sarau da VARANDA LITERÁRIA de Maria de Fátima Freire (fronteira / Rua da Estação).

Nísia está lá…

Na casa de minha mamãe Fafá, que faz jardinagem e cultiva os amigos com uma mega ceia gabaritando a gastronomia potiguar com feijão verde, farofa, arroz de leite, costela “torrada”, galinha ao molho, vaca atolada, camarão ao molho ou frito, caldo com pimenta (a Letícia Massula ia amar a invenção),  cuscuz com leite ou ou ovos e tomando uma cerveja gelada (“Rainiquem” com sotaque). Eu e Lu curtimos o suco fresco de caju.

Na casa da vizinha Expedita e família

Nas aventuras junto a tia Elza, a gente se vê de novo em outros Museus do Nordeste, ela ama falar dos Engenhos da região que cresceu, também fomos na Fazenda Olho D’Agua e no Museu Nísia Floresta. Ela ama nos mimar com doces potiguares, bolo, pudim e bolachas. A aventura de conhecer Manoel, Noel e Fábio, em endereços diferentes.

Nas feirantes do mercado de São José de Mipibu, os vendedores de frutas e legumes.

No mercado Mar & Sol, que encontramos a querida “Ana Bolena”

Na venda de galinha fresca das tias Bastinha e Celeida (que não encontramos em 2021)

Na venda de comida típica, carne de véspera, preparada para servir aos clientes do Mercado Público de Mipibu

Na rústica casa da Tapioca, em Barra de Tabatinga e os quitutes deliciosos como canjica na quenga do coco, cocadas, bolo de fruta pão, bolo de batata, macaxeira (aipim), milho, bolo preto, tapioca ao leite, café

No restaurante @nakasa de chef Dani Britto, uma empreendedora com uma equipe só de mulheres

No ateliê da artista Gláucia “Gentileza” e sua bike cheia de arte, cultura e experiências no trabalho de voluntariado

No encontro com os cordelistas Cláudia e Felipe, e o jovem escritor Thalysson, que Fá apresentou

Na Baía dos Golfinhos que denominei de BAÍA DA POETA NÍSIA.

Nossas amigas da Escola Doméstica de Natal, Dayane, Débora ‘Mille’, Ellen Karla, Josueira,  Katzumy, Ayka, Dra. Mayra Ross.  A ED surgiu porque Nísia Floresta criou Escolas para Mulheres, e o fundador da Liga de Ensino pesquisou e escreveu a trajetória de Nísia Floresta.

A Patotinha da UnB, nossas amigas do PA-DDG-UnB, Sebastiana, Aline, Fernanda Baldez, Laene, Lara e Rerê.

Quando trabalhei na UnB/SRH/Procap conheci grandes mulheres: Alicinha, Carmen, Eli, Maria Torres, Marisa Perisier, Priscila Calgaro, Rosângela Bastos, Vilminha.

Sou fã de alguns escritores próximos, Irene Lobo, Larissa Aguiar e Teresa Lima Diaz. O amigo “Betinho” é um grande escritor sergipano, mas ao lado dele tem a esposa para que tenha toda força em seu mundo literário.

Sou grata ao conhecimento de minha sogra Delma de Noronha Fonseca, que teve uma mãe professora e sabe ser professora junto aos filhos e netos. Soube ser professora dos filhos e dos amigos dos filhos, a minha vovó Lourdes que dizia “nunca conheci pessoa como dona Delma”. Sempre no dia do Professor recordamos quem são as professoras da família. “Lulu” é um dos resultados dos ensinamentos da Bisavó ‘Delminha’.

 

by Regina Noronha

 


FOTOS NO RIO GRANDE DO NORTE

por R.N.
Data: 9/9 a 10/10/2021

‘ITINERÁRIO DE UMA VIAGEM AO RIO GRANDE DO NORTE’

OU

‘NÍSIA FLORESTA DO SÉCULO XXI ’


Esta é a nossa versão, em fotos do ‘itinerário ao Rio Grande do Norte’, nossa versão particular e familiar do que é viver no Município chamado Nísia Floresta, RN, Brasil.

A Tia Elza disse que só falo em comida é bem verdade. Gosto de mostrar a gastronomia potiguar e provar as iguarias locais. Na melhor das expressões da romancista Elizabeth Gilbert, é bem melhor “comer, rezar e amar”.

“Comi” a gastronomia local (peixe, camarão, carne de sol, galinha cai-i-pira, farofa, feijão verde).

“Rezei” para agradecer levando flores para Iemanjá, odoya.

“Amei” cada minutinho nos caminhos de Nísia Floresta.

‘COMER-REZAR-AMAR’ em Nísia!

Re & Lu

By the way… “o termo francês gourmet: significa ‘aquele que sabe degustar e apreciar vinhos e comidas finas’. Por extensão passou a designar também o indivíduo apreciador da qualidade e do refinamento da comida.”

Monumento (tumulo) de Nísia Floresta e o famoso Baobá

Caminho de Nísia Floresta, RN-063

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Nosso ‘marlindo’♥

No Mercado em São José de Mipibu, tem feijão verde debulhado, maxixe, quiabo, e o aromático caju comprado por Fatima Freire.

“Meu xódó é que nem noda de caju”, suco dá hora feito por Fafá

Entre São José de Mipibu e Nísia Floresta, tem uma casa amarela escondida. Na porta da minha mãe, vejo a BR-101 e o caminho da estrada para Nísia Floresta.

Há um vilarejo ali Onde areja um vento bom Na varanda, quem descansa Vê o horizonte deitar no chão (Vilarejo by Tribalistas)

Uma pequena floresta na residência de Fátima Freire, um jardim secreto na Floresta de Nísia Floresta

 

Galinha cai-i-pira que levamos para almoçar com Fá

Gastronomia tradicional de Fafá

Bolo de Limão Sicilano, mimo de tia Elza e o Santo Pudim

Sr. Manoel que faz enxertos e revende no sítio

Restaurante Galinha Caipira Panela de Barro

Casa de Taipa

Restaurante na Lagoa de  Arituba

A PRAIA QUE FREQUENTAMOS. Tabatinga, vista do antes restauranteFlutuante do Mar

Nossa fulô Damiana de Tabatinga Beach

Dindin de R$ 1,00 (1 Real) com vários sabores de vovó Lurdinha, Danilo faz entrega de bike

Praia de Camurupim ou Tababinga (Rio Grande do Norte, Brasil)

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Sarau na casa de Fátima Freire, em comemoração ao niver de Amilton Freire

Encontro com os cordelistas Felipe, Cláudia Borges e Thalysson, na casa de Fátima Freire

Entre uma garfada e outra eu suspirei quando experimentei os pratos de Dani Brito

Casquinha de entrada

Os drinques são ótimos e a vista é impagável. A sobremesa de cocada é de suspirar.

Restaurante @nakasa da chef pernambucana Dani Brito. tripadivisor

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Troquei a letra da música de Gilberto Gil para a chef Dani por isso vou ‘nakasa’ dela. Eu cozinhei um arroz ao forno e dei uma pequena marmita, ela aprovou e tive um bom feadback

 

Peixe serra e peixe cioba, o caranguejo estava na promoção 3 por R$ 15,00 Reais

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Famoso caldo de aratu, um caranguejo que dá nas pedras e somente pescador local consegue pegar, no facho.

Restaurante @pimentacomsal de dona Lourdes, lá tem forró pé de serra

Peixe à Tabatinga do “Pimenta com Sal” por R$ 70,00

CAIPIFRUTA sem álcool  de CAJU do Zeh. Suco de  CAJÁ (JÁ CAIU foi mimo e trocadilho de sr. Borges) do Pimenta com Sal

Restaurante Zeh, Midway Mall

Drink no Restaurante Camarões Potiguar

Pamonha na Quenga do coco e bolo de fruta-pão da  Casa da Tapioca

A quenga de pamonha é vendida sob encomenda na Casa da Tapioca: +55 84.

Tabela de preços na CASA DA TAPIOCA

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Tapioca caseira e Beiju, apelidado por Fá de pecado manero (chamei de doce pecado, novela da Globo), VENDIDO EM Nísia Floresta, RN

Barôes do Café, tapioca com carne de sol

Ficamos fãs da portuguesa, dona Panu da REAL DE 14

a Creperia Bom Pra Dedel, borda com queijo coalho

Restaurante Camarões Potiguar

Quintal ou terreiro, Lourdinha? na casa BRASILEIRA da Rua Praia de Barreta, RN

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Cruzamento que indica as praias de Camurupim e Barreta, município de Nísia Floresta

Praia de Malembá, Litoral Sul do RN / Brasil

Rua Monsenhor Antonio Barros, Nísia Floresta – RN / Brasil

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Praia das Tartarugas, Litoral Sul do RN / Brasil

Baía dos Golfinhos, município de Nísia Floresta, Rio Grande do Norte, Brasil

Baía dos Golfinhos, que denomino Baía da PoetaNísia Floresta

A querida decoradora e florista potiguar Eliza sILVA e seu “bello” arranjo” após uma cerimônia de casamento. CONTATO 84.98805.9051 /084.99978.2824

Baía dos Golfinhos, entre as falésias e a praia das Tartarugas. Para mim é a BAÍA DA POETA (região da poeta Nísia Floresta)

“Pelejando” por um momento rainbow girl. Foto com Jarian e Aldair nos ovos da tartaruga

Quem é mais tagarela Aldair, Maroca ou Joaquim?

As placas coloridas indicam lugares importantes

Vendedor de barcos

DINDIN GOURMET na Feira de Pirangi, cremoso feito com leite e leite condensado, na feira de artesanato de Pirangi, repetimos o dindin gourmet

Artesãs em Pirangi, RN.

Princípios da reciclagem no trabalho de Gláucia

Ateilê de  Gláucia “Gentileza”, RN

A “GALINHA PINTADINHA” potiguar. O apelido da nossa é Coco Chanel

Funcionária da localiza, em Natal, RN

Barracas sendo montadas, na Sexta-feira porque dia de Sábado é o dia oficial da feira de São José de Mipibu

As irmãs feirantes preparando as verduras para a Feira de sábado, tias de Thaíse que é casada com tio Meco.

O Mercado de Mipibu e o Hipermercado de Barreta

Só vamos na casa de Ana Bolena para provar e aprovar o melhor munguzá.

A felicidade mora ao lado de Ana Bolena, na praia de Barreta quando ela faz Mugunzá para nós

Queijo coalho de Jucurutu e a banana da terra, comida típica potiguar

Nosso palito de picolé do  Mar lindo “marlindo” apelidado por Lulu Noronha

Arte potiguar no Centro de Convenções de Natal, Rio Grande do Norte e no shopping do Artesanato. Ao amigo “Zé Cutura” que diz assim “baxô cutura”, o terreiro tá montado.

Por fim, encontramos um CAETÉ, na Feira do Centro de Convenções, em Natal-RN / Brasil

Comprei nosso primeiro livro sobre Nísia, na Internet, livro usado, descartado pela Biblioteca do IFB. Muitos livros estão disponíveis em várias plataformas. O livro foi descartado da Biblioteca na gestão do então presidente Bolsonaro, muitos livros foram retirados das Bibliotecas.

Em Novembro/Dezembro de 2022, retornamos ao município de Nísia Floresta. Agora tem um trem VRT.

Nossa amiga escritora ”Terê” conheceu o sarau na casa da minha mamãe Fátima, apresentou sua escrita junto aos escritores Thalison e Cláudia.

Conhecemos “Fia”, casada com tia Angela, em Dezembro de 2022.
Sarau Literário na casa de Maria de Fátima Freire. Município de Nísia Floresta, RN

Tony Rodrigues, Edgy Câmara e nós (ReLuZ) recebendo em primeira mão o livro autografado da escritora cubana Teresa Lima Díaz.

Em Janeiro de 2023, retornamos ao município de Nísia Floresta, RN. Conhecemos o grupo de Folia de Reis ao qual a minha mãe e o Tio Meco fazem parte. Conhecemos mais amigas de “Terê”, revemos a turma da PRAIA: Maria do Socorro, Mônica não foi, Lisbela (Fortaleza)

 

“fim”.

 


 UMA CANÇÃO PARA NÍSIA


TRANSLATION

Escritora ¦ Livros ¦ Publicações ¦ Cidade

A floresta da escritora Nísia Floresta

Artigos, livros, teses, vídeos

Fídias Cavalcanti Freire
Federal University of Rio Grande do Norte
CNPq – GT Latin America
 +5584987655685

While on holiday in Rio Grande do Norte, our friend Denise asked me vehemently who the writer Nísia Floresta was and without wanting to, she encouraged me to read the writer’s works. To be in a position to answer, I did it the way I like the most, I looked for pictures of the published books and biographical articles on the Internet/web. It’s easy to like Dionísia, the daughter of a Portuguese from Portugal called Dionísio and a Brazilian called Antônia Freire. Nísia was a warrior with a “strong hand [1]“, brave in her words.

Denise, it is good to speak a curiosity about her, she was born in an indigenous village, and has the blessing of a shaman to later post how that experience was. Let me know what your birth certificate says, you are an Indian and you don’t know it. Maybe you will understand what the tear of the Potiguar Indian, the Caeté Indian, who had his territory invaded by colonizers, is. Every Indian village has a kind of shaman, and the shamans usually say that the answers to our questions come as time goes by.

When the pandemic ends, Denise, we will organise a trip with Jader. I’m from a place where people are extremely proud to live, and we intend to return there.  The fact is that I looked for and found many answers. When we were in Rio Grande do Norte you ventured to the North Coast with “Fatinha” and “Lu” and I to the South Coast.

Historically speaking, when in Elementary School, the History teacher (in the 8th grade, now 9th grade), explained that “at that time”, of colonial Brazil of exploitation, it was decreed to decimate the indigenous tribes. The colonizers imprisoned the wives and children of the indigenous people to conquer their surrender and dominate the territory. It was a scenery that Nísia observed and exposed in Europe. Listen to the podcast I added about the poem “A Lágrima do Caeté”.

Whenever I talk about Rio Grande do Norte and advertise my Potiguar state for free, I refer to the places we visit. I decided to call the beach at BARRA DE TABATINGA BAÍA DA POETA (referring to Nísia as the next poet), because it is the region that was the birthplace of the admirable writer. The place we return the most in Rio Grande do Norte is the municipality of NÍSIA FLORESTA, which is not only a tourist destination. We return because my relatives and friends on my mother’s side are rooted in that town. You know that we spent 30 days in Monsenhor Antônio Barros Street, by the sea. I remember that I met the priest after whom the street is named. Monsignor Barros used to pass by Grandma Lourdes’ house, but that’s another story to tell. Leaving the beach at Barra de Tabatinga towards the municipality of NÍSIA FLORESTA, or in the opposite direction, taking the BR-101 towards the Southern Coast of RN, is an enchanting trip, for the beautiful landscapes, the adventure tourism to bathe in the lagoons, waterfalls, rivers and the pure air that comes from the Atlantic Ocean.

On the way we stopped to photograph the tomb (mausoleum) that is located near the road RN-063. People complain that there is no structure in the place to receive tourists, I agree. We stopped to breathe the same air that Nísia breathed, such an action also inspirates us to write this post. Maybe it happened to me. I’m in the phase of reading five pages a day, to cope with so much content.

I reinforce the tip to read any e-book indicated here with the source of the books. This whole post will not be valid without me suggesting that you read any work of the author or related, here is my mission. I do a favour to those who seek this post, I left available the link to download the works that are in public domain. It is exciting to read the words of such a cultured person and realize her literary strength, which is also our strength and our voice. It is both necessary and urgent to motivate the reading of Nísia’s works, to draw up a plan to form reading groups for the inhabitants of the region to reinforce the recognition of the author’s work. Nísia is an inspiration for us women, who struggle socially every day, for a job position, against a macho social structure, to seek clarification so that we can somehow put an end to feminicide. When Nísia Floresta filed for divorce, it was another social taboo broken. She was not killed, but had her father murdered in Recife.

To summarise Nísia’s curriculum vitae, she was a teacher, director, wife, divorcee, widow, mother, poet, polyglot, writer and she is hence considered Brazil’s first feminist. We know that she lived through times of intense persecution, breaking the standards of the time when she asked for a divorce and when she married for the second time.She was the first woman to publish articles in a newspaper in Pernambuco and to write books. If today there is persecution by haters, I think that, socially, she suffered horrors from those who had her as an outsider. Which books? How many articles? I will add little by little what I find along my research.

I’m from Potiguar, my mother is from a town called São José de Mipibu, and she lives in front of the train line, which runs between the towns of Nísia Floresta and São José de Mipibu.  It does us a tremendous amount of good to see the “Floresta de Nísia Floresta” again, one of the most beautiful places we have ever seen. I propose a moment of reflection.The place we occupy today exists, in its historical conditions, because back then Nísia fought for her progressive ideals, and other women also made movements so that today we can occupy positions that previously only men occupied, and even punished women with prohibitions. Even today we still hear in the newspapers that only one daughter of a family has gone to college, for example, Juliette Freire from Paraíba.  We know that many women do not even manage to complete primary or secondary education. These are stories that are repeated in the womb of many families in Brazil.

I don’t like the annoying statement about Nísia being “a woman ahead of her time”, she was important for the time she lived in.

Is there relevance in reading the work of the writer Nísia Floresta? I believe that Nísia Floresta needs to be presented to the Florestenses, to the people of Potiguar, with the value of her greatest intellectual heritage. To reinforce the recognition of the works of the Potiguar writer Nísia provided by books by Constância and many other authors.Promoting reading at the Book Club, creating more projects to encourage the reading of the works or annual essay contests for primary and secondary school students, strengthen a bond of approximation.

There is a distance between the time of 1810 and 2021, between oblivion and absence, because Nísia went to live outside Brazil, being forgotten by many. Even today, many people who are persecuted, as Nísia was, usually ask for political exile and protection outside Brazil.

Thanks to Dr. Constância that Nísia has come out of oblivion, and we can easily read her books and dissertations. On November 27, 2021, the writer Constância Lima Duarte received the title of Citizen Natalense for being the greatest researcher on the works of Nísia Floresta. Our congratulations and appreciation.

 

Sourcenisiadigital.com.br or Google

 

Senator Styvenson Valentim is the author of the project that indicates Nísia Floresta to the Book of Heroes and Heroines of Brazil, Bill (PL 1.397/2019). I don’t usually talk about politics, I just wish the project success, to result in a positive force for new generations of women writers.

Linksenado.jusbrasil

Nísia was in the states of Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul and Rio de Janeiro, two continents, South America and Europe (Old and New World). How many cities did Nísia visit? Can Google Maps record the galloping of horses, the stretches of carriage, train and ship that Nísia travelled?

Nísia nasceu em 12 de outubro de 1810
Dionísia Gonçalves Pinto
Ela morreu em 24 de abril de 1885

“Let what arrives to be free, let what stays to be sweet and let what has to go be short.” It’s a thought I copied in the Vitrine shopping centre in Sampa, in the Manarola shop, from an Italian woman. Did Nísia visit Manarola when she was in Italy for three years?

We have been in the Nísia Floresta city between September and October of 2021, vacationing for 30 days, almost on the birthday of the noble writer.Our Aunt Elza took us to the Nísia Floresta Museum, on a Friday morning, the 8th of October, and there she was moved when she recognized on the museum’s MURAL the photos of many important women, among them two we knew personally Noilde Ramalho (RIP) and Professor Gardênia (mother of our cousin Fídias Augusto), many women on that mural represent us, each one defined by her struggle.

The guide explained that the current MUSEUM was not Nísia’s house. I wanted to discover more curiosities about the writer who was born in Rio Grande do Norte, who is very famous in the academic environment of Brazil. I remember the Rector of UnB, José Geraldo de Sousa Junior mentioning Nísia, on women’s day in 2009.

Still at the Nísia Floresta Museum, there was a delay in the service from the friendly guide. The reception desk of the museum has a restroom, which is very important due to the circumstances of the SARS-COV-2 pandemic. At the Nísia Floresta Museum, there are no books by the author available, but we were kindly assisted by the guide/receptionist who gave us a postcard of the writer. My dissatisfaction with the museum is that it does not provide the books of Nísia, there is no perspective of when they will have the editions of the works. I’d like to read more content and leave there holding books by the writer. Hello there, Fundação José Augusto, Secretary of Education, Secretary of Tourism, it’s up to you to mobilize the publication of more editions of the books.

At the time Nísia wrote, only men had the legitimacy to write, and many women changed their names to publish texts.  In Europe, for example, Mary Shelley used a pseudonym in the first version of “Frankenstein”. Note that I quoted Mary Shelley not casually who was Mary Wollstonecraft’s daughter. According to Constância Lima Duarte, Nísia Floresta translated “freely” the book “A Vindication of the Rights of Woman: with Strictures on Political and Moral Subjects”, written by Mary Wollstonecraft. There is a link between the women writers who for MANY reasons changed their names to publish their books. The reverse of things occurred because Nísia wrote in French and Italian, and today many of Nísia’s works have been translated, we call this globalisation.

According to the IBGE [2]library, the Papari site is located in a region near the following lagoons: Lagoa do Bonfim, Lagoa da Boágua, Lagoa de Arituba, Lagoa do Arroz, Lagoa de Alcaçuz, Lagoa de Ferreira, Lagoa de Boacica, and Lagoa do Urubu). If Nísia Floresta knew that satellites show more than 20 lagoons in this region so rich to our contemplative eyes… From then on I understand why Nísia adopted the pseudonym FLORESTA (forest). Travelling in the Nísia Floresta forest, seeing each stretch of RN-063 road, the beauty of the beaches on the southern coast of Rio Grande do Norte until we reached the municipality of Nísia, we can understand what the writer Nísia Floresta saw. The green fields, coconut trees, vegetation, a region so rich, so beautiful. You can feel the same way the writer looked at the beauty of the natural landscapes of “Papary”. When Nísia was born and lived on a farm, it was a region without electricity or paved roads. I wouldn’t be able to make the same journey without air conditioning in the intense heat of the Northeast.

The google maps  makes a perspective from Papari/Papary to the beaches that occupy the region of Barra de Tabatinga, Praia das Tartarugas (cliff region), the beaches of Camurupim, Barreta and Malembá. On the route there are information on how to get there by private car, public transport, on foot, by bike? All can be done in an hour or a few minutes. Google Maps does not have an explanation of how this route would be done on horseback. Whether on horseback, by carriage, stagecoach, buggy, cart, tram, train or ship bound for Papari /Papary, I put myself in Nísia’s shoes. It would be difficult for me to catch my breath under the scorching Potiguar sun. Nísia had the breath to go far, even wearing heavy costumes and a corset.

Nísia  Floresta city – RN / Brazil

The writer Nísia Floresta is representative of what is understood by a courageous woman, explorer of new horizons, trailblazer. Thinking about Nísia is like taking a trip back in time. Not the same time that we spend when we travel between the beaches and the town that bears the writer’s name, but time that is capable of crossing the Atlantic Ocean and sailing on other seas. Something that few dare to trace on a map, the places she travelled when she travelled through the Northeast, the Southeast, the South of Brazil and Europe.

Two centuries ago, Nísia decided to leave Rio Grande do Norte, and migrated to the state of Pernambuco, then to Rio Grande do Sul, then to Rio de Janeiro and finally to Europe. She was a noble stranger who traced the map of the Brazilian coastline, she travelled to places that no nisiaflorestense had ever been before. At that time, a woman could NOT TRAVEL WITHOUT the presence of a man. We do not know how the travelling conditions were when she travelled alone to countries in Europe, I am curious to know what it was like to travel on a transatlantic liner. Who wouldn’t like to do a EUROTRIP and have the pleasure of travelling in the ways of Nísia Floresta? Who wouldn’t like to know the famous BAY OF THE POETS, in Italy? When we know the BAÍA DA POETA, in Brazil.

Add the world map, which Mr. Líbano sells a copy for R$50 in the MASP Antiques Fair, São Paulo. The map we didn’t buy, hand-drawn, he sells for R$600. The idea is to bring geographical/cartographic photography closer to the way Nísia saw Brazil. The goal is to show how the map of Brazil was thought, in the years that the writer returned from Europe, to take care of her mother Antônia Clara Freire, in Rio de Janeiro, RJ.

Example: Retro Brazil poster, Brazil Map 1851

 

Looking at the map of 1851, we can trace on Google Maps the route of the destinations that Nísia travelled to: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul. Then she travelled far away from Brazil to Europe, when she emigrated to France, visiting nearby countries such as Portugal, Italy, Germany, Greece, and England.

It is challenging for Nísia’s readers to go on an expedition to learn about the pathways she travelled in and out of Brazil. It’s necessary to get a passport and visa to create the “Nísia Travellers’ Guide”, the expedition begins at the Papari Train Station. Oops, no more train station, instead there is a Restaurant in the same place. Take the BR-101, towards the state of Paraíba (we have already made this trip which is very tiring), it’s almost 4 hours until you arrive in Pernambuco. If you go from Pernambuco to Rio de Janeiro, how much precious time, in today’s time? Can it be a direct flight, without connections?

There was no aeroplane in Nísia’s time. I suffer from vasovagal syndrome, so I would easily get seasick on a long flight. Following the destination to Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, poor us, who take the flight to Floripa, it’s another two hours from Brasilia (there was no Brasilia, either, as Federal Capital).  She then left Rio Grande do Sul for Rio de Janeiro, the state of Guanabara. The great adventure in Europe, today nicknamed EUROTRIP is the biggest dream of this Potiguar. There was no passport, the kind we know today to analyse. We know that Nísia travelled through many countries, in the Biography that the writer Constância discovered and wrote.

For Madame Perisier and Jean-Claude, bon voyage, should they decide to travel the paths of Nísia, as they live in Lower Normandy. In Europe, Nísia was known as Madame de Faria or Madame Brasileira.

For now, it is also possible to TRAVEL when reading the links of the articles posted by the researcher Luís Carlos Freire. The experience of reposting Luís Carlos’ texts is a way to support and prove the relevance of all the research he has done, related and reported in a scientific and historical way to the admirers of the writer. I would like to say more to the professor and cousin Luís Carlos, that he must launch a book with all the content of his posts. Who knows, maybe the young Fídias will follow Nísia Floresta’s path in Europe.

I have listed Dr. Constância’s important books in sequence, some translated and adapted. She is the greatest biographer and consultant regarding the writer in Brazil, she made a great discovery and delved into Nísia’s past, revealing her books, poems and articles.

“How come you still don’t know what Nísia did”? This is my traditional gossip to the fake news sharers. Nísia wrote books. Nísia was probably the first writer to suffer from the onslaught of fake news in Brazil.

 

Warning to the navigators!

 

This post allows you to access the link of the works by the author Nísia Floresta Brasileira Augusta in PDF format to download, to show the available books just click on the file.

 


WRITINGS OF NÍSIA FLORESTA

 

BOOK COVER – NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA

 

  • SOME ADVICES TO MY DAUGHTER  – CONSELHOS À MINHA FILHA  (1845) ;
  • SPEECH ADDRESSED TO HER PUPILS BY NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA – DISCURSO QUE ÀS SUAS EDUCANDAS DIRIGIU NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA (1847);
  • HUMANITARIAN BOOKLET – OPÚSCULO HUMANITÁRIO (AN ESSAY ON EDUCATION, RIO DE JANEIRO, 1853);
  • TOUR TO THE CARIOCA AQUEDUCT  – PASSEIO AO AQUEDUTO DA CARIOCA (1855);
  • PAGES FROM AN OBSCURE LIFE – PÁGINAS DE UMA VIDA OBSCURA (1855)
  • ITINERARY OF A TRIP TO GERMANY – ITINERÁRIO DE UMA VIAGEM À  ALEMANHA – (PARIS, 1857) ;
  • SCINTILLATIONS OF A BRAZILIAN SOUL – CINTILAÇÕES DE UMA ALMA BRASILEIRA (ENSAIOS; FLORENÇA, 1859);
  • THE TEARDROP OF A CAETÉ – A LÁGRIMA DE UM CAETÉ (POEMA, RIO DE JANEIRO, 1849; FLORENÇA, 1860) ;
  • DIREITO DAS MULHERES E INJUSTIÇA DOS  HOMENS (1862)
  • THREE YEARS IN ITALY FOLLOWED BY A TRIP TO GREECE – TRÊS ANOS NA ITÁLIA SEGUIDOS DE UMA VIAGEM À GRÉCIA (1864);
  • FRAGMENTS OF AN UNPUBLISHED WORK: BIOGRAPHICAL NOTES – FRAGMENTOS DE UMA OBRA INÉDITA: NOTAS BIOGRÁFICAS (1878).

 

 


RIGHT OF WOMEN AND INJUSTICE OF MEN by NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA (1862).

 

Ficheiro:Direitos das mulheres e injustiças dos homens.jpg

 

Extra sources:

Google

 

Thesis by Catarina Alves Coelho, University of São Paulo: teses.usp.br

 

Paper by Isabela Candeloro Campoi: scielo.br

 

Thesis by Maria Ferdinanda Silveira Soriano da Cruz, UFRN: docplayer

 

Thesis by Genilson de Azevedo Farias e Lucicleide da Silva Araújo (co-author):  docplayer.com.br


SPEECH ADDRESSED TO HER PUPILS by NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA (1847).

 

Source: Luso-Brazilian Digital Library bdlb.bn.gov.br/acervo

 

 

 

Free access to the book: objdigital.bn.br

 

It is thrilling to read Nísia’s words, this is my favourite part:

 

“Therefore, my daughters, give thanks to Providence, which has placed you in this favourable situation; and do not render useless the efforts which you have made for your education by failing to apply yourselves to the study of good books in the spare hours which remain to you from fruitful work, with which you should try to entertain your spirit, in order that idleness may not strike it with its terrible effects, and make it incapable of the virtue by which you will reach the apogee of happiness. The sublime Fenelon understood this happiness well, when he said: “The ignorance of a lady is the cause of her often finding herself in that state of hopeless displeasure with the world, in which she does not know what she should innocently occupy herself.””

 

Another very special passage:

 

“Then all our lessons will be lost, if you do not shield yourselves with the aegis of modesty, which being the most beautiful and aromatic flower, of those which compose the crown of virtue, gives the qualities of woman the true enhancement, which makes her in the world of all appreciated.” – Nísia Floresta

 

It is necessary to understand the geniality of Nísia, when she created the Colégio AUGUSTO, she left a little seed planted that was later rescued by Henrique Castriciano, founder of the Domestic School of Natal, and also other Schools were founded in Brazil. I am an ex-student of the DOMESTIC SCHOOL OF NATAL – Rio Grande do Norte, of the Esmeralda Room, together with Dayane, Ellen Karla, Katzumy (from the state of Maranhão), Débora Jamile (from the city of Piripiri, Piauí), Josueida and Maíra (from the city of Serra Talhada, PE), me, Regina (“from Brasilia”, because I lived in Brasilia, but I am POTIGUAR, born in RN).

Nísia founded two Schools for Women, in Rio Grande do Sul and Rio Grande do Norte, she was visionary and autonomous. It is more than deserved that her name is in the Book of Heroes and Heroines of the Homeland, as suggested by the project of Senator Styvenson Valentim. I talked to the friend Alessandra who promised to follow the progress of the process. I told her that they mention Henrique Castriciano who founded the Domestic School (Natal, RN) and Mr. Dr. Wenceslau Braz (Brazópolis, MG). But few report that Nísia Floresta Brasileira Augusta (because she was a woman) founded two DOMESTIC SCHOOLS, well before them!

See the excerpt from the book THE POWER OF WOMEN AND THE WOMEN OF POWER IN SEARCH OF EQUALITY, parameters of the Augustus College, which are the same educational parameters of the Domestic School, in practice. We had classes on etiquette, sewing, cooking, domestic education in general terms.

There was the nursery, Practical House, Sports, English, besides the traditional educational grid Geography, History, Mathematics, Portuguese, Literature, Chemistry and Physics. The teachers were: Georgia Advincula, Franci (Natalia’s aunt, my cousin Marcos’ girlfriend), Ninita, May, Margarida, and three others that I can’t remember their names. It is a centenary school of women educators. The year I studied there I was awarded the prize for best pupil of the year by Mrs. Noilde Ramalho. I remember because I won a perfume from the Principal and the year before that my friend Maria Aura Aguiar Luz won the prize. She said something like “being a good student was not just about getting good grades, it was about respecting the teachers”… In the year that we studied at the Domestic School, former President Fernando Henrique Cardoso had dinner at the Domestic School. Folha de S. Paulo published an article on 20/05/1995.

 

 

  • Brasil de Fato, article by Aroldo Veiga: Nísia was a poet, had significant participation in the press and she revolutionised Brazilian education by teaching history, geography and maths to girls used to being taught good manners. Born in Rio Grande do Norte, the writer was influenced by anti-lusitanism, and began to address issues such as machismo and injustice against slaves and Indians, which, in the mid-nineteenth century, was impressive for its avant-garde character.

 

Page 167 of the book MULHERES / THE POWER OF WOMEN / AND THE POWER WOMEN IN SEARCH OF EQUALITY:

 

Rio de Janeiro, where, a year later, she founded the Colégio Augusto, in memory of her deceased companion. In the advertisement she had published in the Jornal do Commercio, on January 31, 1838, she exposed the novelty of education for women that she proposed:

 

A college of education for girls, in which, besides reading, writing, counting, sewing, embroidery, marking and everything else that goes to the domestic education of a girl, the grammar of the national language will be taught by an easy method, as well as French, Italian and the more general principles of geography. There will also be music and dance teachers in this school. Both boarding and day pupils are accepted. The headmaster, who has been engaged in this occupation for four years, exempts herself from entertaining the respectable public with promises of care, assiduity and application in the performance of her duties, awaiting the occasion when she can practically show the parents who honour her with their trust, by the rapid progress of their daughters, that she is not unworthy of the arduous task she takes upon herself.

 

REFERENCES ABOUT THE DOMESTIC SCHOOL OF NATAL:

 

  • E-book “História das mulheres“, li apenas “Ser mulher, mãe e pobre” (LOURO, Guacira Lopes. Mulheres na sala de aula. In DEL PRIORE, Mary (org.). História das mulheres no Brasil. – 3. Ed. – São Paulo: Contexto, 2004. Páginas 443 a 481.) PDF: História das mulheres;
  • WEBSITE: noilderamalho.com.br / história

 

 


HUMANITARIAN BOOKLET by NÍSIA FLORESTA (foreword Maria da Conceição Lima Alves ; notes Maria Helena de Almeida Freitas, Mônica Almeida Rizzo Soares. – Brasília : Federal Senate, 2019. 119 p.).

 

Source: brasildefators.com.br

 

Bookstore of the Federal Senate R$ 10.00 livraria.senado.leg.br

 

 

 

Description:

 

Opúsculo Humanitário (Humanitarian Booklet) is the third volume of the collection Escritoras do Brasil (Women Writers of Brazil). It brings together texts by the potiguar educator, writer and poet Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudonym of Dionísia Gonçalves Pinto, a pioneer in feminist education in Brazil, with a leading role in literature, journalism and social movements. In Opúsculo Humanitário, published in Rio de Janeiro in 1853, we find the synthesis of Nísia Floresta’s thoughts on female education. It is a collection of 62 articles published in the Rio de Janeiro press after her first trip to Europe. The initial texts trace a history of the feminine condition in various civilizations, from classical antiquity to the 19th century.

For Nísia, the material and intellectual development of a country is associated with the place that is occupied by women in society. Regarding Brazil, the educator states that the education of girls would mean the access of the Brazilian nation to the roll of modern civilizations. Nísia Floresta’s anti-slavery is also evident in her references to domestic relations and their reflection in the education of girls. According to her, the rough treatment given to slaves and even to wet nurses by their masters was a terrible example of “revolting ingratitude. However briefly, Nísia Floresta mentions in the Humanitarian Booklet the movement to encourage breastfeeding. In the last part of the book, the author criticizes the schools and the education in Brazil, making use of official data, positioning herself contrary to the government about the lack of educational direction, especially in the education of girls. The collection Escritoras do Brasil (Women Writers of Brazil), coordinated by the Biblioteca Acadêmico Luiz Viana Filho, of the Federal Senate, is intended to divulge the intellectual work of women writers who have little presence in the national literary canon.

 

E-book in Public Domain: opusculo_humanitario

 


HUMANITARIAN BOOKLET by NÍSIA FLORESTA (Ed. Atual. / with introductory study and notes by Peggy Sharpe-Valadares. – São Paulo : Cortez ; [Brasília, DF] : INEP, 1989. – (Biblioteca da educação. Série 3 ; mulher tempo, v. 1).

 

 

 

 

Public Domain:  dominiopublico.gov.br

 


HUMANITARIAN BOOKLET by NÍSIA FLORESTA (Typographia M. A. Silva Lima. 178 p, 1853).

 

BRAZILIAN LIBRARY GUITA AND JOSÉ MINDLIN: digital.bbm.usp.br

 

 

Scan in perfect condition for reading:

 

Download in PDF:  digital.bbm.usp.br

Fundação Biblioteca Nacional – FBN / Literary Documents Series facebook

BN Digital: objdigital.bn.br

 


ITINERARY OF A TRIP TO GERMANY by Nísia Floresta. (Translation by Francisco das Chagas Pereira)

 

 

Article from UFRN, authored by Márcio de Lima Dantas Language Department – Federal University of Rio Grande do Norte, contact: 7marciodantas7@gmail.com / artigo

 

 

Source: blogletras.com

 


THREE YEARS IN ITALY FOLLOWED BY A TRIP TO GREECE by NÍSIA FLORESTA (Translation by Francisco das Chagas Pereira)

(part I)

 

THREE YEARS IN ITALY FOLLOWED BY A JOURNEY TO GREECE by NÍSIA FLORESTA (Translation Maria Selma C. L. Pereira; graphic design, layout and cover Hanna Andreza Fernandes Sobral; linguistic revision Rodrigo Luiz Silva Pessoa, Gilson Gomes de Medeiros. – Natal: IFRN, 2018. 378 p. il. ).

(part II)

 

 

Memory – Institutional Repository of IFRN (Federal Institute of Rio Grande do Norte)

 

Source:  memoria.ifrn.edu.br

 

E-book: memoria.ifrn.edu.br

 

Preface:

 

“In Three years in Italy followed by a trip to Greece, Nísia Floresta provides a space for the traveller. In this work there is nothing invented, everything happened for real – the best memories, the breathtaking landscapes, seeking to share with her readers the most affectionate travel memories. For Nísia, a good traveller is one who is open to the unexpected, that is, to living.” – Diógenes da Cunha Lima (writer and president of the Academia Norte-rio-grandense de Letras).

“Nísia Floresta passou mais de duas décadas na Europa e conviveu com grandes escritores, dentre eles, Augusto Comte. Escritos desse período foram publicados originalmente em francês. É o caso de “Três anos na Itália”, em duas partes, a primeira traduzida por Francisco das Chagas Pereira em 1998. A segunda parte lançada agora foi concluída por Selma Pereira, esposa do professor, após a morte”. tribunadonorte

Fídias, pode traduzir?


DEDICATION OF A FRIEND – THE INACCABATE ROMANCE by NÍSIA FLORESTA BRAZILIAN AUGUSTA (Weblog., 2019).

 

 

Description:

 

By publishing, in 1850, two of the four planned volumes of Dedication of a Friend, the first Brazilian feminist, Nísia Floresta, became the also the first Brazilian writer to venture into the genre of the novel. This story has never since been re-edited or had its text updated. The golden closing of the trilogy of the “model of the maidens”, Nísia’s feminine ideal promoted in her schools for girls, the story displays the author’s rich culture and her humanist approach to indigenous, racial, social and political issues. A special chapter features a linked bibliography about Nísia, with news about her life and work.

 


CINTILATIONS OF A BRAZILIAN SOUL by NÍSIA FLORESTA (Weblog., 212 pages).

 

 

 

 

Description:

 

The book brings together five essays: Brazil, The Abyss under the Flowers of Civilization, The Woman, Magnetic Journey and Tour of the Luxembourg Garden.

 


FRAGMENTS OF AN INEDIT WORK by NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA (UnB Publisher., 2001).

 

Source:  editoraunb

 

 

Description:

 

OCTOBER 12TH, 1810. On the outskirts of Papary, a village in the then-capitania of Rio Grande do Norte, Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudonym of Dionísia Gonçalves Pinto, daughter of Antônia Clara Freire, Brazilian, who was a mix of Portuguese and Indian, and Dionísio Gonçalves Pinto, a Portuguese sculptor and lawyer who had settled in Brazil. Slowly groping her way through geography and history, mapping her own trajectory, Nísia Floresta was a journalist, translator, writer, educator and sociologist. Humanist, she was an abolitionist and republican, defending the freedom of religious cults and the federation of provinces. A feminist theorist, she germinated the first seeds of feminism in Brazil. For Nísia – difficult to dissociate the educator from the feminist theorist, a historical reference when we talk about feminism in the country -, education would be the most important and effective instrument of humanization and socialization of women, making them aware of their role in society, in addition to being a sine qua non condition for the conquest of their emancipation, freedom and citizenship. Living for 27 years in Europe, she died in Bonsecours, France, on April 24th, 1885. In 1954, almost seventy years later, her remains were transferred to Papary, which, by the way, was already called Nísia Floresta (decree-law of December 23, 1948), where they rest to this day in the mausoleum built in her honor.

 

 


VARIOUS EDITIONS AND BIOGRAPHIES ABOUT NÍSIA 

NÍSIA FLORESTA, by Constância Lima Duarte (Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. 168 p.: il. – Educators Collection), Free book

 

This eBook was converted to digital format by a community of volunteers. You can find it for free online. The purchase of the Kindle edition includes the cost of wireless delivery

 

 

 


LETTERS: NÍSIA FLORESTA E AUGUSTO COMTE, organized by Constância Lima Duarte (EDUNISC, Editora Mulheres 102 p., 2002).

 

Source: livralivroGoogle

 

 

Description:

 

Nísia Floresta and Auguste Comte, organized by Constância Lima Duarte, translated by Miguel Lemos and Paula Berinson is a co-edition of EDUNISC and Editora Mulheres and presents the correspondence between the Brazilian writer Nísia Floresta (1810-1885) and the French philosopher Auguste Comte (1798 – 1857). This correspondence, which for the first time is translated and collected in a publication, could be considered, in a hasty reading, only courtesy manifestations of thanks, expressions of sympathy or news about health. But it reveals much more, mainly a rare opportunity to know them a little more and to catch a glimpse of the particularities of the friendship that united them, made of admiration and intellectual respect, revealing numerous details, both biographical and related to positivist thought.

 


THE TEARDROP OF A CAETÉ  by NÍSIA FLORESTA (1860).

 

Publisher Sarau das Letras for R$40,00 (Edition updated with Postface and Notes by Constância Lima Duarte)

 

Source: editoraedisciplinas.usp.br

Version in Italian: books

Virtual Book Launch: “A lágrima de um Caeté” (Nísia Floresta): youtube

 

 

Description:

 

The Teardrop of a Caeté brings together two romantic tendencies – the indigenous question and political-social conflicts, in dealing with the defeat of the liberals in the Praieira Revolution, which occurred in Pernambuco in 1848. The poem laments both the decimation of the indigenous peoples and the melancholy end of the revolution, from the same perspective: that of the oppressed by the power of the dominant.

 

 

 

Nísia Floresta slideshare: slideshare

 

 

Project Poesia Ilustrada (2015)

 

 

LISTENING READING – podcast A LÁGRIMA DE UM CAETÉ, by NÍSIA FLORESTA: :podtail.com/en/podcast/leitura-de-ouvido

 

He was a caeté, who wandered in the land God gave to him, where homeland, wife and children he packed and defended!

 


NÍSIA FLORESTA LIFE AND WORK by Constância Lima Duarte (Weblog ., 2008)

 

 

NÍSIA FLORESTA VIDA E OBRA, de Constância Lima Duarte(books UFRN, Editora Universitária. 365 páginas, 1995)

 

 


NÍSIA FLORESTA, THE FIRST FEMINIST IN BRAZIL, by Constância Lima Duarte (Weblog  skoob., 2005)

 

 

Description:

 

Sometimes destiny sets up a meeting. This is what happened between Nísia and Constância even though Nísia was born at the beginning of the 19th century and Constância lives in the 21st century. Time made no difference. Nísia was “discovered” by her biographer two centuries apart thanks to the love they both had for equality between women and men and for freedom. Nísia lived in a period when women in Brazil were considered to be mere objects in a drawing room, in many families these women did not even sit at the table, they were considered to be people without understanding. It is true that even today there are those who consider that women are not endowed with intelligence and knowledge. The two women met for the objectives of their feminist struggles. Constância, with persistence, unveiled the international trajectory of Nísia, the Brazilian, who founded and directed for eighteen years a school for girls in Rio de Janeiro where the concern was knowledge and not the manual arts, so valued at the time. Constância gradually unveiled the many roads Nísia had travelled: France, Italy, Germany, Portugal, England, Greece. Nísia turned her journeys into books that emphasised the political revolutions in those countries. Nísia was a Brazilian “traveller” who wrote about the outside world. She attended, wherever she was, classes in the great universities and thus she met and made intense friendship with Auguste Comte in Paris. Wise, in her writings she talked about the family, girls’ education, politics and women’s emancipation. Constância Lima Duarte has dialogued with Nisia’s books and articles for more than 20 years. Some of this dialogue can be found in this book. (Source: Eva Alterman Blay. Coordinator of NEMGE/USP).

 

Picture of the book


NÍSIA FLORESTA PRESENTE – UMA BRASILEIRA ILUSTRE by Constância Lima Duarte (Weblog skoob., 2019).

 

 

 

Public Domain e-bookissuu

(consta ao final a capa de várias edições publicadas por Nísia Floresta)

 


ESSAYS – NÍSIA FLORESTA by Nísia Floresta Brasileira Augusta (Coleção Precursoras, 2021).

 

Study and Notes by Constância Lima Duarte

 

Contains three essays:

 

  1. Reviewing the very beginnings of Brazilian feminism – Constância Lima Duarte;

 

  1. Rights of Women and Injustice of Men, 1833 – Nísia Floresta Brasileira Augusta;

 

  1. The Woman, of 1859 – Nísia Floresta Brasileira Augusta.

 

 

Source: ditalivros.com.br

 


WOMEN’S RIGHTS AND MEN’S INJUSTICE, by Nísia Floresta Brasileira Augusta (Introduction and notes by Constância Lima Duarte, 1989, fourth edition).

 

 

 

PDF version:scribd.comoportaln10

 


WOMEN’S RIGHT AND MEN’S INJUSTICE, by Nísia Floresta Brasileira Augusta (Moiras Publishing House)

 

Transcription of the text, presentation and notes by Constância Lima Duarte

 

 

Source: skoobeditoramoiras.com R$ 30,00 (sold out)

 

Description:

 

Nísia Floresta Brasileira Augusta is considered one of the precursors of Brazilian feminism. The writer was born in the interior of Rio Grande do Norte in 1810 and wrote, among other works, the book “Rights of Women and Injustice of Men” in 1832.

It was initially registered as a free translation of the French version of “Vindication of the rights of woman”, by Mary Wollstonecraft. It was only in 1996 that it was found to be closer to the work “Woman not inferior to man”, by Sophie (pseudonym of Mary Wortley Montagu).

 


NÍSIA FLORESTA – A WOMAN AHEAD OF HER TIME, Projeto Memória, (Constância Lima Duarte Nísia Floresta: uma mulher à frente do seu tempo: fotobiografia / Constância Lima Duarte; illustrations by Luiz Fernando Ricardi. Brasília: Mercado Cultural, 2006. 120 p.).

 

Source: projetomemoria.art.br/NisiaFloresta

 

 

Livro nisiafloresta

 

The author of the biography Dr. Constância and the researcher Luís Carlos Freire participated in the project MEMÓRIA about Nísia Floresta in 2006.

 

Bibliography in the Public Domain – photobiographical book: projetomemoria.art.br/NisiaFloresta

 


NÍSIA FLORESTA – A woman ahead of her time (Ulisses Foundation., 2016).

 

Source Fundação Ulysses Guimarães: programadeformacao.org.br

 

 

Book in PDF – Digital Archive of the Ulysses Foundation:  fundacaoulysses.org.br

 


NÍSIA FLORESTA – MEMORY AND HISTORY OF THE INTELLECTUAL WOMAN OF THE XIX CENTURY by Laura Sánchez, Rute Pinheiro (Editora Epígrafe, 2018 year, R$ 40,00).

 

Source: shopconsidentidade85nisiadigitalg1estantevirtual

 

RCI Interview “Entrelivros 01 – Nísia Floresta”:  youtube

 

 

Laura Sánchez e Rute Pinheiro lançam no próximo sábado o Livro “Nísia Floresta – Memória e História da Mulher Intelectual do Século XIX - Thalita Moema Informação e aqui!

 

Description:

 

This book is a noble and at the same time pretentious initiative, which aims to contribute to the rescue of the intellectual history of women in the 19th century, the period from which women began to appear as an object of study in historiography. At that time, while intellectuality was reserved only for men, the Brazilian writer and educator Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885), considered, by gender studies, one of the first Brazilian feminists, revealed herself as a woman ahead of her time, with a daring dialogue in a patriarchal society, in defense of the most disadvantaged and of women’s right to education.

 


NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA by Zélia Maria Bezerra Mariz (Editora Universitária, 1982 – 54 pages).

 

Source: books or estantevirtual.com.br

(Por R$75 – R$R150)

 

 

 


NÍSIA FLORESTA, O CARAPUCEIRO[3] E OUTROS ENSAIOS DE TRADUÇÃO CULTURAL by Maria Lúcia Carcia Pallares Burke (Weblog., 1996).

 

 

 

 


NÍSIA FLORESTA AN UNKNOWN BRAZILIAN – FEMINISMO, POSITIVISMO E OUTRAS TENDÊNCIAS, de Paulo Margutti (Weblog., 2019)

 

 

 

Source: editorafi.org

 

Description:

 

The idea for the present book emerged from relatively fortuitous circumstances. We were writing the second part of our History of Brazilian Philosophy, relating to the first half of the 19th century. Nísia Floresta was on the list of intellectuals to be considered for the period. It turns out that information about her is very limited in the available bibliography on the history of Brazilian philosophy. In general, the researchers who have worked on this issue make no mention of her. This is surprising, as we are dealing with an intelligent, cultured and quite independent woman in her actions. She was able to break her marriage at only fourteen years of age; to unite later with a law student; to acquire, perhaps partly as an autodidact, a humanistic culture far above the average not only of women, but also of men of her time; to publish books and articles with philosophical content in the national press, dealing with burning issues in the country, such as female education, slavery, the situation of the Indians, government repression of liberal uprisings and the defence of Brazil’s image in confrontation with European civilisation; of founding and directing a college for girls, using a reformist pedagogy in relation to feminine education; of travelling through Europe for many years, making erudite and sometimes refined analyses of the regions she visited; finally, of making friends with Auguste Comte, who held her in high regard and even thought of the possibility of her leading a positivist salon in Paris. Despite possessing so many interesting attributes, she remained ignored among us until more recently.

 


SEEKING THE LIGHT OF NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA by Maria Simonetti Gadêlha Grilo (Weblog  albertolopes, Natal – RN, 1989).

 

 

 

 


NÍSIA FLORESTA – FROM THE NINETEENTH CENTURY TO THE PRESENT TIME by  Daniela Polizel (Weblog issuu. ISSUU, 2014).

 

Pictures of the dossier:

 

 

Description:

 

Dossier made based on research about the Brazilian writer Nísia Floresta, under the guidance of the teacher Márcia Abreu in the subject Topics in Research XLVI: Literary Historiography III in the second semester of 2013 in the undergraduate course in Literature at the State University of Campinas.

 


MAGAZINE ESTUDOS FEMINISTAS by Rachel Soihet (Editora Universidade Federal de Santa Catarina, 2005)

 

NÍSIA FLORESTA – LIFE AND WORK

 

Por que alguns temas permanecem no debate feminista? | SciELO em Perspectiva: Humanas

 

Fonte: redib.orgrefe.paginas.ufsc.br

 


CLÁSSICOS BRASILEIROS uma seleção de autores com obras em domínio público (Fundação Biblioteca Nacional /  Imprensa Oficial do Estado de São Paulo., RJ 2011)

BRAZILIAN CLASSICS, Fundação Biblioteca Nacional, 2011 (Brazilian classics: a selection of authors with works in public domains [organização, Anibal Bragança; versão inglesa, Iuri Lapa]. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, São Paulo: IMESP, 2011. 116 P.)

This catalog is an adaptation – with inclusion and exlusions of some writers – of the Brazilian authors concise guide, prepared by Alberto Pucheu and Caio Meira, translated to English by Ernesto Lima Vera and Mariézer da Silveira e Sá, and published in 2002 by the National Library Foundation and The Press Office of the State of Sao Paulo. Printed in Brazil

Source: impresaoficial.com.br / impresaoficial

CLÁSSICOS BRASILEIROS BRAZILIAN CLASSICS - Imprensa Oficial

 

E-book: yumpu.com page 95


WOMEN OF BRAZIL – THE UNTOLD STORY by Rezzutti, Paulo, 1972- Women of Brazil: the untold story / Paulo Rezzutti. – Rio de Janeiro: LeYa, 2018. : il. Includes index ISBN 978-85-441-0705-8 1. Women – Brasil – Biography. I. Title. II. Series.

 

 

 

E-book in PDF format: eventos.uece.br eventos.uece.br/siseventos/processaEvento/evento/download

Description:

 

Women of Brazil – The Untold Story recovers the story of more than 200 women from a huge diversity of eras who have had their biographies altered, distorted or who simply did not even appear in conventional records. After demystifying the figures of the emperors Dom Pedro I and Dom Leopold. Pedro I and Leopoldina, writer and researcher Paulo Rezzutti dedicates himself to women known or ignored by Brazilian history: from warriors to villains, from women of power to artists. It also sheds light on little-known trajectories of indigenous and enslaved black women and moves forward to the present day, with women like Marielle Franco, the Rio de Janeiro city councilwoman assassinated in March 2018 for “daring” not to be invisible. The book arrives at a time when the discussion about the role of women in society is intensifying, surprising the reader by re-presenting events in Brazilian history with female characters finally reinserted in the prominent roles they were denied by the official narrative.

 


Magazine “A MULHER POTIGUAR CINCO SÉCULOS DE PRESENÇA” (José Augusto Foundation, Natal – RN)

 

This book my mother-in-law Delma de Noronha Fonseca won when she was in São José de Mipibu, RN. EDITION presented and sent via ECT to my aunt Elza in 2021.

 

 

 

 

 

Nísia Floresta, intellectual and pioneer.

 

Educator, writer, poet, pioneer of feminism, Dionísia Pinto Lisboa, who would adopt the pseudonym Nísia Floresta Brasileira Augusta, was born in Papari, now the municipality of Nísia Floresta, RN, in 1810, and died in Rouen, France, in 1885.

 

Born and raised in a Northeastern village, the daughter of a traditional family, Dionísia had everything to fulfill the destiny reserved for the women of her time: to marry, procreate, raise children and care for her husband until the end of her days. She married at the age of 14 but prematurely showed her strong personality by separating from her husband. She married for a second time, had two daughters and was widowed at the age of 23. From then on, she travelled throughout Brazil, founded schools for girls in Recife, Porto Alegre and Rio de Janeiro.

 

In parallel to her teaching activities, she wrote for the “Jornal do Brasil”, “Correio Mercantil”, “Diário do Rio de Janeiro” and “Brasil Ilustrado”. In Colégio Brasil, the school she founded in Rio de Janeiro, Nísia taught almost all subjects.

 

With a lively spirit and a desire to expand her horizons, Nísia travelled to Europe in the company of her daughters. In Portugal, she made friends with two of the greatest names in Portuguese literature of all time: Almeida Garret and Alexandre Herculano.  She lived in Germany, Greece and England, lived for three years in Italy and finally settled in France, where she met Alexandre Dumas, Lamartine, Victor Hugo and Auguste Comte. According to Professor Constância Lima Duarte, “for having broken the social limits established for her sex and dared to travel abroad alone, Nísia was harshly criticised by many of her contemporaries. Perhaps for this reason, a significant part of her work remains out of print in early editions or written in a foreign language, without having been translated into Portuguese.”

 

Nísia Floresta published 12 books, three of them in French and one in Italian.

 

At the age of 22, she wrote “Direitos da mulher e injustiça dos homens” (Women’s rights and men’s injustice) in which she bravely and pioneeringly addressed the status of women in society.

 

In the following books, he would address the same theme and more: education, republican ideals, the rights of Indians and slaves. She never stopped being interested in the great causes of her time, as Rocha Pombo noted.

 

For Câmara Cascudo, Nísia was the most remarkable Brazilian woman of letters in the 19th century.

 

She died in Rouen, at the age of 75. In 1954, her remains were transferred to Brazil and lie in the mausoleum erected in her honour, in the city that served as her birthplace and which today bears her name.

Gênero/Forma: Biographies
Biography
Formato Físico Adicional: Online version:
Mulher potiguar.
[Natal, Brazil] : Fundação José Augusto, Rio Grande do Norte, [2000]
(OCoLC)663238160
Tipo de Material: Biografia, Publicação do governo, Publicação de governo estadual ou província
Tipo de Documento Livro
Todos os Autores / Contribuintes: Ana Amélia FernandesHélio de Oliveira

Número OCLC: 50076526
Descrição: 1 volume (unpaged) : illustrations (some color) ; 26 cm
Outros Títulos: Cinco séculos de presença
Responsabilidade: [coordenação do projeto, Ana Amélia Fernandes, pesquisa ; Hélio de Oliveira, proposta museológica].

 


REFERENCES AND WEBSITES CONSULTED

 

 

  • A BRASILEIRA QUE LUTOU PELOS DIREITOS DAS MULHERES, NEGROS E INDÍGENAS, por Maria Fernanda Garcia (observatorio3setor, 2019)

 

  • A HERANÇA DE NÍSIA FLORESTA, por Sulamita Esteliam (atalmineira, 2014)

 

 

 

 

 

  • EDUCAÇÃO NO FEMININO COM NÍSIA FLORESTA E SEU OPÚSCULO HUMANIÁRIO, por Aline Montenegro Magalhães (Weblog  exporvisoes)  exporvisoes

 

 

  • UMA INTRODUÇÃO À VIDA DE NÍSIA FLORESTA E SUA IMPORTÂNCIA PARA O FEMINISMO NO BRASIL, por Marina Gonçalves (gazetaarcadas)

 

 

 

 

  • NÍSIA FLORESTA A FEMINISTA BRASILEIRA QUE VOCÊ NÃO ENCONTRARÁ NOS LIVROS DE HISTÓRIA, por João Telésforo (geledes.org.br)

 

  • NÍSIA FLORESTA: FATOS, LENDAS & MITOS, por Nathalie Bernardo da Câmara (tribunadonorte, 12/10/2020)

 

 

  • NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, A PRIMEIRA EDUCADORA FEMINISTA DO BRASIL (educacaointegral)

 

  • NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, A MAIOR POTIGUAR DO SÉCULO DEZENOVE (letrastaquarenses,  2020)

 

  • NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, O FEMINISMO REVOLUCIONÁRIO ( cartamaior.com.br, 2015)

 

  • NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, UMA BRASILEIRA À FRENTE DE SEU TEMPO (Opúsculo Humanitário, tokdehistoria)

 

  • NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, UMA BRASILEIRA À FRENTE DE SEU TEMPO (emporiododireito, 2015)

 

  • NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA, UMA MULHER À FRENTE DE SEU TEMPO ( plenarinho.leg.br, 2018)

 

  • NÍSIA FLORESTA, LUGAR DE MULHER É NA FILOSOFIA, (nataldasantigas, 2019)

 

 

  • NÍSIA FLORESTA, UMA HEROÍNA BRASILEIRA, por Wagner Cinelli de Paula Freitas (monitormercantil, 2021)

 

  • Nísia Floresta: uma pensadora brasileira do século XIX, por Graziela Rinaldi da Rosa. (Rede Brasileira de Mulheres filosofas.org, 2020)

 

 

 

  • REVISTA PIAUÍ Revista Piauí,  Travessura Revolucionária, por  Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke (piaui.folha.uol, 2020)

 

  • REVISTA UFPI – Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História do Brasil da UFPI. Teresina (A Trajetória de Nísia Floresta em defesa da educação feminina nos oitocentos, webcache)

 

  • REVISTA UEG, artigo “Quando projetos se encontram: a mulher entre Augusto Comte e Nísia Floresta”, por Luma Pinheiro Dias  (revista.ueg, 2017)

 

  • UMA HEROÍNA BRASILEIRA, por Wagner Cinelli de Paula Freitas (monitormercantil, 25/06/2021)

 

  • BRASIL DE FATO, Pero Vaz, Bento Teixeira, Nísia Floresta: como começou a literatura no Brasil, de Aroldo Veiga (Artigo  brasildefato, 24/07/2021)

 

 

 

 

 

  • HISTÓRIA DE NÍSIA SERÁ RELEMBRADA EM BIOGRAFIA  – Projeto Morada da Memória (papocultura, 2018)

 

  • PROJETO “Movimenta Mulheres” relacionado ao grupo Grupo de Trabalho Intersecretarial – GTI, que criará o “Monumento à Mulher”. (portaldorn, 14.11.2021)

 

  • SENADO FEDERAL – NÍSIA FLORESTA PODERÁ TER NOME NO LIVRO DOS HERÓIS E HEROÍNAS DA PÁTRIA, (Agência Senado, senado.leg.br, 27/08/2019)

 

  • CÂMARA DOS DEPUTADOS – PROJETO DE LEI Nº 1.397, DE 2019  Inscreve o nome de Dionísia Gonçalves Pinto, Nísia Floresta, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (camara.leg.br, 2021)

 


NÍSIA FLORESTA BRASILEIRA AUGUSTA

 

by Elfi Kürten Fenske

 

FENSKE, Elfi Kürten (research, selection, edition and organization). Nísia Floresta Brasileira Augusta – a woman ahead of her time. Delfos Cultural Temple, August/2021. Available at the link. (accessed on 23/11/2021).

 

fonte: elfikurten.com.br/2015/07/nisia-floresta-brasileira-augusta

 

Templo Cultural Delfos: elfikurten.com.br

 

“The Templo Cultural Delfos is a Digital Repository of cultural, educational, artistic and scientific content. It is already considered by many as one of the largest biobibliographical references to literary authors in the Portuguese language. Its creation is part of the Open Access movement to scientific literature”.

 


SCIENTIFIC PAPERS ABOUT THE WRITER NÍSIA FLORESTA

 

by Luís Carlos Freire

 

A POEM AND AN UNPUBLISHED TEXT BY NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire, post on 24  October 2017);

 

Weblog: nisiaflorestaporluiscarlosfreire.blogspot.com

 

IN TIME OF THE ANNIVERSARY OF NÍSIA FLORESTA’S DEATH (Luís Carlos Freire, post on 24 October 2017)

 

Weblog: em-tempo-aniversario-de-morte-de-nisia

 

NÍSIA FLORESTA’S HISTORY – FOR COMPETITION (tender/open competitions) (Luís Carlos Freire, post May 7, 2015)

 

Weblog: historia-de-nisia-floresta

 

HISTORY OF THE GRAVE OF NÍSIA FLORESTA – IN ROUEN- FRANCE, IN NÍSIA FLORESTA/BRAZIL (Luís Carlos Freire, post May 11, 2016)

 

Weblog: historia-do-tumulo-de-nisia-floresta

 

12 CONCURSO DE REDAÇÃO DA FUNDAÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND – CONTEMPLA DOIS ESTUDANTES DE NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire,  post em 2006)

Weblog: nisiaflorestaporluiscarlosfreire-redacao

 

IMAGES OF NÍSIA FLORESTA (Luís Carlos Freire, post on 14 January 2021)

 

Weblog: nisiaflorestaporluiscarlosfreire.nisia-floresta-imagens

 

About Professor Luís Carlos Freire

 

Weblog: panoramanisiaflorestense.blogspot.com

 

Phone number: +55 84 99903-6081

 

E-mail: luiscarlosfreire.freire@yahoo.com.br

 

I am adding the articles I have found on Nísia Floresta Brasileira Augusta, quoting the weblog of Professor Luís Carlos Freire (researcher and consultant when the subject is Nísia Floresta). For some he is an “outsider” for not having been born in Rio Grande do Norte. But the cradle of the reputed researcher reflects when the topic is the writer, in fact he is constantly requested to give lectures in the Schools. Nísia is also “foreigner” because she travelled the world to breathe the same air and to live with noble writers, similar people are like magnets, they approach each other by exchanging letters. It is necessary to quote Luís Carlos’ post, if weblog nisiaporluiscarlosfreire.  My cousin Luís has a very educated son called Fídias Freire. It is a strong name to pay a tribute to Nísia’s ancestry, and it gives strength to his son, who knows if he will become a writer.  Today he is a political scientist. Our surname is similar to the surname of Nísia Floresta’s mother, we are also Freire, and romanticism allows us to travel in this allusion. I don’t have the understanding or the dimension of grandiosity to make you understand who Nísia was, who knows, visually (virtually) showing the books about the biography can transmit the curiosity factor and glimpse updating the reading of the works. Like Nísia, I am proud of being from  the Potiguar’s lands, and to emphasize once again, that she was a very brave woman and managed to go so far, being the BRAZILIAN madam, in Europe.

 

 


VIDEO – DOCUMENTARY FILM

 

  • Em produção curta metragem sobre a infância de Nísia tribunadonorte (2021) Jornal Tribuna do Norte
  • Conhecendo Museus – Episódio 33: MUSEU NÍSIA FLORESTA (2014) youtube
  • Série Grandes Personalidades do Nordeste (Weblog:  ricardoantunes.com.br)
  • Reportagem da extinta TV MANCHETE-RN (ano) youtube
  • Leitura do professor Luís Carlos Freire “A lágrima de um Caeté” youtube
  • Participação do Projeto Memória Fundação Banco do Brasil e Fundação Assis Chateaubriand (2006) youtube
  • Nísia Floresta – O desenho de uma vida / Rede Potiguar de Televisão Educativa e Cultural – RPTV (2015) youtube / youtube (mesma edição) youtube
  • Nísia Floresta Filha de Papary / UnB/Produção em Audiovisual (2015) youtube
  • Cordel Nísia Floresta (2015) youtube
  • Palestra “Quem é esta mulher” – Vida e Obra de Nísia Floresta (2016) youtube
  • Projeto Memória Nísia Floresta (2006) com a atriz pernambucana Núbia Santana que interpreta Nísia Floresta youtube

 

 

 

Nísia Floresta (actress Núbia Santana), Memory Project 2006

 

 

 

 


MUSEUM NÍSIA FLORESTA

 

facebook, museunisiafloresta, Locality: Nísia Floresta, RN – Brazil. We visited with my aunt Elza, in October/2021.

 

Home - Museu Nísia Floresta

 

premio nisia floresta de literatura anos

 

  • [I Literary Festival of Nísia Floresta / 2017]

Source: est. 2017, the I Festival was held, promoted by the municipality: nisiafloresta.rn.gov.br/i-festival-literario

 

  • [II Literary Festival of Nísia Floresta / 2019]

Source: in 2019, was performed The II Festival: nisiafloresta.rn.gov.br/prefeitura-apoiou-o-ii-festival-literario

 

  • [III Literary Festival of Nísia Floresta / Virtual Edition / 2021]

 

Source: due to the pandemic, the Virtual Edition was performed, RPTV: youtube

 

  • [Nísia Floresta Literature Award / 2021]

 

Source: event promoted by the Nísia Floresta Museum. “cordelista who came in 2nd place”  g1prosasLdC

 

  • [12th National Essay Prize, promoted by the Banco do Brasil Foundation, Assis Chateaubriand Foundation / 2006]

Source: projetomemoriagestaouniversitariaunirn.edu.br

 

 


PICTURES OF THE MUSEUM NÍSIA FLORESTA

 

Location: R. Pref. Américo Oliveira, Nísia Floresta – RN, 59164-000

 

Instagram (@museunisiafloresta)

 

Facebook (facebook.com/museunisiafloresta.rn /Link facebook)

 

Website nisiadigital.com.br / roteirosinteligentes / tripadivisor

 

 

 

 

 

Wood sculpture

 

 

 

 

[IMAGEM]

 

 

 

Nossa Senhora do Ó Church

 

 

 

Baptism Ladle of the Nossa Senhora do Ó Church

 


NÍSIA FLORESTA IN THE XXI CENTURY

 

For being a WOMAN,

 

for being a writer, poet, polyglot

 

for investing in the education of young women by founding the AUGUSTO school for girls,

 

for breaking patterns by divorcing

 

for being a MOTHER

 

she was criticised by a macho society that did not value her work, nor recognised her financial independence and autonomy.

 

In Europe, there was acceptance and room for Nísia to reveal herself and DEFINITELY take up the writing profession. Nísia would be happy to know that there was a school for girls, the Natal Domestic School, founded by a Potiguar Teaching League, which certainly inspired Henrique Castriciano. I would also like to thank my aunt Elza Maria Freire for guiding me to study at the Escola Doméstica. There I had etiquette lessons and met my best friends from high school, Dayane Dorneles, Debora Jamile, Ellen Karla, Josueida Carvalho and Maíra Ross.

 

In 2021 women who are maestrines still have no nomination in the “Glamophone” Magazine, as happened to Antonia Brico, for being a woman even with the endorsement of the first lady of the USA.

 

Nowadays, women occupy positions that used to be held by men, such as aeroplane pilot, car and truck driver, factory workers, etc. How many professions have women taken on since the time of the Nísia Floresta? She had the courage to expose herself and write, she lived to leave a legacy for us women, a message to patriarchy. Her name echoes in literature and in history.

 

The first of many women in voluntary actions, engaged in changing several patterns. The first in so many professions, being a doctor, nurse, lawyer, judge, teacher, director, driver, athlete, actress, singer, filmmaker, photographer, screenwriter, journalist, councillor, deputy, senator, president, chef, administrator, managers, CEO. Entrepreneurship is the mark of the evolution of feminism, the artisan, seamstress, washerwoman, cook, bar singer, market woman who own their own business.

 

These are professions conquered by women beyond time.

 

Where is Nísia Floresta in 2021?

 

I can recognise the strength of many women inside and outside the municipality of NÍSIA FLORESTA, in taking on any profession that is allowed today because the globalised world has evolved. I can find Nísia’s voice, in the versions of the profession that each woman occupies. A heroic force of women and victory of feminism.

 

Nísia is there…

 

At my mother Fafá’s house, who does gardening and feeds her friends with a mega supper, boasting Potiguar gastronomy with green beans, farofa, milk rice, “toasted” ribs, chicken with handmade sauce, “vaca atolada”, shrimp inside the handmade sauce or fried, broth with pepper (Letícia Massula would love the invention), couscous with milk or eggs and a cold beer (“Rainiquem” with accent). Lu and I enjoyed the fresh cashew juice.

 

At the house of our neighbour Expedita and her family.

 

In our adventures together with Aunt Elza, we see ourselves again in different museums of the Northeast, she loves to talk about the mills of the region she grew up in, we also went to the Olho D’Agua Farm and to the Nísia Floresta Museum. She loves to spoil us with Potiguar sweets, cake, pudding and biscuits. The adventure of meeting Manoel, Noel and Fábio, at different addresses.

 

At the São José de Mipibu market, the fruit and vegetable sellers.

 

At the Mar & Sol market, where we met the dear “Ana Bolena”.

 

At the sale of fresh chicken from aunts Bastinha and Celeida (that we didn’t find in 2021)

 

At the sale of typical food, eve-meat, prepared to serve the customers at the Mipibu Public Market

 

In the rustic Tapioca House, in Barra de Tabatinga and the delicious dishes such as canjica in coconut bowl, cocadas, bread fruit cake, potato cake, cassava (aipim), corn, black cake, tapioca with milk, coffee

 

In the restaurant @nakasa by chef Dani Britto, an entrepreneur with an all-female team

 

At the studio of artist Gláucia “Gentileza” and her bike full of art, culture and experiences in volunteer work

 

Meeting cordelistas Cláudia and Felipe, and young writer Thalysson, both introduced to us by Fá

 

In the Dolphin Bay that I have named BAÍA DA POETA NÍSIA.

 

Our friends from the Natal Domestic School, Dayane, Débora ‘Mille’, Ellen Karla, Josueira, Katzumy, Ayka, Dr. Mayra Ross.  The ED arose because Nísia Floresta created Schools for Women, and the founder of the Education League researched and wrote the trajectory of Nísia Floresta.

 

The “Patotinha” (group of friends) from UnB, our friends from PA-DDG-UnB, Sebastiana, Aline, Fernanda Baldez, Laene, Lara and Rerê.

 

When I worked at UnB/SRH/Procap I met great women: Alicinha, Carmen, Eli, Maria Torres, Marisa Perisier, Priscila Calgaro, Rosângela Bastos, Vilminha.

 

I am a fan of some close writers, Irene Lobo, Larissa Aguiar and Teresa Lima Diaz. My friend “Betinho” is a great writer from Sergipe, but next to him is his wife so that he has all the strength in his literary world.

 

I am grateful to the knowledge of my mother-in-law Delma de Noronha Fonseca, who had a teacher mother and knows how to be a teacher with her children and grandchildren. She knew how to be a teacher to her children and her children’s friends, my grandmother Lourdes who used to say “I have never met a person like Delma”. On Teachers’ Day we always remember who the teachers in the family are. “Lulu” is one of the results of Great-grandmother Delminha’s teachings.

 

Regina Noronha

 


PHOTOS IN RIO GRANDE DO NORTE

Date: 9/9 to 10/10/2021

 

ITINERARY OF A JOURNEY TO RIO GRANDE DO NORTE’.

 

OR

 

1 month on the beach followed by several trips to NÍSIA FLORESTA

Aunt Elza said that I can only talk about food and it’s so true. I like showing off Potiguar gastronomy and tasting the local dishes. In the best of novelist Elizabeth Gilbert’s expressions, it’s much better to “eat, pray and love”.

 

I “ate” the local gastronomy (fish, prawns, carne de sol, chicken cai-i-pira, farofa, green beans).

 

I “prayed” to give thanks by taking flowers to Iemanjá, odoya.

 

I “loved” every minute of Nísia Floresta’s journey.

 

We love it!

 

Re & Lu

 

By the way… the French term “gourmet” means “one who knows how to taste and appreciate wines and fine foods”. By extension it also came to mean an individual who appreciates the quality and refinement of food”.

 

 

 

Monument (tomb) of Nísia Floresta and the famous Baoba

 

 

On my way to Nísia, RN-063

 

 

 

 

  

  

 

  

 

Our beautiful sea, Lulu ♥

 

 

 

 

At the Market in São José de Mipibu, there are green beans, maxixe, okra, and the aromatic cashew

 

 

 

 

“My xódó[4] is like a cashew noda[5],” Fafá’s fresh juice.

 

 

 

 

Between São José de Mipibu and Nísia Floresta, there is a hidden yellow house. At my mother’s door, I see the BR-101 and the road to Nísia Floresta.

 

There’s a village there

Where a good wind blows

On the balcony, those who rest

Sees the horizon lying on the ground

 

(Village by Tribalistas)

 

 

 

A small forest in the residence of Fátima Freire, a secret garden in the Nísia Floresta Forest

 

 

Caipira chicken that we brought for lunch with Fá

 

 

 

 

 

Sicilano Lemon Cake, Aunt Elza’s cuddle and the Holy Pudding

 

 

 

 

 

 

Fátima Freire’s house

 

 

 

Sarau at Fátima Freire’s house, celebrating Amilton Freire’s birthday

Meeting with cordelists Filipe, Cláudia Borges and Thalysson at Fátima Freire’s house

 

Cordelist Filipe

Mr. Manoel, who makes grafts and resells them on the farm

 

 

Galinha Caipira Panela de Barro Restaurant

 

 

 

 

 

Casa de Taipa [6]Casa De Taipa – Tapiocaria (@casadetaipatapiocaria)

[6]The term “Casa de Taipa” refers to the houses in the Brazilian backlands that were built from a foundation of wood mixed with mud.

 

 

Restaurant at Arituba Lagoon

 

 

Camurupim and Tabatinga Beach (RN – Brasil)

 

 

THE BEACH WE FREQUENT. Tabatinga, view from the former Flutuante do Mar restaurant

 

 

Our flower Damiana from Tabatinga Beach

 

 

 

Dindin[7] of R$ 1,00 (1 Real) with several flavours of Grandma Lurdinha, Danilo delivers it  by bike

[7] Ice cream inside a cylindrical shaped plastic.

 

 

 

Between bites of food I sighed when I tried Dani Brito’s dishes

 

 

The starters

 

 

 

 

 

The drinks are great and the view is priceless. The coconut dessert is sigh-worthy.

 

 

 

 

Restaurant Nakasa of chef Dani Britto. tripadvisor

NaKasa.cozinhadomar (@nakasa.cozinhadomartripadvisor

 

  

 

I switched the lyrics of Gilberto Gil’s song to Chef Dani Britto @chefdanibritto. I cooked some rice in the oven and gave her a small lunchbox, she approved and I had a good feadback (remember)

 

 

 

 

 

Fish serra and fish cioba, the crab was on promotion 3 for R$ 15.00 Reais

 

Famous “aratu” sauce, a crab found on the rocks that only local fishermen can catch.

 

 

 

 

Mister Borges and son

 

 

Restaurant @pimentacomsal of dona Lourdes, there you can dance the traditional forró pé de serra

 

 

 

Fish a la Tabatinga from “Pimenta com Sal” for R$ 70,00 tripadvisor

 

Non-alcoholic CAIPIFRUTA of CAJU from Zeh Cozinha. CAJU Juice (JÁ CAIU foi mimo and a word pun by Mr. Borges) from Pimenta com Sal

 

 

 

 

Zeh Cozinha Restaurant, Midway Mall tripadvisor

 

 

Drink in the Camarões Potiguar Restaurant @camaroesnataltripadvisor

Camarões Potiguar Restaurant (camaroes.com.br) • (@camaroesnatal) • Instagram

 

Pamonha (corn paste) in the coconut bowl and fruta-pão cake from Casa da Tapioca tripadvisor

 

 

 

The bowl full of pamonha is sold by order at Casa da Tapioca: +55 84. 8121-0718

 

 

 

 

 

Price list at CASA DA TAPIOCA @casadatapioca_rn

 

 

 

Homemade Tapioca and Beiju, dubbed by Fá as pecado manero (I called it “sweet sin” (literal translation), a novel from Globo), SOLD IN Nísia Floresta, RN

 

 

 

 

Barões do Café, tapioca and salty meat

 

 

We became fans of the Portuguese lady Panu from the REAL 14

 

 

the Bom Pra Dedel Creperia, edge with coalho cheese

 

 

 

Backyard or yard, Lourdinha? in the BRAZILIAN house on Rua Praia de Barreta, RN

 

 

 

Malembá Beach, South Coast of RN / Brazil

 

Mr. Frahm’s apartament A21/A22 (tabatingabeachresort.com.br)

 

Rua Monsenhor Antonio Barros, Nísia Floresta – RN / Brazil

 

Restaurante da Zefinha

 

Turtle Beach, South Coast of RN / Brazil

 

 

 

Dolphins Bay, municipality of Nísia Floresta, Rio Grande do Norte, Brazil

Dolphins Bay, which I call Poeta Nísia Floresta Bay

 

 

 

The dear decorator and florist Eliza Silva and her “beautiful” arrangement after a wedding ceremony. Contact: 84.98805.9051 / 084.99978.2824 @eliza_decoracoes

 

 

 

 

Dolphin Bay, between the cliffs and the Tartarugas beach. For me it is the BAÍA DA POETA (region of the poet Nísia Floresta)

 

Fighting for a rainbow girl moment. Photo with Jarian and Aldair on the turtle eggs

 

 

 

Who is more talkative Aldair, Maroca or Joaquim?

 

 

 

Coloured signs indicate important places

 

 

Our popsicle stick from Lu Noronha’s “marlindo” sea

Seller of miniature boats

 

 

DINDIN GOURMET at the Pirangi Fair, creamy made with milk and condensed milk, at the Pirangi craft market, we repeated the gourmet dindin

 

 

 

Craftswomen in Pirangi, RN.

 

Craftswomen in Natal city, RN. Potiguarte. Shopping Artesanato Potiguar (@shopartpotiguar) Instagram

Praia Shopping  in Natal city, RN.

 

Principles of recycling in Gláucia’s work

 

Atelier of Gláucia “Gentileza” (nick name), Tabatinga Beach Rio Grande do Norte, Brazil.

GENTILEZA

NÃO É

CARO E

VALE

TANTO.

SER gENTIL

É SER

RICO DE

VERDADE.” (by Brulio Bessa)

 

 

 

Atelier of Gláucia “Gentileza”, RN.

 

 

The Potiguar version “GALINHA PINTADINHA”. Our chicken’s nickname is Coco Chanel

 

 

Employee of the Localiza, in Natal, RN

 

 

The market sisters preparing vegetables for the Saturday market, Thaíse’s aunts, who is married to Uncle Meco.

 

 

Stalls being set up on Friday because Saturday is the official day of the São José de Mipibu market

Feira de São José de Mipibu, RN

 

 

Mipibu Market and Barreta Hypermarket

 

We only go to Ana Bolena’s house to taste and approve the best munguzá[8].

[8] Traditional dishes made of corn, milk and sugar.

 

Happiness lives next to aunt ‘Ana Bolena’ (nick name), on Barreta beach when she makes Mugunzá for us.

 

 

 

Coalho cheese from Jucurutu and plantain, a typical Potiguar food

 

 

Potiguar art at the Convention Center of Natal, Rio Grande do Norte and at the Artcrafts Mall. To the friend “Zé Cutura” who says “baxô cutura”, the yard is set up.

 

 

 

 

 

 

 

Finally, we found a CAETÉ, at the Convention Centre Exhibition, in Natal-RN / Brazil

 

 

 

Cerâmica Leão do Norte (ceramicaleaodonorte.blogspot.com)

I bought our first book about Nísia, on the Internet, a second-hand book, discarded by the IFB Library. Many books are available on various platforms.

Instagram (@recellynoronha)

“The book on the table” 🙂

 

 

 


PORTUGUESE VERSION

Explore the literary criticism of the Bloggers on the web about Nísia Floresta

 

Most recent published books. None in the museum. I found a good place to start researching.

 

  • Weblog: collection of articles and books at www. when will new editions be released? include biographies, novels, memoirs and more.
  • Who published some text about Nísia in October: Among titles are articles in the magazine Piauí.
  • List new book publications: Nísia Floresta has just celebrated her 211th birthday. This prompted us to ask: What was Nísia Floresta’s best book?
  • Watch the videos on youtube:  Featuring conversations with leading researchers in the literary world, Constância’s video link helps you delve deeper into your favourite books.

 

Your guide to researching many writers is in my weblog Alecrim Films.

 

If you want to watch cinebiographies, semi-biographies or documentaries, I can help you find your next film, just go to the plug1 link. Link: Here are 2000 titles to get you started.

 

 

 


SUGGESTED MOVIES FOR YOU TO WATCH

 

Here I’m sugesting movies about women.

 

  1. O SUSSURO DO CORAÇÃO – Whisper of the Heart (1995) *é protagonizado por uma menina que acredita na sua própria força. Shizuku Tsukishima é uma garota que aos 14 anos decide que quer ser escritora. [NÍSIA FLORESTA JAPONESA]. IMDb, wiki, Google
  2. SEM MAQUIAGEM – (2021) *PERITAS CRIMINAIS, em BSB/DFagenciabrasilia, IMDb, wiki, Globo News, Google
  3. MEMÓRIAS FEMINISTAS DA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA – POEIRA E BATON NO PLANALTO CENTRAL – 50 MULHERES NA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA (2019) *Diretora Tânia Fontenele
  4. MULHERES ILUMINANDO O MUNDO (2021) *Série da cineasta Gisela Arantes. Fonte: artecultumiharuyoutube

 

[IMAGEM]

 

MULHERES ILUMINANDO O MUNDO (2021) *Série da cineasta Gisela Arantes. Source:  artecultumiharuyoutube

 

Mulheres Iluminando o Mundo: Filme sobre empoderamento das mulheres estreia em outubro | ARTECULT.COM

 

 

“If we want to think about a fair and inclusive society, we cannot give up on women’s capacity to generate collective goods. So, how rich will it be to have women protagonists in environments of power and decision-making? In all fields of society, their participation presents a constructive differential of hope and capacity for reconstruction!” Gisela Arantes

 

 

[1]The expression “strong hand” is an adaption of the literal translation of the brazilian popular expression “mão cheia”. The expression refers to the quality and competence of someone.

[2]Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. The Brazilian Institute of Geography and Statistics is the most important public body for statistical and demographic research.

[3] The term “carapuceiro” in the portuguese language refers to an individual who wears a hat in the shape of a cap.

[4]The term “xodó” refers to the portuguese colloquial and regional understanding of “caring”.

[5]  The term “noda” refers to the portuguese colloquial and regional understanding marks on the skin or on objects (shirts, trousers) caused by direct contact with a liquid expelled by the cashew.

[6] The term “Casa de Taipa” refers to the houses in the Brazilian backlands that were built from a foundation of wood mixed with mud.

[7]Ice cream inside a cylindrical shaped plastic.

[8]Traditional dishes made of corn, milk and sugar.


for nísia “Forest”, from regina Noronha

REGINA NORONHA or RN
Writer – Editor
Brasília, Federal District, Brazil

🎬


 

Explorar a crítica literária dos Blogueiros na web sobre Nísia Floresta.

  • Livros publicados mais recentes. Não tem no museu. Achei um bom lugar para começar a pesquisar.
  • blog: coleção de artigos e livros no sítio www.ALECRIMFILMS.com.br quando serão lançados novas edições?  incluir biografias, romances, memórias e muito mais.
  • blog: coleção de artigos e livros no sítio www. quando serão lançados novas edições?  incluir biografias, romances, memórias e muito mais.
  • blog: coleção de artigos e livros no sítio www. quando serão lançados novas edições?  incluir biografias, romances, memórias e muito mais.
  • Quem publicou algum texto sobre Nísia em outubro: Entre títulos estão artigos da revista Piauí.
  • Listar novas publicações dos livros: Nísia Floresta acaba de fazer 211 anos. Isso nos fez questionar: Qual foi o melhor livro de Nísia Floresta?
  • Assista aos vídeos no youtube:  Apresentando conversas com pesquisadores importantes  do mundo literário, link com vídeo de Constança  ajuda a se aprofundar em seus livros favoritos.
  • Seu guia para pesquisa de muitos escritores em meu weblog Alecrim Films
  • Caso queira assistir cinebiografias, semi-biografias ou documentários, posso ajudar a encontrar seu próximo filme, basta acessar o link [plug1] BASEADO EM HISTÓRIA REAL.
  • Link: Aqui estão 2000 títulos para você começar .
  • Filmes sobre escritores: (dizer o nome dos escritores). link
  • Prefere filme de Guerra? Procure em WWI e WWII e muito mais.
  • Conheça seus diretores e artistas favoritos com “escritores, diretores, cineastas”. 
  • Filmes que abordam a medicina/pacientes e outros temas oportunos. 
  • Filmes que mostra as vidas de vários artistas como cantores Zé Di Camargo, , Oscar Wilde e outros. 
  • Assista sobre escritores, autores: Confira a lista de trinta link .

Exemplo de edição, similar post do Times.

NOME DO LIVRO (Nome da Editora, 238 pp., R$ 16,95) . Adicionar comentários com a descrição do livro.
NOME DO LIVRO EM LETRA DE FORMA de NÍSIA FLORESTA (Weblog., data)

Citar link e valores dos livros. Adicionar

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